PAGANDO TRIBUTOS ...


                                                                   Uma viagem à terra dos  sonhos impossíveis.


Era o ano 2030 já havia transcorrido doze anos após o malfadado primeiro ciclo do governo da estrela solitária. Presidente ou Presidenta ela fora a única mulher a governar o país.

Nós que já não acreditávamos mais em nenhum político profissional chegamos à conclusão que nem tudo está perdido no país da corrupção, pois diz um axioma popular “a necessidade faz o sapo pular” e demonstrando que os governantes sabem se adaptar às novas demandas populares houveram por bem negociar um novo pacto federativo onde foi possível desenvolver um plano de reformas política, fiscal, tributária e das leis que regem o código de execuções penais, sem desrespeitar as leis, significava agora, “ir para o xilindró”, havia novo rigor no cumprimento das penas impostas àqueles que foram julgados, ir para a cadeia agora no Brasil tinha o significado de pagar na cadeia sua pena sem nenhum favorecimento... Era fato normal, mesmo que fossem os figurões da república.

O melhor exemplo das possibilidades tornadas reais era o novo pacto entre os estados onde todos tinham direito ao desenvolvimento ainda que estivessem na região norte ou nordeste o novo entendimento passou a contemplar uma melhor distribuição de renda para os povos e melhor distribuição da riqueza do chamado pré-sal (petróleo da região costeira do Brasil)

Quando a discussão ainda tinha ares de um imbróglio como uma cabeça de medusa devido a pouca visão dos governadores sobre a questão dos direitos, da distribuição das riquezas do pré-sal onde estão situadas as principais fontes do petróleo e somente se preocupavam com suas regiões e não por acaso, ficavam bem no entorno do local onde se prendia o cordão umbilical. Um quase levante popular para a discussão trouxe nova ordem ás milhares de leis de todas as ordens, enfim o país pode crescer sem sustos ou sobressaltos à democracia...

Ei, acordem cambada!!!
Tá na hora de seguirmos temos que enfrentar este sol inclemente a cozinhar nossos miolos por estes caminhos de São Tiago.
Precisamos pagar as promessas...


 
CLAUDIONOR PINHEIRO
Enviado por CLAUDIONOR PINHEIRO em 25/10/2011
Reeditado em 23/01/2012
Código do texto: T3296482