O amor que sinto por você

Outro dia, enquanto conversávamos, ele me disse o quanto gostaria de saber sobre o que sinto, porque nunca falo, só consinto com um sorriso, com um olhar e que, às vezes, certa insegurança o invade. Eu nada disse. Não por não ter o que dizer, mas por ter medo de dizer - são tantos os medos.

Eu falo tanto, o tempo inteiro, e não falo nada de mim. O que eu sinto fica sempre escondido, quieto, com um receio imenso de aparecer, de transformar tudo em nada, de você ir embora - agora falei pra você mesmo.

Me apaixono todos os dias. O dia todo. Mais ainda quando seus olhos encontram os meus. Eu repouso. Me aquieto. Fico mansa. Me sinto absoluta. Abraçada. Ninada. Guiada. Velejando num barco a vela acesa; num rio sem correnteza, só balanço bom de sentir.

Acho que o amor é como um rio manso, um pôr do sol, um vento fresco, balanço de rede em fim de tarde. É calmaria. É desejo. É quando se respira fundo e o coração "treme" junto com o frio na barriga que dá.

Eu sou cheia de medos, de incertezas, sou cheia de dedos, de contradições. Mas há uma reunião de outras sensações. O tal do rio, do pôr do sol, do vento, da rede. A tal da calmaria e etecetera e tal: Dedico a você quando correspondo ao seu olhar matinal, aos seus abraços noturnos e ensolarados. À sua voz grave e delicada ao pé do meu ouvido, acalmando alguma mensagem de amor minutal.

Dedico a você todos os meus sorrisos. Todos os meus versos, meus pensamentos, meus sonhos, minhas poucas certezas, minha gratidão. Só te peço um pouco mais da sua incansável paciência, o resto eu tenho de sobra. Logo eu que pensava ter tudo, descobri um todo em você. Agora nada mais me falta.

Acredite: Eu amo, amo você!

AnaNunes
Enviado por AnaNunes em 10/04/2012
Reeditado em 11/05/2012
Código do texto: T3604432
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