Eterno ciclo da vida

Quantas vezes já acordaste suado, pensando que escolhas não conectavam com desejos, rostos não conectavam com pessoas. Muitas vezes caminhos cruzam os pés, que desapercebidos se deixam levar. Vontades presente por vezes contradizem sentimentos futuro, e nem por isso trajetórias são alteradas para satisfações de tais caprichos. Prisioneiros do presente, amantes das futilidades adquirida, nostalgia causada pela ausência do ponto de partida.

Ja sentiste a ferrugem do lado direito do cérebro, durante aqueles raros momentos que o lado esquerdo se desconecta. Como encarar aquelas sentimentalidades expressas num passado e que não mais condizem com o presente. Quantas vezes já indagastes quem é o verdadeiro impostor, será que tudo que fizestes não passa de uma farsa. Uma estória na qual as dimensões intercalam-se e as personagens do presente, sempre estaram envergonhadas pelas passadas, por melhores que tenham sido.

No dia que sentir orgulho do passado, provavelmente tarde será. Terás pago pelo aprendizado e estará sentado no meio da encruzilhada, perdido pelo caminho que seus pés traçaram. Confortávelmente sedado ao redor de todas as futilidades angariadas pelo caminho. Neste momento combaterás a dor que queimará o teu peito, e serás capaz de recordar as imagens que tanto ignorou durante o caminho. Então enterderás por fim, que sentimentos sempre cobraram por seu esquecimento. Depois de tanto neglenciar a vida, finalmente verás de maneira translúcida que os seus impasses não passavam de sinais demonstrando o seu distânciamento do caminho que deveria ter seguido.

Neste momento pensarás de maneira clara, terás coragem de mudar e tomar as rédeas da sua vida, quebrará as grades da prisão presente e seguirá o futuro que definir. Até o dia que a sua companheira nostágia voltar a bater à porta.

Diego Lapetina
Enviado por Diego Lapetina em 13/12/2011
Código do texto: T3386240
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