Se todo gosto fosse prosa

Quem nunca gostou de algo? Quem nunca gostou de algo e anos depois mudou de opinião? O gosto é uma coisa relativa de pessoa para pessoa, cada uma tem algo que prefere e que muitas vezes não vai de encontro ao de outros. Viver é isso, é viver neste mundo de gostos e contragostos, lidar com aquilo que prefiro chamar de dinâmica das preferências, as quais se alteram de indivíduo para indivíduo.

Focando aos gostos, proponho uma viagem o passado, naquele velho baú de memórias guardado dentro de cada um. Em sua infância, o fascínio com que você olhava para aquele simples carrinho ou boneca, ou por aquelas simples brincadeiras de pique-esconde, barra manteiga, mãe da rua até a mais clássica o pega-pega. A rua ficava pequena para tanta imaginação, os carrinhos eram de rolimã, as bonecas de pano, mas a felicidade gerada por aqueles objetos que apesar de simples, marcou a infância de cada um de vocês.

Vivemos hoje na era digital, tudo mudara tão radicalmente, que é mais comum vermos uma criança frente ao computador do que jogando uma simples partida de futebol. Porém gostos são gostos e não posso contrariar, pois sou um destes fissurados em internet.

Hoje percebam, muitos de vocês que leem este texto, estão trabalhando ou estudando, os gostos não são mais os mesmos daquela infância inocente, e sim, outros. Hoje aquele fascínio por aquele simples brinquedo é substituído pelo do celular ou da roupa de marca, da televisão LCD... E aquele medo de acertar a bola na janela do vizinho, pelas contas que seguem a pagar.

A vida muda, tudo se altera e o ser humano tem de estar aberto a mudanças. Apesar de fazermos parte de um ciclo, as mudanças, fruto a tecnologia crescente gerou mais conforto e outros gostos que acabaram substituindo os quais estavam vigentes até então.

Eu por exemplo adoro ler, escrever, adoro português, literatura e tudo relacionado a humanas, exatas também vou bem, mas sinto que não é aquele mesmo gosto que tenho pelas letras.

Escrevo no Ciranda a um ano e hoje também em um Jornal no bairro do Belenzinho a Gazeta do Belém, como cronista. Adoro observar o cotidiano e confesso que acho que minha vida é chata, prefiro observar as gafes alheias para depois relatá-las em meus textos. Ser cronista é isso, é ser “dedo duro” ou “fofoqueiro”, é relatar seus maiores deslizes do cotidiano, a fim de que outros se espelhem e encontrem-se nas situações apresentadas.

Bom, creio eu que já falei demais. Gostaria apenas de deixar os meus votos de Boas Vindas a vocês leitores e espero que continuem acompanhando-me agora nesta nova coluna. Existirão muitas novidades, dentre elas uma entrevista com o autor da Rede Record, Renato Modeto, além de outras surpresas que não posso contar agora. Deixo- vos na curiosidade.

Aquele Abraço e Até a Próxima

Vinícius Bernardes
Enviado por Vinícius Bernardes em 27/04/2012
Código do texto: T3636320
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