Alguém Dúvida? Eu Duvido!

 

 

Lendo a crônica de Beijamim Chagas de Omena publicada em 01 de janeiro de 2012 conforme lê-se no link http://jgnoticias.com/ler.php?ID=474, onde meu conterrâneo (e primo) desenvolveu seu texto entre interrogações, questionando sobre o porquê de o destino perseguir a mulher Amara Cristina de Soledade, vulgo Cristina Brandão, senti-me estimulado a tecer um comentário a respeito em resposta a frase final do seu texto: “Alguém duvida?”.

 

Eu duvido e já digo por qual razão.

 

Antes, porém, é preciso entender o que seja Destino. Dentre as definições de Destino, segundo o dicionário, a que mais agrada-me é: Circunstância de ser favorável ou adversa às pessoas ou coisas, esta suposta maneira de ocorrerem os fatos”. Fonte: Michaellis.

 

Sabendo disso, outra coisa que é preciso levar-se em conta é: Sob qual olhar nos debruçamos ao tratarmos este tema: Criacionista ou Evolucionista?

 

Vejamos: o Criacionista é aquele que crer haver um único DEUS SUPREMO que a TUDO (inclusive o destino) controla; e o Evolucionista, que ignora haver este DEUS e, portanto, toma o destino como um acaso, um acontecimento puro e simples, causal.

 

Criacionista, penso que DEUS faz justiça de forma tal que nossa pequinês, nossa forma miúda de agir e interpretar os fatos, nos inunda da incapacidade de traduzir os desígnios do Pai.

 

Crescemos ouvindo falar: “Aqui se faz, aqui se paga”, “Se colhe o que planta”, “A justiça divina não falha”. Todos esses ditados populares que, acredito, muito de nós já ouvimos, mostra que o destino como acaso não se justifica.

 

Shakespeare disse que “o destino é quem embaralha as cartas, mas somos nós que a jogamos”. Ou seja, numa outra forma de interpretar, Deus nos dar os caminhos, você escolhe por onde quer caminhar.

 

Portanto, como pode Cristina Brandão ser tão perseguida pelo destino, se é que é?

 

Será que não pode ser a colheita de frutos plantados? A partida perdida por uma carta mal lançada? Ou a chegada de um caminho escolhido?

 

Ser humano, sou suscetível a erros, a equivocar-se, mas não concordo com a ideia de atribuir ao destino as vitórias ou fracassos nosso de todo dia. Creio em merecimento e na Providência Divina. Sou avesso ao acaso, sorte, fado...!

 

 

 

 

Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 02/01/2012
Reeditado em 02/01/2012
Código do texto: T3418820
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