APESAR DAS ONDAS EVOLUCIONAIS,
OS CICLOS TÊM SEMELHANÇAS ENTRE SI

 
O processo evolutivo do homem na Terra acelerou-se com a encarnação em massa aqui de Espíritos provindos de outros orbes. Agora isso está acontecendo em massa mais uma vez com a Terra.
Na escala evolutiva dos mundos, existem mundos inferiores à Terra. E existe mesmo um mundo inferior para onde estão sendo recambiados os Espíritos que não se capacitaram minimamente a viver na nova Terra.
É mais ou menos uma versão melhorada da saga dos exilados do sistema de Capela ou Cabra (par de estrelas de primeira grandeza da constelação de Cocheiro), mencionada inicialmente no livro “A Caminho da Luz”, de Emmanuel.
Os capelinos vieram parar por estas bandas e formaram a chamada raça adâmica, isso por volta de quatro mil anos antes de Cristo, conforme se pode inferir da resposta espiritual à questão 51 de O Livro dos Espíritos. Talvez daí a interpretação bíblica de algumas formações religiosas, de que a vida humana na Terra começou há seis mil anos, tem algum fundo de verdade. De Fato, com a chegada dos capelinos, houve um choque civilizatório muito grande sobre a Terra, em curto espaço de tempo, considerando também que muitas civilizações terráqueas anteriores já tinham sido extintas há muito, por cataclismos naturais. A Terra estava mesmo um pouco à mercê das moscas.
Da mesma forma que a Terra atual, também Capela teve de se transformar de mundo de expiações e provas para mundo de regeneração. Então, seus habitantes que evoluíram intelectual e cognitivamente, mas não moralmente, foram transferidos para a Terra de então, que ainda era um mundo em grande parte primitivo, onde eles permaneceram durante alguns séculos, para prosseguir em sua marcha evolutiva e principalmente para equilibrar as evoluções do par moralidade-intelectualidade.
Da mesma forma, expulsos de seu relativo jardim do Éden, que era a Capela de sua época, eles vieram aqui para auxiliar os terrícolas de então a darem um salto evolutivo, embora tenham ocorrido alguns equívocos durante sua permanência, por dissensões políticas entre eles, o que gerou até guerras.
Depois do exílio, quase todos os capelinos regressaram a seu par planeto-estelar anterior, naturalmente encontrando este melhorado, como um “paraíso recuperado”.
A diferença é que, à época dos capelinos, a Terra estava, por assim dizer, reprimitivizada e meio desertificada, com o fim de suas anteriores civilizações (a atlante, a lemuriana e outras). Agora, os alcioninos são Espíritos missionários, que vêm para a Terra, a fim de auxiliar-lhe a mutação para uma condição de mundo de regeneração, bem melhor do que o que ela foi ao tempo dos primeiros capelinos. Estes vieram para o planeta Terra como degredados, a fim de experienciar longos processos expiatórios, ainda que tenham trazido uma bagagem inteligencial suficiente para melhorar a condição da própria Terra de então. Os alcioninos, por sua vez, vêm para corrigir os equívocos e para completar e estender as missões civilizatórias dos capelinos, elevando a Terra na escala evolutiva dos mundos.
Com a presença dos capelinos, inaugurou-se a escola primária da nossa geração espiritual. Com a presença dos alcioninos, inaugurar-se-á o ginásio.
 

 

NIBIRU

 
Há muitas moradas e passagens para mudanças dentro da casa universal.
Muitos homens em particular serão expulsos da Terra atual, que de alguma forma é para eles o jardim do Éden, semelhante ao que foi Capela à época da decaída de seus condôminos insurretos.
Porém, a questão lógica é: para onde serão transferidos os de nós, da turma do fundão, que não aprenderam as lições e que ainda bagunçam a escola terráquea em seu último período letivo elementar? Resposta: para o reformatório. [É uma resposta certa? Ao menos logicamente, sim. Muitos de nós não têm convicção segura acerca da existência real e concreta desse mundo inferior higienizador. Talvez ele não seja um mundo sólido, cheio de paisagens bonitas e recursos naturais abundantes. Mas, nós, particularmente, cremos que ele tem existência real, ainda que, em princípio, somente no terreno da lógica. E nós precisamos também de verdades lógicas, para entender os problemas do universo cósmico e do universo interior, não é mesmo? É por isso que disse Voltaire que se Deus não existisse, os homens o inventariam. E é por isso que precisamos ter a ideia de um mundo planetário inferior, para onde deverão ir os Espíritos ainda pesadíssimos de cargas energéticas negativas, inclusive para assimilar a predição de Provérbios (Sentenças de Salomão), 2:21-22, a saber: “os retos habitarão a terra, e os íntegros permanecerão nela. Mas os ímpios serão exterminados da terra, e dela os aleivosos serão desarraigados.”]
E alguém tem de fazer esse trabalho sujo, não é mesmo? É aqui que entra Nibiru na história.
 
