Coração de Ouro Recompensado

Entrei no mato para tirar lenha encontrei na armadilha uma tatua prenha

Trouxe para casa contando que ia botar na panela, mas descobrimos o estado dela

Tratei do bichinho pobre coitadinha e soltei de novo no seu habitar natural

Outro dia eu tinha uma Arvore pra derrubar escutei lá no alto uma coisa chiar

Era um ninho de uma rara espécie em extinção; por que me precipitar se a derrubada pode esperar? escolhi a outra Arvore que eu poderia derrubar sem o ninho incomodar

Quando bati o machado dela caiu uma folha que me chamou a atenção

Aquela folha não Pertencia a Arvore em questão; na redondeza não tinha nenhuma

Com folha naquele padrão; abaixei para pegar a folha, vi uma rachadura no chão

A Terra era macia, comecei a cavar com a mão, alguma coisa brilhava agitou meu

Coração, no momento tive medo e vontade de gritar; senti-me agitado fui para perto

Da Arvore, e me sentei no pé dela recostado; ali cai em profundo sono me veio

Alguém em sonho; e disse:- Paulo, você e´ uma pessoa de bom coração seu mal é

A língua; você precisa ouvir mais, e falar menos; não fale do que viu, aqui isso veio

Para você, não diga nada, á ninguém; pega o que encontrou, vai para casa ajunte

Algumas roupas, coloque em um saco junto ao que encontrou; pegue sua mulher

E seu filho e sai dessa terra sem ser visto; acredite você não conseguiu nada ainda, por não Acreditar nem na voz da sabedoria, nem em você mesmo.

Pega o que encontrou , e leva ele garantirá a sua existência. Sua esposa é amiga

Por isso obediente a ti; quando sair do seu casebre não olhe para trás; ande até

Pegar a grande estrada um carro de seis rodas virá não olhe para trás ele vai parar

E os levará até o destino, e a voz ainda me disse: olhe e veja as suas aparências

Eu olhei e vi; do meu lado direito, um senhor de cabelos grisalhos, vestia uma

Túnica tão branca, que brilhava; a direta vi minha esposa; trajava-se com um vestido de seda Azul longo, cabelos bem penteados, adereços de ouro e brilhantes;

Eu vestia um terno de linho branco, e sapatos pretos lustrados. Aquele senhor

Disse ainda, tudo você terá quando chegar lá.

Ao sair da mata, leve um objeto que irá encontrar pelo caminho.

Nele coloca o seu tesouro e leva contigo. Eu acordei, e acreditei; pela primeira vez

Na minha vida; eu na verdade não acreditava em nada; o que encontrei foi uma pedra com a qual eu já havia sonhado e Não procurei por não acreditar;

O outro objeto, era um casco de tatu. Eu e minha esposa entendemos que ali onde

Estávamos não conseguiríamos nada alem do alimento do dia a dia, isso poderia conseguir em Qualquer lugar; por que não embarcar nessa aventura?

Aquela pedra realmente era um tesouro; ela se transformou em Edifício de apartamentos, uma Fazenda, e Uma Empresa exportadora de madeira de lei tais como, Mogno, Cedro, peroba. Do Campo e Marfim.

Paolo não é o único que deixa de conseguir as coisas, por esse mesmo motivo.

Tem gente que quando o sinal acena para ele, o mesmo já sai contando seus planos

Não sabem esperar. São como aquele homem que pegou um veado no laço,

Gritou para a esposa, mulher, joga a fava fora, que o veada está no laço.

A mulher jogou a fava fora, quando ele foi matar o veado, a faca pegou na corda

E cortou o veado escapou; ai não tiveram nem a fava, nem a carne.

jômuniz
Enviado por jômuniz em 09/01/2007
Reeditado em 17/01/2007
Código do texto: T341757
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