MUITOS AINDA SÃO CHAMADOS, MAS... 2
DA OBSESSÃO À OBSERVAÇÃO.. 8
OS MAUS SÃO CARENTES DE NOSSO AMOR.. 13
FAMÍLIA: FOCO DE LUZ, ALVO DA ESCURIDÃO. 17
FAMÍLIAS, FRENTE À ANENCEFALIA, NÃO SEJAMOS OS SEM-CORAÇÕES. 19
 

 


 

MUITOS AINDA SÃO CHAMADOS, MAS...

 
O Cristo gostaria que todos os terráqueos evoluíssem juntamente com o planeta; que todos os soldadinhos do “exército inimigo” desertassem do mal e bandeassem para o lado do Bem nesta atual fase do grande armagedom. A chance foi (e ainda está sendo) dada a todos. O comandante do exército da salvação, o próprio Jesus, esteve pessoalmente no campo de batalha há dois mil anos, com o propósito de tentar salvar a todos contra o verdadeiro mal, que é a transmigração forçada para o mundo inferior. Depois da Sua invisibilidade tridimensional, Ele mandou, como tem mandado até hoje, emissários do Bem (inclusive o denominado Espírito da Verdade e os Espíritos que são reunidos sob a denominação genérica de Espírito Santo), em Seu nome, trazer mensagens de alerta para nós, no sentido de nos transformarmos todos em soldados da Paz e do Amor, portanto Seus autênticos seguidores.
Não conseguiu convencer todos. Mas, por intermédio do apóstolo Paulo, Ele deixou um pedido aos que se reconhecem como seus seguidores: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito” (Romanos, 12:2).
Só que os tempos da grande transição planetária estão chegados. Só também que todos os terráqueos, bons e maus, arrependidos e teimosos, esclarecidos e ignorantes, somos igualmente filhos de Deus e, mais cedo ou mais tarde, todos nós acenderemos nossa consciência divina. Nenhuma das ovelhas do Pastor de Nazaré se perderá, ainda que nem todas elas venham se recolher ao Seu aprisco antes do próximo dia galáctico clarear.
 
“As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; e dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu pai, que mas deu, é maior de que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu pai. Eu e o pai somos um.” – João, 10:27-30.
 
Mas, as ovelhas que em breve não entrarem, um dia entrarão, com certeza. Ninguém ficará do lado de fora, ou nas “trevas exteriores”, eternamente. Um dia todos entrarão para ver e admirar as novas luzes. Deus “quer que todos se salvem” (Timóteo I, 2:4), e para Ele não existe limite de tempo nem de espaço nem de dimensão. Ele é o dono de todos os tempos e de todos os espaços. E Seu amor é infinito. E Sua vontade é soberana.
 
[“Estamos condenados a evoluir”.]
A maioria de nós precisará de mais tempo para despertar sua consciência divina. É lógico que aqueles mais duros e maldosos dentre nós deverão ser deslocados para fora da Terra, para algum lugar onde permanecerão até estarem vibratoriamente regenerados. Quando expurgarem seus cânceres morais fincados mais fundamente na alma, eles estarão capacitados a voltar para a Terra, que, à época, já será um mundo de regeneração, um mundo melhor.
Não há nada mais providencial, portanto, do que um mundo físico habitável de atmosfera semelhante à da Terra, e para onde eles possam se transferir e continuar sua jornada evolutiva. No ar espacial, errando eternamente, é que eles não poderão ficar; em uma região infernal aqui na própria Terra, também não. Mudar-se-ão, pois, para fora da Terra e sua órbita, conforme adverte Mateus, 8:12: “os filhos do reino serão lançados na treva exterior” (ou, dentro de entendimentos atuais, para Nibiru). [Do contexto do versículo, inferimos que os filhos do reino são os súditos do sistema mundanal onde reinam as corrupções, as maldades, o egoísmo e o ódio, portanto não sintonizados com os propósitos da iluminação crística. Contrastam com os filhos do reino do céu, de onde vem a Luz.]
 
