Ser ou não ser um idiota...

Todo homem, que eu conheço, diz que quer encontrar uma mulher legal, que não pegue no pé, não implique com os amigos, que não seja fresca, que seja carinhosa e não uma piriguete que vai encher a cabeça deles de chifres. E manifestam sua frustração pela dificuldade de encontrar, devido a grande deturpação de valores que ocorre hoje em dia.

No entanto, observo que quando encontram, não se definem, não se posicionam, não valorizam.

Como entender isso?

Creio que seja tão difícil de entender, como também pra eles o "explicar".

E ainda assim, observo muitas das que os mesmos nomeiam 'vagabundas' e 'piriguetes' se dando bem, namorando, casando; e eles malucos, desgovernados, descontrolados, adocicados, domesticados que nem cachorros atrás delas.

Enquanto, algumas (muitas) que são legais estão sozinhas, ou sofrendo por terem sido traídas e/ou abandonadas, trocadas por essas que não usufruem muito de valores morais.

Então, ouço de amigos: -Bem vinda ao mundo!

E me que questiono se essas que sofrem, inclusive, se eu mesma, não estamos todas erradas em ser legais.

Se por um lado, pensar assim não ajuda muito; por outro lado, pensar diferente não ajuda em nada.

Qual seria a forma correta de pensar, se é que existe uma?

"To be or not to be, that's a question!" (Assim diria Shakespeare)

Encontro uma nova questão a partir daí...

Ser inteligente ou um grande idiota?

Os idiotas parecem ser mais felizes, porque seu baixo quoeficiente de inteligência lhes poupa da realidade.

Se por um lado, é sabido que um ser inteligente pode passar-se por um idiota, mas um idiota nunca se passará por um ser inteligente.

Por outro lado, pode-se observar que muitos inteligentes vivem se passando por idiotas, com tamanha eficiência, que convencem e até chegam a ser confundidos com os originais.

No entanto, concluo em minha particularidade, que seria mais feliz se idiota de fato, eu fosse... Pois, não teria que fazer de conta que sou uma. E não veria tanta coisa que eu, sinceramente, preferia não saber e enxergar.

Conclusão: Ou seja uma piriguete, ou seja uma idiota. Do contrário, a realidade atrapalhará a plenitude de sua felicidade real.

Porque os valores morais da sociedade estão tão deturpados, que o ser humano, de um modo geral, tem tido dificuldades em discernir aquilo que quer, daquilo que o faz bem; e; optam, constantemente, por sofrer.