Mais uma vez, tudo outra vez. Natal, abrirei as caixas de papel, pode chegar senhor Noel, a árvore está montada, os piscas piscas brilham na sacada, pode entrar quando quiser, me perdoe pela chaminé, ainda não tenho.
   Todos confinados rindo com suas próprias famílias. Quem liga para a vida lá fora?
alguém sente que aqui vários olhos choram? corações pedem um abraço imploram?
   Tempo difícil, todos somos filhos do senhor, do grande criador, dos filhos ingratos, que negam um único prato, que negam um mísero pão.
   Vamos lá ainda teremos tempo de paz. Pois no futuro todos morremos, para quê vivemos? Colecionar glórias? Ou colecionar lágrimas? 

   Feliz natal.
Eduardo monteiro
Enviado por Eduardo monteiro em 24/12/2011
Código do texto: T3404084
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