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Aqui na Terra, o que pode se observar são os grandes confrontamentos ideológicos de forças representativas do Bem (preparatórias para o novo padrão vibratório que há de imperar) com as do mal (misoneísta, retrógrado, ultrapassado, que há de desimperar).
Ao lado disso tudo, tem surgido por aí, aos poucos, uma comunidade espalhada de pessoas com quociente de consciência bem acima da média e ao largo das apocalipticizações psico e socioterroristas, ainda que diasporicamente espalhadas pelo orbe terrestre. Não dependem de liames culturais, filosóficos, científicos ou religiosos tradicionais. Têm contribuído para a transreconstrução do nosso planeta, agora também deles.
Isso conduz à sensação de segurança de que a transição global não é apenas destrutiva ou catastrófica. Ela é também construtiva e consciencio- e afetivo-explosiva. Muitas coisas boas têm surgido por todo canto, inclusive dentro de ambientes ideologicamente tidos como equivocados e retrógrados.
Já estão em atuação milhões de mentes brilhantes em consciência e em amor, de várias dimensões e mundos superiores e de todos os tempos. Eles estão por aí, infiltrados, tentando despertar valores nobres e futurísticos acima das velhas morais secundo-milenistas.
 
O armagedão (ou a chamada batalha final entre o bem e o mal) já está em pleno curso, ainda que não tão admitido pelos nossos sentidos, e não é uma guerra propriamente dita. O exército do Bem é esmagadoramente maior, inclusive porque está recebendo aliados aos montes, provindos em supernaves interestelares de mundos superiores, enquanto os líderes do mal estão sendo coercitivamente recambiados para mundos vibratorialmente inferiores, em camburões interplanetários. Mas o exército do mal ainda é mais barulhento, tanto mais que tem o apoio maciço dos meios de comunicação sensacionalista, e é o que quer briga, muita briga.
Essa tentativa de um conflito hecatômbico tem sua razão de ser. De alguma forma está contribuindo para o nivelamento necessário do bonde biarticulado da viagem humana na Terra. Todas as ações são permitidas e controladas, enquanto tiverem alguma utilidade, algum propósito. [E chegou a hora de o bonde evolucional terrenal dar a partida rumo a uma estação mais acima, ainda que seu vagão mais pesado (o das negatividades humanas) ainda tente resistir ao movimento ascensional. Ocorre que o combustível atual do vagão-locomotiva (o das positividades espirituais) é de procedência superior, não dependendo da matéria prima das energias mentais humanas, embora seja bem-vinda qualquer contribuição de combustível energético irradiado de cada coração de boa vontade.]
E nessa agitada etapa de viagem final, cada ser racional e raciocinal, quando não é passageiro registrado de um vagão (o do bem e do progresso moral) ou do outro (o do mal e do progresso meramente tecno-hedonísco, consumerista, bélico...), está, no mínimo, viajando inconscientemente no compartimento de bagagens de um deles.
Nesta aparente ‘terceira guerra mundial’ (mais de almas do que de armas) operam-se adesões, alianças, realianças e rompimentos ou deserções a todo momento. Dão-se a partir de posicionamentos individuais ativos ou passivos perante as frequentes situações que requerem decisões contra ou a favor de mudancinhas aqui, ali ou acolá, seja em relação a si, seja em relação a qualquer próximo que esteja em conjunção com o observador.
No meio do tiroteio, como vítimas gratuitas de bala perdida ou como destinatários de graças salvacionais “sem causa”, é que ninguém está.
Porém, isso tudo é provisório. Reiterando, não existe armagedom propriamente dito. Achar que está existindo uma guerra espiritual final em pé de igualdade entre o bem e o mal, é dar muita importância ao mal, ou melhor, ao desesperado mal (também denominado de “governo oculto”, com ramificações em ambas as biodimensões terráqueas). Aliás, nem o mal como substantivo concreto existe, a rigor. Já as trevas existem, como a reunião dos maldosos que ainda se comprazem sistematicamente nas ações malignas.
Os trevosos existem como verbos atuantes, mas não como adjetivos próprios. Estão maus, mas não são essencialmente maus. Também eles são filhos de Deus, portanto com uma centelha divina dentro de si, a espera do fator despertador, que é a própria consciência superior. Também eles têm a proteção de Deus, conforme seu nível evolutivo, inclusive porque eles têm a função de, com a arma do sofrimento, instigar outros maus a tornarem-se bonzinhos e os bonzinhos a tornarem-se melhores. “É necessário que venha o mal”. Precisamos da escuridão ou do sofrimento das negatividades como parâmetro matemático para que possamos almejar o bem das positividades da luz na reta real da evolução.
[Muitos maldosos de passagem já marcada para Nibiru, verão um pouco a Nova Era antes de partirem. [“Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória”. - Mateus 24:30] Verão a semirreta dos números positivos, ainda que por baixo das linhas ordenadas, antes de descerem para sua nova onda evolucional na noite cósmica. Essa visão não deixará de lhes ser um gesto de amor divino. Servir-lhes-á como uma meta, para desejarem voltar. Afinal, na escuridão moral em que eles viviam, não puderam ver a chegada gradativa da luz. É sempre bom termos registrada, ainda que na memória inconsciente, uma realidade melhor para sonharmos em atingir, não é mesmo?
Outrossim, é de se destacar que a nova onda evolucional em que eles surfarão não consistirá numa reta exatamente reta rumo ao escuro sem-fim cósmico, não. A nova trajetória deles é antes um segmento não infinitamente antieuclidiano, porque vai permitir a cada viajor, depois de longo curso circunferencial, retornar ao mesmo ponto (ainda que esse ponto não seja mais o mesmo, nem estará mais no mesmo ponto do espaço, do tempo e do feixe de dimensões), nem que seja milhares de anos depois, para fechar a equação-verdade de que “Deus quer que todos se salvem e que venham ao conhecimento da verdade”.]
 
