Aos sagitarianos - pés na terra e olhos no céu.

Caros sagitarianos!Se os antigos babilônios estavam certos, então vocês seriam um dos representante daqueles centauros que resistiram a passagem do tempo . Há anos atrás li um pequeno artigo de um escritor francês, infelizmente o nome do autor perdeu-se no labirinto da minha memória, mas era um elogio a esse animal fantástico, surgido da imaginação humana e que representaria os sagitarianos, é lógico, isso, se existir uma lógica acima da humana; no que acredito, afinal, nossa lógica é tantas vezes insuficiente para ler o mundo. Enfim, ele os comparava com a força e a astúcia dos impressionantes jogadores de “rugby “; aos que chamava de centauros modernos. Bom num passado mítico, esses seres fantásticos eram exuberantes em força e energia, viviam num movimento voraz de abarcar o mundo com seus membros inferiores fortes e rijos, tudo na intenção de superar o peso da existência terrena e ao mesmo de anular a passagem do tempo, já que Quíron, o mais sábio dentre todos, era também imortal. E, ao mesmo tempo, esses centauros não se esqueciam de admirar o céu, com suas “sagittas” (setas em latim) símbolo do longo alcance, ambicionavam o que todo ser humano ambicionava, a elevação e a conquista de valores mais refinados para uma existência plena. Enfim, ao aproximarem-se mais de um ciclo de renovação pessoal, eu espero encontrá-los – meus centauros – com os membros tão fortes e firmes como àqueles dos gregos. Não importa para quem, ou para o quê estejam apontando as suas “saggite”, desde que vocês os acertem. Aí vai um grande abraço, tão rápido quanto a seta de um sagitário, caloroso para aquecer essa fria manhã cinzenta paulistana. Carlos Magni.

Carlos Magni
Enviado por Carlos Magni em 04/12/2006
Reeditado em 06/12/2006
Código do texto: T309254