Saída em Belo Horizonte para curtir a noite no Bar Assacabrasa

Saímos em grupo do hotel, caminhando até o barzinho, chegamos e já chamamos atenção pelo tamanho do grupo, éramos 10 pessoas. Juntamos duas mesas, não foi suficiente, mais uma mesa e nos acomodamos por inteiro. A garçonete trouxe o cardápio. Escolhemos o que comer. Cada um com vontade de saciar sua fome, depois de um dia subindo e descendo as ladeiras de Ouro Preto e Mariana.

Enquanto não vinha o pedido, tentávamos conversar, ouvir música, jogar conversa fora. Mesmo com as mesas juntas o grupo continuava dividido. As conversas eram isoladas e nada do pedido chegar. Entre tábuas de carne e queijo sendo preparadas, atum grelhado, pães de queijo e outras iguarias, esperávamos pacientemente pelo pedido.

No meu silêncio, imaginava o que essa mágica cidade preparava para o fim de noite. Uma hora depois os pedidos começaram a chegar. Imaginei que haviam saído para pescar o Atum na Lagoa da Pampulha pela demora para preparar o prato. Foi o último prato a chegar.

Entre garfadas e degustação, o silêncio se instaurou. O atum tava uma delícia. O grupo da ponta da mesa pediu comida demais, se empolgaram.

Lá pela meia noite, pedimos a conta e quando a garçonete traz a conta, percebemos que ela colocou numa nota só. E aí, meu amigo, entre olhares, percebemos que alguns não gostaram. Começou então a divisão do que cada um havia consumido. As canetas começaram a sair das bolsas do pessoal. Entre cálculos matemáticos e risadas, procuramos dividir o que pertencia a cada um. Eu e Lucinalda fizemos muito rápido nossa conta, pois havíamos olhado o preço do que pedimos. Mas a galera restante não chegava a um acordo. Soma, diminui, multiplica e assim a madrugada ia chegando. Maria José não queria pegar o dinheiro e eu no meu silêncio ria por dentro...observava a confusão. Lá pelas tantas, entre somas e dúvidas começaram a juntar os trocados , as moedas e pagaram todos os seus valores.

Mas a divisão de contas prosseguiu pelo táxi, onde todos tiveram que dividir para voltar pro hotel. No táxi em que fui, pra não passar o mesmo vexame, paguei a corrida, pra não ter que contar as moedas e alcançar minha amiga, que saiu em disparada em direção ao hotel, não suportando mais dividir o dindin a vista de todos.

Alessandro Mello
Enviado por Alessandro Mello em 29/10/2011
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