SOBREVIVENTES DE PAIXÃO (Phellipe Marques)

Onde está a poesia que aflora em meu peito?

Aquela dos momentos eternos, de fácil explicação e profundo sentimento.

A poesia de fácil escrita.

A poesia do teu nome, mantenho-a firme em mim.

A poética do teu ser é como fundações de um arranha-céu fincado em meio às minhas terras instáveis.

É o belo e poético que me atrai.

É a poesia embasada e o poema registrado.

É a luz que ilumina a terra do meu coração há muito isolada em meio à escuridão.

Poesia e arte caminham juntas aqui dentro de mim.

Mesmo quando estou perdido, em terra firme ou em alto mar, encontro sempre uma luz, um sinal, uma centelha de sobrevivência ao te procurar.

Se o barco está a deriva, lá no final encontrarei o farol que há de me guiar e me inspirará a poetizar-te.

Mesmo meu pranto é belo quando caído por amor.

Versos de tormento ou de mansidão são expressões da alma do sonhador e suas conexões com a vida imaterial do amor.

Assim sou eu e todas as criaturas sobreviventes de paixão.

Phellipe Marques
Enviado por Phellipe Marques em 27/03/2012
Código do texto: T3579128
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