Contudo, o Mestre vive monitorando e controlando tudo lá de cima. Embora já tenha nos dado a cartilha para que nós mesmos a estudemos e aprendamos claramente, Ele continua corrigindo nossos deveres e corregendo nossos destinos, sempre a nosso favor. Apesar disso, nos exercícios de expressões numéricas relacionais, a troca de sinal negativo para positivo em cada ação ou reação que engendramos depende sempre de nós mesmos.
O Mestre permite que nós mesmos criemos os nossos problemas-causas. Faz parte do jogo pedagógico. Mas sempre nos oferece uma ajudinha, por intermédio de anjos da guarda monitores, para que solucionemos da melhor forma possível os nossos problemas-efeitos, sempre nos inspirando a reabrir a tabuada do Evangelho, por nós mesmos, para uma revisão. [É nela que está a única fórmula para resolver todos os problemas humanos: o amor, seja espraiado na reta ordenada, do ponto onde estamos para o lado esquerdo negativo ou para o lado direito positivo, seja elevado na reta abscissa, do ponto onde estamos para Deus.] É-nos exigida apenas a sintonia fina da oração ou pelo menos do estado de oração.
 
Nada ocorre por acaso. Quando um algoz-vítima nos cruza o caminho, ele só vem porque de alguma forma nós o atraímos com nosso passado de escuridão, de algum colchete relacional mal resolvido com ele ou com outrem. Mas ele vem também buscar a nossa luz ou de alguém da nossa proximidade.
Quem estende a mão para nos bater numa face, de alguma forma está também estendendo a mão para pedir o nosso bem.
Ainda é necessário que venha o mal, mas já é bem mais necessário que volte o bem como rebote.

 

DA OBSESSÃO À OBSERVAÇÃO

 
Principalmente nesta fase meio caótica das convivências sociais, os espíritos atrasados que tiveram a oportunidade de reencarnar uma última vez na Terra atual, contam com nosso amor, para não recaírem, muito menos decaírem na condição moral transescura. Isso para não contar que ninguém de nós está plenamente a salvo de cair em precipícios gradativos. Quase todos nós ainda estamos no mesmo barco. E tempestades mais intensas ainda virão, como parte do exame geral derradeiro.
Devemos oferecer também a outra face ao agressor, seja ele mau ou esteja apenas mal, e devemos inicialmente oferecer a face do perdão, não só aos não só aos encarnados, mas também aos invisíveis que estejam tentando tumultuar nossas cercanias. Com o perdão nos elevamos acima da baixa vibratorialidade ofensiva, capacitando-nos emocionalmente a oferecer um contragolpe de luz. Assim, quem estiver embaixo e por trás da ofensa, ou subirá, alçado pela nossa filigrana luminosa, ou evadir-se-á para as sombras, ainda que levando a centelha do nosso gesto no coração.
Depois dessa como que “sessão de psicanálise” (entre o obsessor, o obsidiado e às vezes o doutrinador), o empedernido poderá não se regenerar de pronto, mas nunca mais voltará com o mesmo rompante (desde que o tratado comece a se autodesobsidiar imediatamente).
[Da mesma forma o “obsessor” Nibiru não será mais o mesmo depois da próxima passagem perante a obsidiada Terra. Na faxina mais grossa, lavará a Terra de seus pontos escuros mais resistentes, mas levará dela muitos pontos claros, mais luminescentes.]
 