O auge da mudança terráquea será a multianunciada sucção de milhões ou talvez bilhões de Espíritos errantes para outro plano ou planeta de atmosfera semelhante à da Terra e cuja psicosfera se assemelha à da Terra de milhões de anos atrás. Haverá, para essa transviagem, uma intersecção magnética da psicosfera do nosso planeta com a do planeta sugador. É mais considerado um “corpo celeste”, também conhecido como Hercólubus, Nibiru, Estrela Azul, Marduk etc, levando-se em conta as muitas variações descritivas e destinativas de acordo com as culturas dos povos antigos. Será ele a estrela chamado Absinto, do Apocalipse de João, 8:10-11?[1] Será "o novo corpo celeste" de Nostradamus? Será o "astro Intruso" ou "planeta higienizador" de Ramatis? O hipotético Planeta X, que já causou muitos distúrbios no espaço, embora nunca tenha sido detectado visualmente pelos astrônomos? Um buraco negro? Ou um grande tapa-olho magnético sobre o brilho das estrelas?
 
****
 
Há uma clara possibilidade lógica de existência do tal planeta inferior abduzindo Espíritos muito inferiores da Terra para viverem em si, certamente sob o controle e a guia de Espíritos superiores responsáveis pelo tráfego espiritual espacial. [Há informes na textoteca internética de que esse corpo celeste servirá não só de morada, mas também de transporte de exilados da Terra para outros planetas.]
 
Não haverá o fim do mundo em sua materialidade, mas, sim, de alguma forma, em sua quimicalidade, fisicalidade, magneticidade e, consequentemente, também na sua eticidade. Para tanto, haverá uma higienização da casa planetária, com expulsão magnética de sujeiras tóxicas e de insalubridades morais e com a necessária ação de despejo de alguns inquilinos mentes-sujas com dívidas muito acumuladas ao final do contrato de aluguel. Contudo, estes não serão largados por aí como lixo espacial, como a escória do universo, perdidos na noite cósmica, não. Irão para planetas-abrigos, à custa da Providência Divina. Em verdade, serão transmudados, coercitivamente (magneticamente atraídos), para outras moradas (de uma onda cíclica abaixo (mais inferior) da onda que a Terra está para deixar). E há muitos exílios-moradas no Universo. Um deles é esse já multirreferenciado corpo celeste intruso, que vamos chamar de Nibiru, nome que lhe era dado pelos sumérios.
Nibiru é um mundo relativamente inferior, mas vai continuar ectodermicamente ligado à Terra durante um bom tempo, atraindo para si Espíritos do nosso planeta e certamente de outros planetas do sistema solar.

 

NIBIRU E TERRA DE NODE: COMPARATIVO

 
Nibiru está sendo uma espécie de “terra de Node”, onde, segundo a narrativa simbólica de Moisés, foi morar Caim, depois de ter praticado o bárbaro crime de matar seu irmão Abel. [Confirmai em Gênesis, 4:16-17.]
Já a Node bíblica é de alguma forma o próprio planeta Terra quando da chegada dos primeiros capelinos, que devem ter aterrissado sobre a região do Oriente Médio. Eles vieram expiar, mas vieram também para construir, para civilizar.
Quando Caim chegou à Terra de Node, esta talvez estivesse pouco habitada, mas sem dúvida estava habitada. Lá ele “conheceu sua esposa, e ela engravidou, e gerou Enoque. E ele (Caim) construiu uma cidade, e deu à cidade nome igual ao nome de seu filho: Enoque” (Gênesis, 4:17). [Aquela teoria do incesto, de que Caim casou-se com uma irmã que fora depois dele para Node, não se encaixa, porque, quando o terceiro filho de Adão e Eva (Set) nasceu, em Gênesis, 4:25, já havia vários descendentes geracionais de Caim (Enoque, Irade, Meujael, Metusael, Lameque, Ada, Zila, Jabal, Jubal, Tubal-Caim e Naamá), desde Gênesis, 4:18, até Gênesis, 4:24., ou seja, até um versículo antes do nascimento de Set.]
 
