Poesias à parte

Sou poetisa, e tudo a minha volta reflete o que sinto, e sinto tudo que acontece.

Tomando por base nisso acabo às vezes entendendo um pouco mais de sentimentos, não que eu os conheça profundamente. Mas chateia-me quem os ignora ou fazem descaso.

Vejo pessoas que não se decidem se comem arroz ou macarrão, gritando aos quatro ventos que amam com a alma. Vejo muita gente com um amor sincero, e por simplesmente não saber do que se trata, acaba por perdê-lo.

Mas será então que o amor não é aquilo que escrevo, descrevo em meus poemas?

Sim e não!

Sim. Porque somos seres humanos, possuímos sentimentos, bons e ruins. E amor é sentimento. Logo é tudo que é sentimento é usado na poesia.

Não. Porque amor acontece no cérebro. Um conjunto de reações químicas que nos proporciona todas as sensações que temos e sentimos quando amamos.

E justamente por ocorrer no cérebro, órgão responsável por processar milhões de informações e comandos nervosos por segundos; muitos confundem paixão, que pode durar de dois dias até dois anos, com o amor.

Algo que é construído todos os dias, como se fosse um aprendizado, uma escola.

Ninguém simplesmente ama e pronto! Você aprende a amar aos poucos.

Obviamente que se requer certa dedicação. Quem acha que estar simplesmente junto basta, está enganado.

Mas para falar a verdade, muita gente por ai ama e nem sabe. E uma grande maioria tem medo de amar. Porque quando se abre para o amor, alguns momentos ruins vão acontecer sim.

Pois se com nossos pais, que somos células filhas, a convivência não é um mar de rosas. Imagine então com uma pessoa que é diferente de você?

Porque por mais que haja pontos em comum, ainda assim é alguém diferente de você. Uma pessoa com manias e defeitos.

E é justamente nesse ponto que amamos. Quando toleramos os defeitos e conseguimos rir das manias. Aí sim, você vai ver que aquela pessoa que às vezes te faz raiva é a mesma que faz bem apenas com um sorriso.

Aposto que tem um monte de gente que leu isso e pensou: então eu amo meu amigo?

Não se esqueça que ainda existem outros fatores, como química, compatibilidade de pele, mas isso é outro assunto!

Por isso hoje, coloquei minha poesia a parte para falar daquilo sobre o que escrevo sempre. Só que da forma como realmente é.

Seu eu amo? Não sei... Escrevo o que sinto. Não faço confusão. Apenas reflito o que sinto, seja alegria, saudade ou dor. Alguns ao lerem meus poemas dirão que eu amo... E concordo, vou além, estou no caminho para o amor. Pelo menos minha parte eu faço.

Na poesia é tudo muito belo, mas também muito subjetivo. Então alguns têm a ideia de “mundo perfeito”.

Bem, para mim não é assim. Vivo com o coração, mas nem por isso deixo de agir com sensatez e dizer o que realmente acontece.

Posso até perder um amor; mas não será por não dizê-lo.

Meu conselho de poetisa: Não tenha medo do amor. Amar é aprender, e aprender é evoluir.

Acho que todos querem evoluir!

By: Érica Nazareth Rosa

Érica Rosa
Enviado por Érica Rosa em 22/08/2011
Reeditado em 09/03/2013
Código do texto: T3176347
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