Críticas

“Crítica”, uma palavra que alguns têm medo, outros não suportam, e uma minoria nem se preocupa. Em qual grupo você se encaixa? Em alguns casos a crítica pode ser boa, é a chamada ‘ crítica construtiva’, a puxada de orelha leve acompanhada de um bom conselho. Já recebi muitas críticas construtivas, no começo dá uma medinho, mas depois você vê que realmente precisava daquilo. Mas também tem aquela crítica pesada, que é o puxão de orelha pesado seguido de um sermão, essa é de matar qualquer um e dá vontade de nem levantar da cama no dia seguinte. Agora tem aquela crítica maldosa, que vem pra te provocar, te humilhar, nesse tipo de crítica, se a pessoa tiver a cabeça fraca, for sem auto-estima, se deixa levar. Eu sinceramente nem ligo pra isso, o melhor jeito é ignorar, ou então rebater com classe e mostrar pra pessoa que te criticou que você tem educação o bastante para não descer aquele nível.

Não é fácil ignorar qualquer tipo de crítica, ainda mais quando essas nos ferem. Eu tento não ligar, mas tem umas que são impossíveis deixar passar em branco. Já me disseram que eu não tinha o direito de rebater uma crítica, já que eu sou escritora. O fato de eu ser uma (aspirante) a escritora, não significa que não tenha sentimentos. Corre sangue nas minhas veias, sou um ser humano como qualquer outro, e se uma coisa me choca ou ofende, não só a mim, mas aos meus, eu vou sim rebater só que com classe, afinal, eu não faço as coisas para agradar ninguém e sim mostrar o que eu tenho de melhor, mesmo que outros não pensem assim.

O ato de criticar já é do instinto do ser humano, seja para dar um apoio ou desanimar a pessoa, vai da índole de cada um. Eu mesma costumo dizer que tenho uma visão crítica de tudo ao meu redor, até de mim mesma, e isso está explícito nos meus textos. Só que sempre deixo claro que não quero atingir ninguém, a única coisa que eu quero é mostrar as pessoas como eu enxergo o mundo, sem desrespeitar o próximo, e na maior parte das vezes de maneira gentil.

As críticas deveriam ser assim, de uma maneira que mostrasse a intenção, mas que não diminuísse e nem humilhasse a pessoa e sim dessa força para continuar a melhorar, pois somos todos capazes de fazer o nosso melhor. Pense em quantos gênios perderíamos se eles desistissem quando o primeiro crítico o chamasse de louco? Quantos artistas deixariam de se formar se um crítico os chamasse de fracassados?

Uma coisa eu aprendi, a crítica, seja ela construtiva ou não, serve como degrau, se você souber lidar com ela, vai subir cada vez mais. Ela serve para fortalecer os batalhadores, enriquecer o espírito e nos motivar a querer sempre vencer.

Manu Nascimento
Enviado por Manu Nascimento em 05/01/2012
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