Conforme a Gênesis, Node situava-se “a oriente do Éden”. Isso indica que ela estava posicionada em relação ao Jardim do Éden, da mesma forma que Nibiru está posicionado em relação à Terra atual.
Podemos até usar essa extensão de figura, para justificar por que Node já era habitada, inclusive pela esposa de Caim, embora Moisés tenha ensinado que a primeira família foi constituída inicialmente apenas por Adão, Eva, Caim e Abel.
Node era um lugar geograficamente conhecido, razão por que, nas Escrituras, tem seu nome escrito com N maiusculo e é definida como “terra”, no sentido de lugar, querência, país [2].
Pode ser entendido que o Éden (Capela) era um mundo contíguo ao globo terrestre (Node), a leste deste.
Como estava havendo um alinhamento entre Capela e a Terra, abriu-se um portal entre elas.
 

“E agora sê amaldiçoado de sobre a Terra, que abriu sua boca, para tomar de tua mão o sangue do teu irmão”. - Gênesis, 4:11.
 
Por essa superentrada entrou Caim, ou seja, vieram os Capelinos. Os dois mundos-moradas formaram um todo territorial, estando a edênica Capela a ocidente e a nódica Terra, a oriente.
 
Conforme João, 14:2, “na casa de meu Pai há muitas moradas”. Todas elas juntas formam o que hoje nós chamamos de Universo.
“No princípio criou Deus o céu e a terra” (Gênesis, 1:1). O “céu” é o todo das dimensões universais e seus mundos-moradas. A Terra é apenas um destes. O trânsito entre as moradas-planetas, inclusive com suas ascensões e decaídas, deve ser coisa de rotina no dia a dia cósmico, não é mesmo?
[O que quer dizer a imagem de que Adão e Eva foram expulsos do paraíso, por terem comido do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal?]
Os Capelinos, assim como os terráqueos de agora, foram “expulsos” do jardim de Capela, porque tinham muito conhecimento, inclusive sobre o bem e o mal, mas pouco sentimento do bem. E quando alguém realça demais o conhecimento sobre as coisas do mundo, ele deixa de servir a Deus, ele apaga a luz divina que jaz dentro dele; ele dá as costas para Deus, a Luz, e à frente dele estira-se somente o caminho da sombra, da sua própria sombra. E o resultado para quem prossegue sistematicamente pelo caminho da sombra (egolatria, egocentrismo, egoísmo materialista, egoísmo espiritualista, ódio, inveja, maldade...), é encerrar seu ciclo (chave final) caindo num precipício igualmente escuro, enquanto a Luz esteve em seu encalço a vida toda, esperando apenas ele se virar. [A Terra já foi esse precipício para os Capelinos. Agora é Nibiru para os terráqueos.]
Da mesma forma, quem está a caminho da Luz também tem a sombra atrás de si, lhe pertencendo. A diferença está apenas no itinerário da viagem, que vai elevá-lo a um planalto planetário luminoso, já que ele busca o conhecimento verdadeiro, que é o conhecimento de Deus, pela via das virtudes crísticas (bondade, perdão, humildade, paz, tolerância...). [“Ninguém vem ao Pai senão através de mim” (João, 14:6).] Porém, só quando ele estiver vivenciando plenamente as virtudes que busca, é que ele será apenas luz e não terá mais sombras, porque se iluminará com a luz divina a sua frente e com a luz que se irradiará de dentro dele mesmo (que também é divina), em todas as direções.
[Bem, toda essa comparação geo-histórica é apenas hipotética, autoevidentemente não baseada em correlações reais, embora toda intercomparação de assuntos transdimensionais tenha seu fundo de verdade. A questão é saber onde está essa verdade, se na intercomparação em si, se em um dos assuntos comparados, ou se no fato que pelo menos um dos assuntos comparados representa. Nas palavras puramente antropotridimensionais é onde ela menos se encontra.]
A diferença agora é que, como possui um magnetismo bem mais denso, Nibiru também exerce uma influência altamente destrutiva nas proximidades por onde passa, provocando traumas geológicos e psíquicos. Diz também que ele altera os comportamentos moral e emocional daqueles que vibram no seu mesmo diapasão primitivo. E consta que tal influência já está começando a acontecer.
Nibiru está relativamente próximo do nosso sistema solar. Uma informação é que, nos próximos anos, serão atraídos para ele bilhões de Espíritos terráqueos, que continuarão a viver sua vida nele e deixarão a Terra viver sua nova vida. E a vida de todas as criaturas continuará, no mesmo Universo.
Os Cains que estão sendo expulsos do relativo paraíso terrestre agora, estão indo para Nibiru, não só para expiar, mas também para ajudar em sua evolução. A história se repete.