Todo maldoso já foi pior. E poderá ser menos maldoso, ou até mesmo se regenerar, a qualquer momento. As pessoas evoluem, por mais que permaneçam orbitando um mesmo ponto escuro de ideias e sentimentos. Um dia, motivadas por um fator catalisador positivo e positivante, elas finalmente cedem à atratividade de um ponto luminoso felicitador e libertador. Até lá, paciência e insistência na doutrinação evangélica.
Para entender certos valores morais superiores e agir de conforme, muitas pessoas do aquém e do além precisam de continuada incidência de iluminação mais e mais profunda pelo raio laser externo do amor crístico, sem trégua, até que possam amolecer, dessoldar, desgrudar e arrancar todos os obstáculos e camadas de ignorância, revolta, orgulho, desamor, baixíssima autoestima e outras cascas monstruosas de cima de sua alma, para finalmente poderem apresentar algum brilho e começar um novo périplo, agora mais espiralado em torno da própria consciência, expandindo-se na direção da grande luz galáctica, juntamente com a pessoa Terra. Esse instrumento de lapidação iluminativa é muito mais suave e eficaz do que a britadeira da dor.
Centelha suave em pedra-alma dura, tanto bate até que a ilumina. Ou seja, de centelha em centelha, o obsessor trevoso, ‘contraobsidiado’ com fototerapias afetiva e instrucional, há de ir se iluminando aos poucos, começando a se deslocar para a caminhada das trevas a caminho da luz estelar de primeira grandeza, que é a luz do Cristo.
[Essa é a meta maior dos trabalhos espíritas de desobsessão espiritual: afastar o obsessor do obsidiado e afastar o obsidiado do obsessor, instigando ambos a uma reforma íntima capacitadora para uma nova marcha a caminho da luz, com a prática das fotovirtudes evangélicas. Contudo, qualquer um, espírita ou não, pode experimentar isso no trato interrelacional diuturno com os outros e consigo mesmo, ou melhor, com o lado negativo que há nos outros e com o lado negativo que há em si mesmo. Técnicas? De somenos. O que importa em princípio é o passe de amor aos outros, como a si mesmo, e a doutrinação evangélica sobre e com os sentimentos pacificadores, usando pensamentos, palavras e ações. Naturalmente um apoio institucional especializado propicia melhores efeitos.]
A vítima que sofre um processo obsidiante e que deseja sinceramente se libertar desse cerco invisível, deve fazer logo a sua parte, tomando a iniciativa de afastar o fator prático atrativo da obsessão. Este pode ser material, emocional, moral ou mental, e agora também astral. [Sim. A aproximação do planeta Nibiru e suas influências energéticas nefastas, não deixa de ser um cosmo-obsessor, contra o qual devemos todos nos acautelar, com os mesmos valores evangélicos.]
 
Isso tudo para não falar das obsessões mais sutis, que acercam mais longamente apenas o corpo mental, fascinando os sujeitos-objetos com estruturas ideológicas excludentes que, muitas vezes se dizendo em nome do esclarecimento, da justiça, da pureza, da moralidade e até em nome de Deus ou de Alá, enfatizam fanatismos, dogmatismos aprisionadores, frieza e dureza do coração, crueldades, opressões, preconceitos, eugenismos, improdutividade social, pesimismo sistemático, egoísmo individual e corporacional, hedonismo, alienação social, ignorância e todo e qualquer ismo, logia ou sofia que não convirja em nada para o Evangelho puro de Jesus.
[No decorrer de toda a história humana na Terra, tais estruturas ideológicas têm semeado mais cizânias, mortes, destruições em massa, desequilíbrios sociais e ambientais, sofrimentos, desesperos e atrasos de toda ordem, do que liberdade, igualdade e fraternidade autênticas. E o pior é que suas referidas ênfases, não humanitárias, ainda têm sido os pilares de sustentação das macro-organizações do mal sobre e em torno da Terra. Têm influenciado até agora, mais do que nunca, em mais crueldades, escândalos, injustiças e violências múltiplas. Concorrem com as boas novas e com as manifestações de paz, solidariedade, ética e progresso moral, que se alastram em muito maior abundância em todos os quadrantes do globo, ainda que não tão midiatizadas.]
Nessas obsessões ideológicas, não é um obsessor individual quem atua, mas é toda uma legião ou rede de obsessores-prosélitos, formada e aperfeiçoada muitas vezes há séculos, com lideranças e ramificações nas duas biodimensões terráqueas.
Muitas vezes o obsidiado é um ex-integrante de uma dessas macroideias, da qual agora não consegue se libertar facilmente, pelo menos enquanto continuar endeusando, mesmo inconscientemente, resquícios de semelhantes ideias que ele, no fundo, ainda nutre um pouquinho.
[Normalmente, enquanto sob o efeito anestesiante dessas fascinações ideológicas, que podem perdurar entre dimensões e até entre encarnações, tais obsessores e obsidiados abjuram direta ou indiretamente o amor, a solidariedade, a humildade, a compreensão, o perdão e outros sentimentos tipicamente crísticos. Enfim, na prática, abjuram o próprio Rabi da Galileia, que é expulso da tenda ainda nas suas primeiras reuniões formacionais.]
Contudo, com o advento das novas grandes luzes cósmicas, tais estruturas multiobsessionais já estão se desmontando, porque suas bases só se apoiam sobre o charco das trevas.
 
