a nuvem

Sinto pelas mãos jovens estarem tão cedo cansadas de nada fazerem, creio que não se trata de um texto fatalista,procurarei ao máximo assim não fazê-lo.

Uma menina de 18 anos, aspirante de muitas coisas para sua vida, vive junto a isso uma dualidade de não saber o que fazer,nem o que querer, nem o que pensar.Messe exato momento, apenas "vive".Dias iguais, mesma rotina,com sede de conquistas, mas o que adianta se fica sentada no mesmo lugar?Não se permite mudar,conhecer,tentar,buscar.Pensa, sim ela pensa,mas seus pensamentos são soltos,insignificantes diante o mundo,e há medida certa de insignificância? há sim, dentro da sua cabeça, que a fazem infeliz.

Esses momentos de insegurança e conformismo estão se tornando mais e mais presentes,e aquele sorriso, aquela alegria de viver estão se desmanchando como papel na chuva...

E ela não sabe o que fazer.Vive isso calada,e torna-se egoísta, por não dividi- los com ninguem.

Maria Graziele
Enviado por Maria Graziele em 09/01/2007
Código do texto: T341555