 

NIBIRU E ALCÍONE: INFLUÊNCIAS DECISIVAS.

 
Da mesma forma que Capela, a Terra primitiva e eventualmente um planeta superior àquele devem ter formado um todo intracambial durante algum tempo, também a Terra atual, Alcíone e Nibiru estão formando um só complexo de condomínios, com um fluxo migratório intenso. Milhões de Espíritos já saíram, estão saindo ou sairão da Terra para Nibiru, e milhões de outros estão descendo de Alcíone para a Terra. [Há informações na textoteca virtual, de que alguns Espíritos bastante maléficos já estão por ora na face oculta da Lua, à espera da passagem de Nibiru, que, ou lhes será a nova morada, ou lhes será o transporte para ela. Uma ou outra morada estará imersa na noite cósmica, fora do cinturão de fótons.]
 
Antes de se elevar na gradação evolucional dos mundos, a Terra precisará se livrar dos Espíritos extremamente maldosos e duros de coração, que são aqueles alunos insurretos contra as lições do amor crístico e repetentes em demasia na disciplina da paz, e que estão para ser jubilados. E a questão não é tanto a insubordinação deles, mas, sim, os estragos que eles costumam fazer nos ambientes e os graves prejuízos que causam aos outros. Em um futuro não distante, já não será mais “necessário que venham os escândalos” (o mal, a pedra de tropeço) em nossa morada planetária, mas o Bem se faz assunto de urgência máxima.
Chegou o tempo da Terra evoluir como centro de formação. Isso é uma ocorrência irreversível. Brevemente ela começará a ser um ginásio, não para crianças, mas para adolescentes superconscientes já crescidos. Aqueles que perderam o último ano e que não amadureceram em nada, serão transferidos para outro planeta-escola primária.
Ao lado das transimigrações e transemigrações em massa, há também as influências benfazejas ou malfazejas sobre a humanidade terrestre, dependendo se provêm das luzes exteriores alcioninas ou se das trevas exteriores nibíricas.
 
Quase todos nós que aqui respiramos nesta geração encarnacional, estamos na encarnação-prova final, para tentarmos resolver nossas pendências morais desta e de experiências encarnacionais pregressas, e assim obter êxito nestas últimas provas finais, para podermos estudar no novo ginásio terráqueo.
 
Também a pessoa Terra, como indivíduo-aluno em si, está terminando de resolver os problemas de seu próprio destino, com as novas luzes esclarecedoras que está recebendo, e logo ela será graduada para uma nova etapa de progresso, independentemente se nós, pessoas humanas, resolvemos os nossos.

 

AINDA HÁ EXPRESSÕES NUMÉRICAS A RESOLVER,
MAS O GIZ DO TEMPO JÁ ESTÁ NO TOCO

 
Muitos de nós não conseguirão, até o último dia de aula, encontrar os resultados finais mínimos aprovativos das suas espressões numéricas individuais ({[()]}), porque continuam recusando aprender pelas fórmulas da suave e leve tabuada do Evangelho. Então, eles deverão continuar a procurá-los, mas em condições de aprendizagem mais difíceis, primeiro suando sobre a rígida e pesada tabuada da dor, seja na mesma escola terrenal, seja em um reformatório extraterrestre, a depender da capacidade individual de aprendizado mínimo e principalmente da aplicação do aprendizado no convívio diário. Por isso resolvamos o maior número possível de problemas relacionais ainda pendentes no nosso caderno de classe, no menor número de minutos possível. O fiscal de provas já sinaliza para o fim do tempo.
 