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Cada um de nós já pertenceu outrora a alguma organização do mal, causadora de obsessões.
Se um obsidiado, agora desejoso de se libertar, não souber qual é o fator atrativo da obsessão sobre si, que inicie incontinenti o processo contraobsediante universal, baseado na oração, na vigilância e na prática geral das virtudes evangélicas, enquanto se submete a um tratamento especializado.
Ao observar o obsessor à sua frente, mas ao observar também, prioritariamente, o horizonte da luz galáctica que está nascendo atrás do obsessor, e para o qual este ainda reluta em se virar, o obsidiado começa a afastar, antes de tudo, o cerco de escuridão que há dentro de si mesmo.
 
Quanto mais nos alinhamos com a grande luz evangélica, absorvendo-lhe as energias com a prática de pensamentos, palavras e ações nobres, tanto mais emanamos alguma luz reflexa. Esta, por sua vez, projeta-se sobre o ponto externo ainda escuro, a saber, o obsessor eclíptico, o qual, por isso, é um pouco iluminado momentaneamente. Com isso, ou ele entra na dança, tendo recebido estimulação luminosa sobre seus neurônios-espelhos, ou sairá da festa de luzes.
Aos engajar-nos de corpo e alma no serviço do amor em Cristo, com otimismo, vigor, alegria, música e alguma dança, inclusive através de qualquer ismo, logia ou sofia do bem, positivamos mais e mais os nossos próprios números negativos, ensejando o mais importante de tudo, que é a autodesobsessão e a observação das regras da boa convivência e do bem querer a si e aos outros.
Não podemos parar de produzir na seara do bem que ilumina, nem nos deprimir longamente, nem sofrer por causa de assédios obsessionais e auto-obsessionais. Não temos tempo a perder.
 
Os tempos atuais são de mudança. A própria Terra está em tratamento desobsessional à base de vibrações superiores e de fototerapia. Vamos nos cuidar juntamente. Se ainda não temos pureza nem iluminação completas, arrestemo-nos juntamente com nosso sobrepeso moral, com nossos pontos escuros internos e externos a nós, no caminho luminoso da caridade, do perdão, da alegria, da fé e da esperança. Esse caminho em si já é a própria seara de trabalho, a vinha do Senhor, onde toda e qualquer mão de obra de boa vontade, quer para semeadura, quer para colheita, é sempre bem vinda. E se algum ponto preto parasita não suportar de imediato a proximidade da luz, há de se desprender automaticamente de seu hospedeiro (o dono do organismo) e começar a seguir por órbitas menos ofuscantes.
Isso tudo, se iniciado de preferência junto com o processo desobsediante, pode até não modificar de logo a índole maligna do obsessor, mas vai iluminar a própria cerca vibracional do obsidiado, que mais cedo do que mais tarde, terá anulado a carga da energia negativa sobre si.
 
Obedecendo a uma das diretivas do Mestre, devemos amar também os nossos inimigos. E refratemos na direção deles a mesma luz que recebemos do Alto.
Esses nossos irmãos não caem nas nossas cercanias à toa. Vêm nos forçar uma educação, nem que seja a educação para educá-los. Estão sendo monitorados, assim como nós. Eles exercem algum papel útil e ainda têm alguma chance de se redimir de algumas máculas do passado, ou não estariam mais na Terra.
E se seguirmos sempre com a lanterna da fraternidade alumiando nossos caminhos, ou seja, se seguirmos amando a todos por antecipação, reduziremos mais e mais a chance de dar a cara à tapa para o destino.

