POR QUE OS HOMENS COÇAM O SACO?

Em minha crônica "Mexendo com o pinto", a querida e engajada Juli Lima colocou uma pergunta em seu comentário. Minha curiosidade começou a coçar e eu fiquei me indagando, assim como a Juli: por que será que os homens coçam tanto o saco? Em plena rua, dentro de lojas, nos bares alguns não tiram a mão do saco! Será que quando eles andam o saco incomoda, é apenas mania ou e para ajeitar a coisa? Será alergia ao pano da cueca? Ou será que eles gostam de mostrar que têm saco, mesmo que não façam nada com ele?

Aí eu fico pensando e pergunto às femininas leitoras do Recanto: tu já imaginaste um saco entre as pernas? Deve incomodar! Creio que, na maioria das vezes, não é coceira e sim uma ajeitadinha, pois a mulher, que não tem aquilo pendurado, não faz isso. Observe nos ônibus, por exemplo. Vais me dizer que nunca viste um homem ajeitando o dito cujo quando vai levantar? Sou de opinião que, na maioria das vezes, é para ajeitá-lo de forma mais confortável. Mas, como a região genital é uma parte do corpo rica em terminações nervosas, vez ou outra deve dar coceira mesmo. Assim, colocar a mão na região do prazer também pode ser para aliviar essas coceiras.

Porém, e sempre tem um porém, alguns homens são folgados mesmo, não se preocupam se serão notados e coçam suas partes íntimas em qualquer lugar. Será que é para mostrar que tem? Será que coçar o saco faz parte do mito da masculinidade? Todo animal macho procura demonstrar superioridade sobre os outros machos. E os humanos não fogem à regra. Com certeza, mesmo que inconscientemente, ao se sentir ameaçado, o homem disfarça com uma discreta coçadinha como a dizer: "Olha aqui eu tenho um maior. Sou mais forte".

Agora, se for coceira mesmo e um bom banho não resolver, se persistirem os sintomas, procurem um urologista!

E tem, em grande número, os coçadores de saco que transitam pela estrada política brasileira. Esses não causam dano só à saúde... Causam verdadeiros estragos ao erário público e essa praga é de difícil erradicação...

Giustina
Enviado por Giustina em 15/12/2011
Reeditado em 08/08/2014
Código do texto: T3389575
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