PADRE NÃO CASA NOIVA,
POR ESTAR SEM CALCINHA E DEPILADA
POR ESTAR SEM CALCINHA E DEPILADA
Sem querer, volto no tempo e escuto a minha avó dizendo: "- Esse mundo está perdido; o que é que eu ainda não vi e morrerei sem ver?" Hoje, minha vó, eu já posso te dar mais uma resposta: a senhora não viu e morreu sem ver o escândalo acontecido, ontem, na Paróquia Sagrada Família, no bairro do Vergel, na periferia de Maceió, Alagoas, onde o padre Jonas Mourinho, 68 anos, responsável pela referida paróquia surpreendeu os 230 convidados de uma celebração de casamento religioso ao cancelar o evento devido à ausência de vestimenta íntima da noiva.
Vocês podem estar se perguntando: como é que ele percebeu que ela estava sem a calcinha? Bem... ele desconfiou no exato momento em que a noiva, após sua chegada no altar, se colocou de frente para o noivo; foi quando ele percebeu que o decote da moça permitia ver o "derrière" absolutamente desnudo. Certamente, após verificar que se poderia navegar despreocupadamente pelo "rego da noiva", destituído de qualquer proteção ou obstáculos, o padre concluiu que ela - provavelmente - estava nua.
A fim de confirmar as suas suspeitas, ele solicitou que a noiva acompanhasse uma ministra da eucaristia até a sala de sacristia para averiguação. A ministra retorna e eu imagino que tenha acontecido o seguinte diálogo:
- E então, ministra, ela está mesmo sem a calcinha?
-Sim, senhor padre! E tem muito mais!
- Tem mais o que, minha Virgem Maria? - pergunta o padre, desesperado.
- Padre - diz a ministra, encabulada - O senhor não pode casá-la!
-Por que não?
- Porque ela é uma criança!
- Como assim? - pergunta o padre, curioso.
- Padre, ela não tem um só fio de cabelo na região púbica! Tá com a perereca lisinha da Silva! - e a ministra leva a mão para segurar o queixo que está cai-não-cai.
Com base nas evidências relatadas, o padre tomou a seguinte decisão: "- Eu não caso!" Depois de comunicar aos pais dos nubentes a decisão, o padre Jonas foi até ao altar avisar aos convidados que o casamento não seria realizado, pois a noiva “não estava respeitando o altar sagrado”.
Seria cômico, se não fosse trágico!
Sei que a igreja precisa dar as mãos para a evolução dos tempos, mas, sei também que nós precisamos não soltar as mãos de alguns dogmas e tradições da igreja.
Há um limite para censurar! Há um limite para ousar! Perdoe-me, cara noiva, não sou contra a existência das fantasias sexuais, até porque todos nós as temos, em menor ou maior proporção; mas, a sua fantasia sexual bem que poderia ter tido o seu início após a celebração do seu casamento e - preferencialmente - entre quatro paredes.
Vou um pouco mais longe: se você queria retirar alguma vestimenta - a exemplo de Moisés - retirasse a sandália dos seus pés... Até porque, o terreno que você estava pisando é SAGRADO!
E agora, com ou sem a sua licença, curvo-me em reverência à decisão tomada pelo Padre Jonas Mourinho.
Alexandre Brito - 19/08/2011
(*) Imagem: Google