 

OS MAUS SÃO CARENTES DE NOSSO AMOR

 
Devemos amar uns aos outros, como o Cristo nos amou e nos ama. Se alguém ainda não nos ama, amemo-lo em dobro, por nós e por ele. Vamos fazer agora por ele o que um dia ele fará por nós, e vamos fazer agora o que não fizemos antes por ele: o bem. Tentemos acender a centelha divina em seu íntimo, estendendo-lhe a nossa luz, por mais diminuta que esta seja, em forma de auxílio material, emocional ou espiritual.
 
Ninguém é cem por cento luz, nem ninguém é cem por cento escuridão.
 
"Em cada ser humano há um anjo e um demônio. Muito frequentemente um dos dois é muito mais poderoso do que o outro. Mesmo quando seja o diabo, sempre procure o anjo. Esqueça as falhas dos outros; lembre-se de suas boas qualidades. Sempre fale com a sua parte boa, nunca com a má. Dessa forma, você incentivará muitas pessoas e felicitará a você mesmo. Você fortalecerá as boas qualidades e começará a destruir as más." – do avô de Karlo, personagem do pequeno romance de mesmo nome, do professor, historiador e escritor suíço Edmond Privat (1889-1962), escrito originalmente em Esperanto.
 
Preconceitualmente, tendemos a ver somente a negatividade dos outros, nunca a positividade já alcançada por eles. É um erro que precisamos corrigir urgentemente no nosso caderno de exercícios fraternais.
Costumamos olvidar que, quem tem alguém na conta de inimigo, é porque é o inimigo dele, do presente ou do passado.
Quem hoje cruza o nosso caminho no papel de inimigo, veio de alguma forma conduzido por diretores de cena espirituais. Veio para acertar contas nestes últimos capítulos da saga humana na Terra. Conscientemente ele chega gritando ofensas, mas também, inconscientemente, gritando por socorro e por amor. De alguma forma, no fundo, ele quer se libertar do ódio que sente por nós, mesmo que ainda não saiba disso. Também nós precisamos acertar nossas contas com ele, através de compreensão, do amor e do perdão dados e pedidos.
O sol alcionino nascerá para todos os que ainda estão aqui. E só terminará bem a sua história, quem fizer de tudo para ‘desinimizar’ seus inimigos. O ideal é que no último capítulo da saga, o bem não vença o mal, mas converta-o.
 
Quando nós contra-atacamos um maldoso com o nosso bem, não só não sofremos a sua negatividade, como fazemo-lo sofrer a positividade do nosso bem. É um armagedãozinho inter-relacional, no mano a mano, a vencer sempre com o bem. Em tal momento, achamo-nos em expiação, em prova ou em missão iluminativa. Depende da maneira como reagimos ao assédio moral, emocional, físico ou mental.
 
Todos os maldosos sistemáticos estão estacionados por tempo mais duradouro dentro de um segmento numérico negativo sobre a reta real. Porém, mais cedo ou mais tarde, eles sofrerão um grande deslocamento desnegativante, rumo ao conjunto dos números naturais positivos. Reduzir qualquer negatividade, a partir de qualquer açãozinha positiva, ainda que de fora para dentro, já é uma relativa positivação do objeto direto da ação. Já se torna menos menos. [Por exemplo, -9 + 2 = -7. Mesmo que esses +2 tenham sido injetados por uma ação externa ao sujeito (por exemplo, através de oração, de palavras doces ou de um cafuné), o resultado ainda é um número negativo (-7), porém menor do que aquele (-9) anterior à ação-número positivo (+2).]
 
Um dia, todos os que hoje trilham o caminho das trevas, ainda que cada um a seu tempo, virarão de frente para a Luz, assim como as pessoas planetárias, a exemplo da Terra e do próprio Nibiru. Este já não é mais o mesmo destruidor implacável dos orbes do sistema solar, mesmo porque estes orbes, que já lhe foram vítimas, igualmente não são mais os mesmos. Tudo evolui em ciclos, ainda que com grandes variações de altura e de tempo entre eles.
 
