“DAS MÃE É O CÉU”

Amanhã comemoramos mais um Dia das Mães.

Os filhos já iniciam a louca corrida para a compra de um presente, de uma lembrança que caiba no seu bolso, que não seja muito dispendiosa.

Enfim, cada um dá aquilo que pode, mas bem que poderia ser diferente.

Dia das Mães é todo dia (eta frase batida!) Mas fazer o que se isso é a mais pura das verdades?

Mãe é o ser mais sublime que existe em toda a face da terra, mas alguns filhos só compreendem isso tarde demais, quando ela já partiu e nada mais se pode fazer.

Portanto, você que tem sua mãe aí, do seu lado, dedique alguns minutos que seja, do seu dia, a essa pessoa tão especial, tão frágil, tão forte, tão corajosa, tão emotiva, tão batalhadora...essa pessoa que reúne em si todos os bons adjetivos do mundo.

O tempo passa muito depressa e se você não se dedicar, um pouco que seja, a essa mulher que o trouxe à vida, que o amamentou, que o acalentou, que o agasalhou nas frias noites de inverno, que dividiu o pão e te ensinou os primeiros e trôpegos passos...ah, amigo...o tempo é tão curto, que você pode olhar do lado e ela já não mais aí estará.

Estes dias vimos estarrecidos nos noticiários da TV aquela jovem se desfazer de seu filho, como um simples embrulho de coisa suja e velha, colocando-o numa caçamba da rua.

Pobrezinho inocente!

Mas uma alma boa, guiada pelas mãos de Deus, com toda certeza, encontrando-o, conseguiu tirá-lo de lá.

Pobre mãe!

Talvez, quando o tempo passar e suas forças minarem, quando sozinha implorar um braço para a amparar, para a guiar, se recordará com toda certeza, daquela frágil criaturinha abandonada como um traste velho...um anjo da rua que hoje poderia ser seu amparo e arrimo.

Mas falo das mães...

Das mães que amamentam, que acolhem, que aceitam, que repartem, que auxiliam, que protegem, que amparam...

Falo das mães que educam, que ensina o trabalho para enfrentar a vida, que sofrem com o sofrimento do filho e sorriem quando eles estão felizes.

Mãe, mulher, verdadeira, pura, audaz, forte e nós, apenas um filho, cheio de falhas, que provavelmente muito a tenha feito chorar e sofrer... um fraco, carente, sempre desejosos de seus abraços fortes, quase sem forças!

Mãe, que saudade de você que partiu!

Dia 22 de agosto: Dia do Escritor Louveirense.

Ademir Tasso
Enviado por Ademir Tasso em 06/09/2011
Código do texto: T3204693
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