Alguns pensamentos.

Gradualmente venho perdendo a fé naquilo que não está restrito ao que vejo e caminho rumo a uma descrença humanística.Ater-se a idéia de Deus não mais me acomoda, como me concedia conforto na infância.No entanto, sei que a inexistência de seres suprajacentes a humanidade implica que Jesus e outros ditos profetas nada mais são que claudicantes e tolos, e, em face do sofrimento de alguns para a imortalização de seus ideais, envergonho-me de não dar-lhes minha credibilidade.Quais percursos a seguir, sobre quais passarelas andar quando tudo aponta que tal passarela é um itinerário duvidoso e não digno de certeza?Os caminhos sugeridos pela igreja enojam-me demasiadamente, pois, a grande maioria delas, preocupa-se mais com a permanecência de dogmas do que a restauração total do bem.O espiristimo aparece-me como um refúgio seguro, sob o qual posso jazir certo da minha salvação; uma vez que, dentre ele, existe uma forma simplória de determinar as forças humanas presentes no mundo, e qual, singularmente, deve ser imperativa.Atualmente parece-me que perdi o furor religioso e, graças ao liberalismo de meus pais, posso refletir sobre minhas crenças com tranqüilidade, sem ser-me exigido o cumprimento de uma que não estou de acordo.Espero estar errado, contudo acreditar num ser divino que zela por nossas vidas aparenta ser o ato de ignorância.A única certeza que possuo é de que o mundo foi criado por um ser inteligente, não sei se malévolo ou magnânimo, mas a perfeição mundial faz-me ter essa idéia incrustada na mente.Agora rumino sobre a nacessidade que os homens têm em estabelerem uma inerência inventiva entre ele próprio e algo acima dele, que garantirá sua pós-vida.A espiritualidade e a religiosidade são exemplos de necessidade?

Peço aos leitores que, se se sentirem prontos a responder, façam-no.

Leo ximenes
Enviado por Leo ximenes em 17/01/2007
Código do texto: T350194