Segundo o escritor, estudioso e teórico azerbaidjano Zecharia Sitchin (1920-2010), em seu livro “O 12º Planeta”, a civilização suméria surgiu na Terra quase que de repente. Certamente, foram seres que vieram em massa de outro planeta, com seus moldes civilizatórios já prontos. Assim, tudo se refez fácil e rápido aqui na Terra primitiva (ou reprimitivizada).
Segundo também esse mesmo autor, eles surgiram 4.000 a.C., coincidindo (ou não), com o tempo da criação dos alegóricos Adão e Eva.
E foram os sumérios que primeiro nos legaram a ideia de Nibiru, o astro intruso (também chamado por eles de "planeta da travessia"), que não integra as órbitas equilibradas e harmonizadas em torno do sol, mas, errantemente, de tempos em tempos, vaga por entre os planetas circunsolares. Será que, com tudo isso, dá para imaginar mais sobre um portal (ou pelo menos um portão) de comunicação entre Nibiru, terra de Node (que, segundo Zecharia Sitchin, no livro suprarreferido, se traduz como “Terra de Migração”) e o sistema estelar da Capela. Ou tudo isso pode levar é a um delírio imaginário ou cognitivo sobre a questão? [Segundo Sitchin, os sumérios provieram de Nibiru, não de Capela, e Adão e Eva teriam sido terráqueos mesmo, originalmente criados sobre a Terra.]
 
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Por enquanto, os representantes assumidos das trevas fazem o papel de vilões na transição planetária, tentando infectar a convivência humana e sabotar o projeto geoascensional do Cristo, porque esse projeto implicará a total extinção do governo influencial negativo deles.
Dentre os menos maus, muitos que têm alguma vibração aproveitável para o próprio progresso, estão tendo ainda a chance de reencarnarem. Arrependeram e assumiram o esforço de remir o seu passado de equívocos, para despertarem o bem encalhado que existe dentro deles. Apesar disso, quando chegam ao campo de provas interrelacionais, muitos não se regeneram ou não se regeneram por completo e acabam mesmo é servindo para provar outros que estão igualmente tentando acender a sua luz. [Já os mais negativados no SPC moral, desde o ano 2000, não têm mais o direito de reencarnar na Terra, pelo menos enquanto não quitarem, em outro ambiente planetário, o montante de seus débitos. Procuremos orar também por eles. De alguma forma, também estaremos orando por nós mesmos.]
Embora não esteja havendo uma guerra propriamente dita, está havendo confrontos localizados em todos os quadrantes da Terra.
Envolto em trevas, e enquanto estas não são expulsas pela luz, o mal tem atuado de toda forma, em guerrilhas ou em campos abertos, tentando aliciar seguidores ou atormentar aqueles que resistem aos seus encantos e aqueles que não estão firmemente posicionados no campo do bem e do trabalho socialmente útil.
[Uma das estratégias dos representantes dos governos malignos ocultos é disseminar entre os demais terráqueos o ódio às instituições, aos líderes da política e da economia, às autoridades religiosas e até a eles mesmos. Sim, o ódio, que é um sentimento trevoso, em qualquer quantidade e direção, os alimenta e fortalece.]
 
“Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens; pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e sossegada, em toda a piedade e honestidade.” – Timóteo I, 2:1-2.
 

 

FAMÍLIA: FOCO DE LUZ, ALVO DA ESCURIDÃO.

 
Enquanto são odiados, nossos irmãos das trevas têm poder para agir.
Eles infiltram-se em muitos ambientes sociais, inclusive no ambiente familiar, para influenciarem em ações odiosas, desequilibrantes e desarmoniosas e assim gerar o caos. Isso acontece quando acham a porta espiritual escancarada para eles, ou seja, quando o grupo convivial está com o sistema imunológico espiritual muito baixo. Então eles conseguem rápido envenenar o ambiente e as tentações deles ficam bem mais facilitadas. O antídoto eficaz contra isso consiste de muita oração, amor, perdão, compreensão, diálogo, higiene emocional e moral e muito bom humor, de preferência antes do vírus se instalar. [Parodiando o que se diz por aí, “só Jesus na casa!” ()]
 