Toda fase de progresso evolui numa sequência aninhada de causas e subcausas e de efeitos e subefeitos, de acordo com as necessidades expiatórias e probatórias de cada um. E a completa translibertação delas ocorre somente quando cada um resolve todos os seus problemas e subproblemas relacionais dos parênteses ( ( ) ), colchetes ( [ ] ) e chaves ( { } ) a ele propostos pelo professor-destino das expressões numéricas de causa e efeito. Resolvendo tudo, está-se aprovado para ingressar em novas dimensões letivas de progresso (que, por sua vez, são expressões numéricas de nível mais alto).
Os entreparênteses são os problemas relacionais do dia a dia da nossa atual existência encarnacional. Os entrecolchetes são os problemas relacionais mais abrangentes de toda a nossa encarnação, ou os problemas relacionais do nosso carma, com os quais nascemos e os quais temos de superar até o último suspiro existencial. A chave delimita a problemática de toda a nossa vida na Terra, desde nossa primeira vinda para a depressão planetária (primeira encarnação) até o momento do último retorno (última desencarnação) neste fim de linha, ou melhor, neste fim de onda evolucional. [E vale destacar que há problemas relacionais pontuais que criamos entre parênteses, mas cujos efeitos ultrapassam os parênteses e comprometem a problemática de todo o colchete desta encarnação e, a depender da gravidade, também de colchetes encarnacionais seguintes ou até mesmo de toda a chave das existências planetárias. É o caso daqueles que têm tantos problemas relacionais difíceis acumulados e que não fazem o mínimo esforço para resolvê-los, mesmo já próximos da chave de encerramento de suas expressões numéricas existenciais. A esta altura do encerramento do atual e último período letivo da Terra, inconscientemente, já estão reunindo os documentos da transferência para a outra escola primária, lá na periferia galáctica.
Contudo, onde quer que cada um de nós vá recomeçar os estudos no futuro breve, o primeiro material didático que cada um receberá logo após a aula inaugural, será uma nova chave para abrir seu novo caderno de ações e reações existenciais.]
 
E como se resolvem os problemas relacionais das expressões numéricas aninhadas? Na Matemática, basta reduzir a um único número as expressões, calculando primeiro as que estão dentro dos parênteses, depois as que estão dentro dos colchetes e por fim as que remanescem dentro da chave, de modo que o resultado final seja apenas um único número, seja ele positivo ou negativo, na reta dos números reais. Veja um exemplo:
 
{ 8 - [ -5 + ( 3 + 2 ) – ( -1 + 4 ) + 9 ] -5 }
{ 8 - [ -5 + (5) – (3) + 9 ] -5 }
{ 8 – [6] -5 }
{-3}
 
Já na matemática humana, o procedimento de cálculo é também o mesmo, com a diferença de que os números-resultados devem ser o mais positivos possível. Admite-se, contudo, sejam levados alguns resultados negativos, para se positivarem nas operações dos grupos numéricos seguintes.
Estamos incessantemente nos relacionando, e o segredo é tentarmos sempre, nós mesmos, positivarmos os resultados energéticos das nossas relações internas e externas. Consideremos que o negativo nos puxa para baixo e que o positivo nos puxa para cima. Quanto mais tivermos êxito nessas provas, tanto menos o professor-destino precisará nos provar-avaliar nesse sentido.
 
