Quem nunca sentiu “SAUDADE” que se manifeste para receber aplausos, pois ela faz parte da vida e suas vivências.
A saudade é aprisionada nos sentimentos, pode ser branda ou intensa,  mas se transforma em dor cotidiana, desta forma, muitos dizem: a saudade dói. A saudade não tem cor, cheiro, forma, é uma sombra que se manifesta a qualquer momento e se intensifica, principalmente, nas noites de insônia e se evidencia através das lágrimas que afloram, quando as lembranças atordoam a mente.
Ela está ligada ao plano emocional e, infelizmente é alimentada por nós e se multiplica em outras tantas emoções negativas, como o desamor, a frustração, a tristeza, ocasionando disfunções orgânicas como a depressão.
Em cada ser existe uma dor da saudade, um fato para recordar, uma perda, uma separação, mas a pior saudade é aquela do que não foi desfrutado, resultante da falta de ousadia de buscar a felicidade.
Este sentimento nostálgico faz parte da vida dos poetas em suas obras, dos músicos em suas partituras, dos escritores em seus romances, na dramaturgia, enfim, saudade faz parte da vida e da morte.
Sentir saudade é uma opção, faz parte do Livre Arbítrio do indivíduo, se o impedimento é temporário ou irreversível, é necessário saber resignar-se e criar formas alternativas para lidar com a falta. Como doença emocional, só obterá a cura no momento que o indivíduo a substituir por outro sentimento, “esperança”, que aos poucos reascenderá o desejo de renascer.

verita
Enviado por verita em 30/01/2012
Código do texto: T3469490
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