Experimentamos momentos de sobrexcitação e de delicadeza. O simples bater numa face do lado de cá, mesmo com uma palavra monossilábica, pode provocar um tumor na face oposta do planeta. Um tumor bélico maligno. É o efeito do bater das asas de uma borboleta moral contribuindo com energia eólica para o bater das asas dos dragões, gerando o caos na moralidade e consequentemente na geofisicidade  do planeta durante sua transição.
Não é uma questão de moralidade nem de poesia. É uma questão de inteligência sobrevivencial. Hoje, mais do que nunca, é importante irradiarmos pensamentos luminosos e de fazer gestos de bondade para todas as pessoas à nossa volta, em especial aos membros da família - a usina de energia sócio-universal básica. Consideremos, inclusive, que tocar a face de alguém que gostamos com um beijo faz um bem muito grande, tanto para quem beija, quanto para quem é beijado, gerando uma energia de positividade e luminância em cadeia. Estimula respostas semelhantes e se espraia por todo o ambiente em derredor, repercutindo no presente e no futuro de toda a psicosfera planetária. Contribui com energia eólica para o bater das asas dos Anjos que estão protegendo a nossa casa terráquea e alterando, em razão disso, planos transicionais previstos. Se em todos os dias déssemos sonoros beijos na face uns aos outros, o som produzido suplantaria o barulho de canhões e poria fim a todas as guerras. Veríamos a chegada da mais bela primavera equinocial de todos os tempos, com muita luz e brisas suaves, produzidas por borboletas coloridas polinizadoras de paz e amor em todos os ambientes.
E vós, já beijastes hoje a face de alguém que gosteis muito, para ajudar a salvar o mundo?

 

FAMÍLIAS, FRENTE À ANENCEFALIA,
NÃO SEJAMOS OS SEM-CORAÇÕES

 
“A mágoa que permanece por mais de uma hora em nossa cabeça, desce para o coração.” – Espírito Ermance Dufaux, em seu livro “Escutando Sentimentos”, ditado através do médium Wanderley Soares de Oliveira.
 
Se a mágoa grudar no coração, ela pode deformá-lo, assim deformando-nos psiquicamente e, a depender do tempo e da confluência de outras drogas emocionais, pode nos deformar perispiritualmente, quando nos desligarmos do corpo físico, se não tivermos tido suficientes experiências afetivas reajustadoras.
E o tempo agora é curtíssimo para qualquer recomposição individual antes de acabar a grande recomposição planetária.
Daí a grande e divina importância de ajudarmos a sobreviver, com muito amor e fluxos de boas energias, as crianças anencéfalas ou com outras deformidades físicas não antropomórficas, que estão nascendo com mais frequência atualmente. São expiações probatórias extremas e de urgência, organizadas pelo Alto, antes de se consumar a grande transição planetária. Não interfiramos negativamente. Qualquer cessação da vida provocada externamente, esta sim é que é uma monstruosidade.
Ademais, consideremos que, na ótica do cosmodireito, ao qual todos estamos igualmente submetidos, o nascimento do ser humano, juntamente com sua personalidade jurídica e com direito a ter a vida protegida, ocorre logo após a formação embrionária e a junção energética do ‘espírito-sopro divino’ (com seu perispírito e sua bagagem de estigmas) dentro do útero materno.
Consideremos também que não existe doença incurável. Muitas delas marcam uma encarnação inteira, mas vêm para absorver o remédio de efeito pós-encarnacional de que o espírito mais necessita, qual seja, o amor humano. Este é uma poderosa terapia, que acelera a cura gradativa, desde as regiões mais atingidas do perispírito até a camada emocional sobre o coração, até desfazer os nódulos escuros dos primeiros rancores, que começaram a se formar muitas vezes mais de mil anos atrás.
Mas, se, nesta oportunidade encarnacional de medida extrema parar sarar de vez, o espírito sofrer o cutelo do infanticídio, pode atrasar em mais algumas centenas de anos a re-humaniformização do perispírito. [Exceção para os seres superiores que passaram centenas de anos fora da crosta terrestre, ou mesmo que nunca encarnaram por estas bandas e que, em sua primeira experiência encarnacional, ainda não estão bioquimicamente adaptados ao vibratorial e magneticamente pesado ambiente terrestre. Alguns emissários diretos do Cristo, que vieram reajustar o padrão vibratório da própria humanidade, podem estar iluminando entre eles.]
Então, os anencéfalos e outras pessoas dentre nós fora dos padrões humaniformes tradicionais devem ser tratados com muito amor, inclusive através de boas estimulações positivas, como músicas especiais, cores, luzes, orações, mentalizações, já antes de virem à luz material exterior. Eles são membros normais da família doméstica, da família humanitária, de nós mesmos, desde o primeiro dia na morada uterina. Vieram ao nosso convívio para pedir o nosso amor e para nos fazer amar. A necessidade do reajuste afetivo não é somente deles, mas de todos nós, que ainda temos resquícios de deformações morais a expiar. Um dia eles nos agradecerão frente a frente. Deus nos pagará.
 
Josenilton kaj Madragoa
Enviado por Josenilton kaj Madragoa em 30/04/2012
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