Lembremo-nos da soma de números relativos: mais com mais dá mais, menos com menos dá menos. Mas, a positividade ou negatividade do resultado de mais com menos ou de menos com mais depende do valor absoluto dos números interrelacionais em operação.
Por exemplo, um agressor lança contra alguém uma energia negativa equivalente a -5. Se a vítima-alvo dessa carga, em revide, contralança também uma energia igual a -5, o resultado será -10. Na vetusta lei do Velho Testamento (aquela do “olho por olho, dente por dente”), estará tudo quitado. Entretanto, na lei universal de ação e reação, esse resultado (-10) será igual a guerra, porque foi dobrada a negatividade do ambiente emocional.
Se, contudo, a vítima-alvo ripostar a ação negativa (-5) com uma reação de carga energética igual a +5 (com prece, sorriso suave, palavra branda etc), o resultado da operação será 0 (-5 + 5). Ele terá conseguido anular a energia negativa. Reagiu de acordo com as leis crísticas (perdão, humildade, amor...) e de acordo com a terceira lei newtoniana de movimento, aquela sobre a ação recíproca ou de ação e reação, que diz que dois corpos de mesma força, um contra o outro (ainda que com propósitos diferentes ou valores antagônicos), se anulam.
Se, por fim, a reação equivaler a +10, não só vai anular a energia negativa, como vai também subjugá-la a si, pois o positivo vai remanescer predominando no ambiente relacional. Seu valor será igual a +5 (-5 + 10). Consequentemente, a vítima-alvo virará agressor, ainda que positivo, já que sua energia passou a ser maior do que a energia contrária, que se desnegativará e se esvaecerá no campo magnético positivo do ambiente. É isso que faz com que um inimigo se transforme em amigo, peça perdão, ofereça até proteção e por aí afora (ou então cai fora). Neste caso, as leis crísticas acima referidas serão mais do que armaduras resistivas emocionais. Serão também armas de contra-ataque positivante.
É o que ocorre semelhantemente no ambiente terráqueo atual. Como as forças trevosas nibíricas são relativamente bem menores do que as forças luminosas alcioninas, talvez na proporção de -5 contra +10000, então brevemente a vitória do bem estará garantida nas mãos de Jesus.
Mas, no geral, não está havendo nenhum embate. Nibiru está apenas sugando energia negativa, enquanto Alcíone está injetando energia positiva no corpo terrestre. Cada um está fazendo seu papel. [De qualquer forma, Jesus está aceitando aliados humanos em algumas quedas de braço pontuais, provocadas por eventuais agentes equivocados do mal. Eis as armas crísticas para a intervenção de ajuda: a força da prece e a energia da Paz. Estais de mangas arregaçadas para adjutorá-lo?]
É assim que devemos resolver aos poucos os nossos problemas de expressões matemáticas emocionais e morais, seja na reta real, seja no plano imaginário, para nos ajudar a crescer e para que ajudemos os outros a crescer com eles.
 
É certo que não teremos tempo de resolver todos os nossos problemas, positivando-os, mesmo porque nem todos eles são facilmente identificáveis. Muitos nem estão na reta dos números reais, mas pululam sobre nós no plano dos números imaginários, exigindo-nos muitas vezes operações complexas com binômios, quatérnions, octônios etc. São igualmente problemas nossos, mas existentes em vãos de realidades transdimensionais e sobre os quais não temos a mínima ideia, muito menos sobre como resolvê-los cognitivamente. Mas não importa tanto saber. O que mais vale é tentar resolvê-los em todas as nossas ações e reações conscientes, aplicando a fórmula universal do amor crístico, reduzida às duas seguintes expressões: “Amai ao Eterno, vosso Deus, de todo o vosso coração, de toda a vossa alma e de toda a vossa mente” (elevando-se sobre a abscissa da fé), e “amai vosso próximo como a vós mesmos” (deslocando-se sobre a ordenada da caridade). E essa fórmula universal deve ser aplicada preventivamente, não apenas como reação. Sua aplicação prévia constante reduz em torno de noventa por cento as chances de sofrermos ações negativas.
Mesmo de quem não deixa atualmente de fazer o exercício do bem no caderno evangélico, a justiça também se aproxima de vez em quando, para cobrar-lhe contas, de forma, por assim dizer, contundente. Mas, muitas vezes acontece de, bem nessa hora, a misericórdia divina interceptar a ação de cobrança da justiça e dizer-lhe assim: “Agora não. Ele (o antigo devedor) está no exercício da caridade. Volte depois.”
 
