Mãe

Durante nove meses e por toda a vida, ela nos leva para sempre dentro de si. E, em virtude da nossa causa, somos capazes de mudar a sua visão diante do mundo e as suas dores.

Ela nos trata com amor, carinho, zelo e atenção. Mas, é óbvio, que a nossa relação não se sustente apenas nisso. De vez em quando, essa mulher nos educa de maneira severa, nos magoa, nos entristece. Porém, não importa o que aconteça, não importa a sua idade, não importa quem você é ou faz – a verdade é que essa pessoa constantemente, frequentemente e perpetuamente estará ao nosso lado. Ora para sorrir, ora para enxugar as lágrimas que a vida em algumas situações, sarcasticamente e heroicamente nos faz entornar.

Às vezes penso que nem toda mulher nasce para ser mãe. Porque ser mãe é uma dádiva, um alto posto que Deus concede às mulheres. Ser mãe é ser mulher de verdade. É carregar no coração – a razão da disciplina e a emoção de amar incondicionalmente, criaturas como nós, filhos.

É não se restringir apenas no ato biológico de gerar descendentes. Mas sim, em saber criar seres humanos capazes de respeitar a quem estar ao seu redor.

Filhos que são criados sem mãe, são como estrelas ofuscadas, marinheiros sem o oceano para navegar, jardineiro sem rosas para podar.

Mãe, primeiro ser que nos aconchega em seus braços cálidos, assim que chegamos nessa vida. Anjo da guarda, bússola que nos guia para a sabedoria. Força necessária para enfrentarmos os caminhos sinuosos, que a nossa existência se depara dia após dia. Mãe, a primeira mulher que aprendemos a amar.

Sempre achei o dia das mães como uma data comemorativa extremamente especial. Devo dizer, porque nunca houve uma mulher, na qual eu tenha tanto respeito e consideração como a minha mãe.

É por isso, que esta crônica poderia listar outras centenas de qualidades referentes às nossas mamães. No entanto, as palavras agora parecem escassas e rasas, diante da profundidade e imensidão que há no sentimento existente entre mães e filhos. E o melhor de tudo isso é saber, que seja longe ou perto, no Norte ou no Sul. No frio ou no calor. Na vitória ou na derrota, a nossa mamãe estará lá conosco. Proferindo sábias palavras, que soam para sempre em nossos ouvidos como cantigas de ninar.

Mayanna Davila Velame
Enviado por Mayanna Davila Velame em 13/05/2012
Código do texto: T3666288
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