UM MAIS SEIS OU, SEIS MAIS UM*       

    Sete bilhões de seres pensantes, é sem dúvida nenhuma uma quantia fantástica, mas um bilhão é mais ainda, por sabermos que é a quantidade dos que passam fome no planeta.  Quase 15%, é muito alto e, se levarmos em consideração o desenvolvimento tecnológico que o homem se encontra atualmente:alto demais. Mas a pergunta é: Que culpa temos nesse cartório? Nenhuma ? Responderia o demagogo, o politico e o magnata. Mas, todos tem algo em comum, e a isso chamamos: “Omissão, pouco caso, desumanização , materialização”. A cada segundo alguém morre de fome, ou por falta de medico e medicamento nas portas dos hospitais, ou nas mãos de traficantes, ou consumindo drogas como alimento; bebidas, como exemplo. Um bilhão de pessoas, cuja única culpa, sem considerar o lado espiritual, foi ter nascido em berço desprovido de bens; nome dado aos miseráveis espalhados pelos diversos países e, em todos os cantos da terra. Esses miseráveis, que são fonte de exploração e enriquecimento dos mais fortes e abastados, não fossem os credos religiosos e os exemplos de humildade de homens especiais, iluminados e desprendidos dos valores materiais, citando apenas: Buda e Jesus. Que dividiram o planeta terra em dois lados: Oriental e Ocidental , não teríamos um bilhão de miseráveis, mas seis bilhões, o que é uma probabilidade real em face a corrupção, as falsas politicas e as guerras por territórios e ambições pessoais. Aproxima-se inexoravelmente o dia em que o homem não terá espaço para produzir o que comer. Não terá agua potável e muito menos um oxigênio respirável. Sua luta pela sobrevivência acabará fatalmente por tragá-lo, no redemoinho da cegueira vaidosa. Vaidade, que sempre vedou seus olhos para o próprio futuro. Um prejuízo mortal à sua sociedade imoral, gananciosa e lamentavelmente: autodestrutiva.  Que Deus se apiede de nossas almas e, se tivermos aprendido as lições, nos conceda nova oportunidade de podermos nos tornar trilhões de seres a conviver com igualdade em outros planetas, ou aqui mesmo, numa terra revigorada e paradisíaca . Mas, por enquanto nos resta: Rezar e tentar fazer a nossa parte, por menor e mais insignificante que pareça.             
Gildo G Oliveira
Enviado por Gildo G Oliveira em 04/11/2011
Código do texto: T3317671
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