Trabalhador, trabalhador brasileiro...

É com o buzinar dos carros na cidade, ou com o canto dos pássaros no campo, que muitos acordam de manhã cedo e saúdam um dia que ainda nem se “iniciou”. Os raios de sol estão encabulados, uma mistura confusa da noite querendo ceder espaço ao dia. Homens e mulheres abrem os olhos para mais um dia de trabalho, alguns depois do café lá se vão, outros saem sem esta refeição, mas com o mesmo destino: “angariar fundos para sustentar a vida”. Mais há uns, que quebram esta rotina e são donos de seu tempo, os autônomos. Outros, não precisam se ausentar do lar para executarem suas tarefas e serem trabalhadores. Há os que dependem da voz, outros, cuja visão é fundamental, e ainda aqueles em que sem força física não se tem como trabalhar. São inúmeras exigências para cada função de trabalho que se pode ocupar, e todos nós possuímos qualidades que se sobressaem para ocuparmos determinadas funções. Não somos bons em tudo, mas somos bons em algo e é isso que faz a diferença!

O dia 1° de maio é data alusiva ao trabalhador, faz referência a uma reivindicação ocorrida em Chicago no ano 1886, onde trabalhadores unidos urgiam por melhores condições de trabalho, e infelizmente a manifestação culminou na morte de alguns manifestantes em um conflito envolvendo os trabalhadores e policiais da época. Quase 3 anos depois em Paris, criou-se o dia do trabalhador em homenagem as vítimas, a luta daqueles homens.

Neste dia muitas manifestações são feitas, passeatas carregadas de faixas simples e bem elaboradas, mas todas com o mesmo foco. Pronunciamentos calorosos que se convertem em documentos para as autoridades políticas são realizados ao ar livre. O dia se enche de reivindicação, e sou totalmente favorável a elas, pois se queremos mais e melhor, temos que fazer por onde, temos que nos mostrar ativos e confiantes naquilo que acreditamos ser o certo.

Sabemos, mas neste dia acentuam-se as reflexões de o quanto precisamos de mais, mais humanidade no trabalho, mais valorização ao trabalhador, mais oportunidade para juventude, de qualificação e trabalho! E o quanto se precisa de menos, menos crianças trabalhando e abandonando a escola, menos pessoas sendo escravizadas, menos desumanidade... Precisamos de tantos mais, quanto tantos menos.

Precisamos e dosar o mundo, crer no impossível e trabalhar para que aconteça.

Deivith Camargo
Enviado por Deivith Camargo em 18/05/2012
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