Trágico mas meio cômico.

Eu caminhava distraída por uma simples rua. De repente, pessoas corriam para um mesmo local. Eu me perguntei:- Será que estão distribuindo alguma coisa de graça? Acelerei o passo. Assim que cheguei apareceu uma viatura da polícia tocando sua sirene. Em seguida mais duas chegaram. Escutei um rapaz dizer que havia um morto lá. Um guarda civil se dirigiu ao Síndico que estava na porta do prédio e lhe perguntou:- “Mas ele está morto mesmo?” – “Pela cara, sim!”, ele respondeu. “Como foi que aconteceu?” E o síndico lhe disse:- “Ele caiu do décimo primeiro andar, estava consertando a antena parabólica. Eu acho que ele escorregou do telhado e foi pro chão, na área do fundo, tá vendo ele lá?” O guarda espichou sua cabeça na direção e mal viu algo já coberto por um lençol. Mais duas viaturas chegaram fazendo aquele barulho infernal. Uma delas parou na diagonal, impedindo o trânsito na pequena rua. Logo me perguntei:- “Para que tantos carros?!” – Vários guardas isolaram a entrada do edifício até a beira da calçada. O primeiro deles ficou na porta do prédio impedindo que alguém entrasse ou saísse. Pensei:- “Isso vai demorar umas horas, até aparecer uma ambulância ou o carro do IML.” É sempre assim. Casos iguais a este acontecem aos montes numa cidade grande. Preferi ir embora.

Deyse Felix
Enviado por Deyse Felix em 27/12/2011
Reeditado em 27/12/2011
Código do texto: T3409037
Classificação de conteúdo: seguro