“SENHOR... DAÍ-NOS A PAZ”
Quando tem início a novena para Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do Brasil, neste ano de 2011, eu, pecador, me ajoelho contrito e minha boca, vazia de ofensas, profere em surdina uma prece ao Todo Poderoso.
E eu, venho aqui, hoje, Senhor, pedir, não para mim, que sou pecador, mas por todos do nosso Brasil, que anseiam por justiça, por paz e por amor.
Peço pelos pequeninos, para que nunca seus olhos ingênuos e puros possam contemplar as mazelas da guerra, do troar ensurdecedor dos canhões e da inevitável derrocada das cidades.
Peço pelas mulheres, que em sua santa missão de dar filhos ao mundo, não os abandonem nas ruas e cestos de lixo, para que pereçam tão logo tenham nascido ou até mesmo antes de nascer.
Peço pelos homens que detém o poder, para que sejam justos em suas decisões e sábios em sua justiça. Para que nunca os menores sofram para a grandeza dos maiores. Para que o pobre jamais fique mais pobre em detrimento de que outrem possa ficar mais rico.
Peço pelos poderosos, para que pensem em fazer uso dos aviões de bombardeio, não para o lançamento de bombas, mas sim para chuvas de rosas.
Peço pelos jovens, ávidos em viver, afoitos pelo poder da juventude, imberbes ainda, fazendo do veículo nas mãos um bar e dirigindo entorpecidos pelo vicio, mas que matam, que destroem, que esquartejam famílias, que forjam deficientes.
Peço pelos professores, para que ainda considerem o magistério um apostolado e que repensem que todo apostolado requer renúncia, requer forças, requer amor e paciência, pois que trabalham com jovens imaturos e irrequietos, que na maioria das vezes ofendem, agridem e ferem.
Peço por esses mesmos jovens, para que se dispam de tanta maldade e mergulhem nas águas de um Jordão, batizando-se novamente, para que o Espírito de Deus venha ungi-los.
Assim, eis-me aqui, Senhor, pecador, sem coragem de levantar os olhos, pois que não mereço sequer Olhá-lo, mas que trago, nas mãos que tremem, o coração arrependido por tê-lo vilipendiado, despido e açoitado, por ter ajudado a colocar em Seus ombros o lenho e por fim, por ter carregado os cravos que o pregaram na cruz.
Perdoai, meu Senhor, a mim e a todos, que em contrição, rogam por um País unido, justo, coberto de paz e por um mundo de irmãos, onde todos se dêem as mãos e cantem uníssonos para a paz universal.
Assim seja, Senhor!
Amém!
Dia 22 de agosto: Dia do Escritor Louveirense.