ADMINISTRAÇÃO TUPINIQUIM - 100 COMENTÁRIOS

Para inicio de conversa, torço pelo Corinthians!

Afinal, fundado em mil novecentos e dez – são cem anos de historia – e é natural que o clube tenha uma faina de torcedores espalhados por todo o país, ainda que a maior parte no Estado de São Paulo, mais precisamente, na lendária São Paulo de Piratininga.

... – mas, como se sabe, o Corinthians nunca teve um estádio próprio e, nessas condições se utilizava do Estádio do Município de São Paulo de Piratininga, e não do Estádio Municipal de São Paolo de Piratininga – todos os estádios públicos são municipais.

Contrariar não é da minha índole, gosto de futebol, ainda que como outrem não seja fanático; fui aos estádios quando criança, adolescente e, por algumas vezes, já adulto.

Parei...

Parei de comparecer aos jogos de futebol quando a sanha violenta dos seres humanos corruptos da cabeça aos pés, simplesmente, vestiu a capa da violência.

Pois bem!

Um dos cem bilhões de neurônios que tenho no cérebro, formaliza uma pergunta que não cala; por que o Governo libera uma fabula para a construção do Itaquerão ou qualquer outro nome que se venha a adotar?

Por que o povo deve pagar pela conta?

Por que não investir em algo de mais proveitoso em prol do bem comum?

Protegido pelos Diplomas Legais, os clubes de futebol, ao se tornar empresas, passaram a perceber somas astronômicas a título de patrocínio, mas...

O que fazem do dinheiro?

Será que serve, apenas, para o enriquecimento ilícito e vergonhoso de seus dirigentes?

O Corinthians inclusive...

Para exemplificar, a saúde é um caos – falta de médicos, escassez de remédios, hospitais são sucateados, equipamentos não funcionam porque estão imprestáveis, e, nada se faz.

Ó Karl Marx! – posso tomar por empréstimo uma de suas alocuções e amoldar ao meu bel prazer?

[A religião é o ópio do povo!].

Digo eu, Karl Marx:... – o futebol é o ópio do povo! Obrigado por concordar...

Disto se sabe, mas o futebol não cura cânceres, o futebol não faz vasectomias, não trata males de alzheimer, não asfalta ruas, não constrói habitações; não... – não... – não...

Não se vai tanto tempo, o Brasil, impulsionado pelas exigências esdrúxulas do Fundo Monetário Internacional, viveu a febre das privatizações desordenadas onde se comprava uma empresa com a utilização de papeis podres, e, o que se vê senão a participação, de novo, de algo irrelevante.

Neófito; eu?

Defendo – o governo não deve possuir uma Fabrica Nacional de Motores, uma Industria de Fertilizantes, uma Mineradora, mas defendo; deveria possuir umas Telecomunicações Brasileiras, e, assim, controlar o setor de comunicação representado pela telefonia que, simplesmente e sem exceção, nas mãos das diversas empresas do setor é qualquer coisa – mas coisa não é nada – é um caos porque é uma casa de prostitutas governada por cafetões.

Viveram-se dias em que as noticias demandavam dias para cobrir o espaço compreendido entre o norte e o sul de uma terra chamada Brasil.

Vive-se, hoje, a maravilha das transmissões simultâneas com integração total, inclusive, dos diversos continentes, quiçá do planeta.

Hay de vivirse a los tiempos de la obscuridad porque las monedas debén entrar, pero salir jamás. La relación receita/despesa no debe contemplar a la tarea del investimento, no entretanto, donde fica el desarrollo?

No campo onde germinam as gramíneas da comunicação, o Brasil se torna dia-a-dia improdutivo, sujeito aos apagões da comunicação pela falta de investimentos no setor, a internet sofre de uma enfermidade curável se atentar-se para o problema, mas passível de adentrar as dependências de uma Unidade de Terapia Intensiva – UTI com a falência múltipla dos órgãos e, aí, qualquer medida será tarde demais, de que valerá se ministrar antídotos eficazes.

Quando isso vier a acontecer o que farão os Josés Sarneys, os Fernandos Colllors de Mello, os Luizes Inacios Lula da Silva?

Injetarão recursos e retomarão o controle do setor? Possivelmente... – é a cara do Brasil!

Quanto ao Corinthians e seu estádio advoga-se; é um desperdício... – o valor poderia ser aplicado em algo de maior aplicabilidade.

YOSEPH YOMSHYSHY
Enviado por YOSEPH YOMSHYSHY em 06/08/2011
Reeditado em 06/08/2011
Código do texto: T3143509