O que voce acha, que o outro não acha?

Voltei ao recanto. Saudadinha de vocês.

Meu amigo Gil, que trabalha comigo, já me pediu para escrever sobres pingüins umas quinhentas mil vezes. Confesso que ainda preciso pesquisar um pouco mais. Pingüins ainda são muito para o meu QI.

Então hoje a pauta será os padrões sociais. Falando assim parece até aquele assunto que você tem que estudar em sociologia (que algumas vezes serve muito para a nossa vida, mas a maioria do que você pensa que aprende não serve pra muita coisa).

Aquela chatice toda da faculdade não tem nada a ver com o que eu penso sobre padrões sociais. Aliás, é muito mais simples do que nós costumamos pintar. Quer um exemplo? Fácil fácil. Você é jovem, mais ou menos uns 24 anos. È um playboizinho tipo aqueles que preferem uma loira gostosa, mas burra pra exibir pro amigos, mesmo que quando vocês estejam a sós, ela não consiga dizer um frase completamente compreensível (apesar de que você as vezes também não consegue.). Mas tem um defeito irreparável: infelizmente você ainda não teve coragem de perder a virgindade. Inexplicavelmente, diferente do que todos acreditam e até mesmo do que você costuma apresentar como comportamento “padrão”, você simplesmente entra em pânico toda vez que acha que vai perder a virgindade com alguém embora sempre tente dizer ou fazer os outros acreditarem no contrário. Mas perái, defeito irreparável? Vamos recapitular.Ser virgem aos 24 anos, jamais foi um defeito irreparável.

Se você fosse uma mulher, criada no interior, com certeza isso iria soar como absolutamente normal. Mas um cara? Homem com H mesmo? Daqueles que arrotam fazendo barulho? Que adoram admitir que estavam bêbados na festa e que nunca, invariavelmente admitem que broxaram?? Como é que você vai dizer isso para os seus amigos? E como é que eles irão reagir?

Certamente todos nós estamos presos a padrões que aprendemos com nossa família, ou na escola, ou com as pessoas com quem convivemos. O problema é que o ser humano (pra variar) não sabe lidar com isso e acaba transformando o que podia ser um simples conceito em preconceito.

Esta no dicionário: conceito: entendimento, idéia, opinião; concepção; Ninguém é capaz de ditar o que uma pessoa deve o não fazer por conta de um conceito pré determinado. Às vezes, mesmo sem perceber, somos guiados pelos que ouvimos os outros dizerem que é certo ou errado. Tudo bem que aquilo que nós aprendemos em casa, é o que devemos ter como base para expressarmos nossas opiniões, mas isso não deve se estender além dos nossos pais e avós. Se cada um vivesse a sua vidinha ali na sua sem dar a menor nem absoluta importância para o resto do mundo muitos dos nossos problemas teriam que ser realmente resolvidos por nós mesmos.

Isa Socru
Enviado por Isa Socru em 26/01/2007
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