Que rei sou eu

Que rei sou eu se o meu adversário é o tempo. Já bebi na fonte da dor, já saboreei a alegria do amor. Quebrei a cara, pois pensei que eu fosse um projeto de Deus! Porquê meu Deus só na velhice me mostraste que eu sou um sonho de Deus!

Andei por todos os lugares e fui capitado por vários radares das mulheres que ambicionavam um amor puro. Fiquei em êxtase quando um leitor me procurou e fez uma observação sobre um trabalho meu, pensei que havia surpreendido o leitor, pois ele não entendera sobre qual o projeto que eu falava.

Com o passar do tempo foi que pude entender que cada leitor interpreta na sua ótica. Voltei a ficar em êxtase, percebi que havia surpreendido a mim mesmo. Desisti dos mistérios.

O incrédulo São Tomé? Não! O sábio, o homem de fé viva! Sim! São Tomé o homem de fé viva nos deixou a maior lição de amor quando ele disse “só se eu ver e tocar nas chagas”. Jesus Cristo lhe aparece e disse: Tomé venha, toque nas chagas das minhas mãos, dos meus pés e na chaga do lado.

Tomé, hoje São Tomé, lhe obedece prontamente e de joelhos exclama: “Meu Senhor e meu Deus”. É na realidade a histórica e a maior oração que um homem pode rezar, pois se fosse eu seria um mar de lamentações, um muro das lamentações, ou seja eu diria “Jesus de Nazaré, meu Deus me perdoe eu pequei contra Deus. Agora meu conflito será para sempre. Não tem mais perdão para mim serei condenado, misericórdia de mim e daí por diante.

Jesus Cristo gostou tanto da oração de fé, curta e sincera que não teceu elogios. Jesus Cristo já o amava primeiro e sabia que São Tomé não necessitava de elogios. Foi a menor e a maior de todas as orações de todos os tempos. E me parece que até hoje São Tomé não foi entendido e nem resgatado. Meu Senhor e meu Deus.