Enfim, Deus é o Amor. Deus nos dá entendimento. Logo, o Amor nos dá entendimento. Mas, as dificuldades maiores para solucionar um ou outro problema dos planos inconscientes, entreguemos ao Matemático Supremo do Universo.
A maioria de nós está dentro do seu último colchete encarnacional. E mesmo que não tenhamos mais tanto tempo para resolver todos os nossos problemas até a última aula na escola terrestre, não cessemos de gastar neurônios na tentativa de sua solução. Pode não garantir a aprovação final, mas nos aprova parcialmente no exame da nossa consciência, com a quitação de algumas dívidas de notas do passado, propiciando-nos uma melhor qualidade de vida estudantil no presente.
Cada ação nossa implica um número-nota que damos a nós mesmos, no ato, azul ou vermelho, (e às vezes também roxo ou lilás). Vale lembrar que uma nota azul, representativa de um gesto de amor, cobre uma multidão de notas vermelhas, representativas do mal que fizemos outrora. [É lógico: qualquer número positivo é mais alto do que qualquer número negativo. Logo, +1 é mais alto do que -1000. Além disso, não é por acaso que o azul das notas altas lembra o céu, enquanto que o vermelho das notas baixas lembra o inferno (ou, simplesmente, apenas indicam o progresso alcançado ou o que precisa ser melhorado).]
Amar, pois, é sempre a melhor solução para todas as provas e dívidas do passado, do presente e do futuro, quer nas mesmas instalações físicas educacionais, quer em instalações exteriores. E a caderneta de notas, ainda que amassada e amarelada, sempre nos acompanhará, onde quer que estivermos, ou para onde quer que formos, per seculum seculorum.
 
****
 
Serão aprovados neste último período letivo bem como no exame de admissão ao ginásio, ou melhor, de admissão ao novo ciclo evolutivo juntamente com o planeta, não somente aqueles que resolveram plenamente todos os seus problemas relacionais, mas também os que resolveram pelo menos todos os seus problemas relacionais mais graves do atual colchete cármico encarnacional, ainda que alguns passem bem arrastado.
Já os poucos campeões de nota, e que receberão até diploma de honra ao mérito, é aqueles que já estão praticamente aprovados, estando aqui só para cumprir tabela e para ajudar os colegas em dificuldade nas suas provas-tarefas derradeiras. Eles resolveram todos os seus problemas relacionais da escola, desde os do primeiro ano letivo encarnacional até os do último. Alguns deles até podem estar ainda fazendo provas, mas estas têm caráter meramente protocolar para sua admissão ao ginásio.
A maioria de nós outros, entretanto, ainda penamos nas provas finais, por não nos submetermos humildemente ao plano de curso dos nossos mestres ascensos nas matérias da Fé e da Caridade. Devemos, entretanto, perseverar no esforço da aprovação, sem autocondenações, mesmo porque ninguém pode ver sua caderneta de notas (que é uma só para todos os anos letivos), para saber das suas reais chances de aprovação ou de desaprovação.
Qualquer nota azul será aproveitada no futuro. A caderneta de notas acompanhará a documentação de cada aluno após o fim do curso, mesmo a de quem vier a ser transferido, embora nenhuma caderneta estará totalmente isenta de notas vermelhas, roxas ou lilases.
E uma das provas mais difíceis para nós atualmente é resistir às influências magneto-negativas do nosso próprio ambiente anímico e dos ambientes externos a nós, agora especialmente, também, do ambiente nibírico, fortemente reprovativas. Porém, se usarmos a inteligência espiritual do bom senso e do bom uso do nosso livre-arbítrio no cumprimento dos nossos deveres escolares, captaremos mesmo é as influências magneto-positivas do nosso próprio eu e dos ambientes externos a nós, agora especialmente, também, do ambiente alcionino, fortemente aprovativas. Basta que acendamos a luz íntima através do estudo e prática do Evangelho, a fim de absorvermos as luzes exteriores, em benefício próprio e dos outros, e assim, movidos a luzes tão poderosas, propulsarmos nossas almas rumo à crista evolucional e, de lá, rumo às lições de amor incondicional do Cristo, o Mestre dos mestres, em cujo educandário as matrículas estão sempre abertas e o portal de luz nunca se fecha aos candidatos de boa vontade.
 
 



[1] “10 O terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos rios, e sobre as fontes das águas. 11 O nome da estrela era Absinto; e a terça parte das águas tornou-se em absinto, e muitos homens morreram das águas, porque se tornaram amargas.”
 
[2] Na versão esperanta da Bíblia, “terra de Node” é literalmente “lando Nod”, e “lando” em Esperanto é, inclusive, país, embora defina também terra ou região como circunscrição geográfica definida.

Josenilton kaj Madragoa
Enviado por Josenilton kaj Madragoa em 14/04/2012
Reeditado em 15/04/2012
Código do texto: T3613078
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.