VILAREJO

VILAREJO

Já ouviram essa canção? Uma poesia de amor ao mundo. Quero viver num vilarejo assim:

“Onde areja um vento bom... Na varanda se ver o horizonte deitar no chão. Terra de heróis, lares de mães, peitos fartos, filhos fortes. Paraíso se mudou para lá. Por cima das casas cal, frutos em qualquer quintal. Lá o tempo espera, lá é primavera. Portas e janelas ficam sempre abertas para a sorte entrar. Em todas as mesas pão. Todo mundo cabe lá, Palestina e Changrilá. Flores enfeitando o chão, os caminhos, os destinos, os vestidos e essa canção...”

“Peitos fartos, filhos fortes”, que maravilhosa é à força da natureza. A renovação da vida no ciclo da procriação. Filhos nascidos da abundância.

“Frutos em qualquer quintal”, o verdadeiro sentido da terra, sem a necessidade de invasões, explorações ou reformas.

“Lá o tempo espera”, nunca mais estress; depressões, sem correrias, nem fast foods. O retorno ao sagrado momento do ócio.

“Portas e janelas ficam sempre abertas para a sorte entrar”. Adeus cercas elétricas; muros altos; portões e grades. Abençoado aceno, da janela, para o amigo que passa.

“Em todas as mesas pão”. Graças! Fome passa a ser uma palavra sem aplicação. A igualdade torna-se real.

“Todo mundo cabe lá”. Nunca mais a guerra. Fronteiras abertas a todos os povos. Um único idioma: o amor.

Esse é o mundo que todos os dias, com minhas ações e atitudes, tento construir para os meus filhos e para seus filhos e todos que virão.

IAKISSODARA CAPIBARIBE.

IAKISSODARA CAPIBARIBE
Enviado por IAKISSODARA CAPIBARIBE em 11/01/2007
Reeditado em 16/01/2007
Código do texto: T343864