Confissões políticas de um jovem trabalhista

Confesso que estou ficando emotivo demais...

Depois do reconhecimento com o título de Membro Honorário da JS/RJ e com a minha saída da Juventude Socialista (JS), por conta da faixa etária, de quebra, leio a crônica do Ex-Presidente Nacional da JS, Luizinho Martins. Uma crônica que, por sinal, me fez voltar até os meus idos de IFCS/UFRJ em 2000/2001, quando sequer tinha atuado em um grêmio estudantil e tive aquela memorável eleição do Centro Acadêmico de História (CAMMA), com meu amigo e irmão Julian Serrazine. Tempos depois, com Everton Gomes e Leandro Madeira de Lei, nos idos da vitoriosa campanha ao DCE da UFRJ em 2002, depois de 10 anos de PSTU/DS-PT (maioria dos seus membros hoje no PSOL).

Aliás, desde a minha entrada no PDT no 47° ConUNE, onde tive o privilégio de conhecer, de cara, Everton Gomes, Leonardo Zumpichiatti e Willian Santos.

E dali... foi a vida no PDT e na JS, prosseguindo no papel político que construí nesta organização juvenil trabalhista, como um dos formuladores - tendo o duro desafio de preencher o vácuo à altura de quadros teóricos como Aurélio Fernandes, Luiz Klippert e Leonardo Zumpichiatti.

Por tudo isso, valeu! Valeu à pena lutar e sonhar por esta organização, quando poucos acreditaram. Nem mesmo boa parte dos meus parentes, conhecidos, algumas pessoas de igreja... e até a perda de um casamento com a Adriana Viana, tudo em nome da construção de uma JS e de um PDT em prol dos anseios do povo brasileiro e da nossa juventude - seguindo para Cuiabá em 2008, na Coordenação de Campanha de Samir Ribeiro.

Perdas grandes, onde paguei um preço muito alto!

Mas preços altos, como eu aprendi com gente como o Hériton Phelipe e o William Rodrigues, só se dão com grandes homens. E confesso que tentei ser, mesmo com todas as minhas limitações. Com todas as minhas falhas! Mas tentei...

E a gente agora caminha... prossegue. Entre entraves e avanços. Entre recuos e conquistas. Tudo em nome de uma coerência. De um ideal. De princípios. A ponto de, por eles, nunca ter exercido, como sempre almejei, a Secretaria Nacional de Formação Política da JS.

Mas mesmo com as injustiças no "jogo" político - entre as articulações e alianças para colocarem "quadros" inaptos e sem expressão, se é que poderíamos dizer isso -, posso garantir, sem qualquer soberba ou ressentimento, que fiz, no meu trabalho militante, muito mais que qualquer secretário de formação política, escolhido na canetada e nas articulações comezinhas.

Tudo que pude construir, fiz para o bem da organização que sempre militei, na JS e no PDT, na defesa dos princípios caros. E tudo, graças aos companheiros que sempre creditaram de verdade em mim. Disse e repito: companheiros. O resto... enfim...

Agradeço a todos os que fizeram parte desta minha caminhada. A todos que me ajudaram e me exortaram, agradeço a Deus até aqui e desejo que Ele os abençoe, com a Sua mão e Sua graça!

Muito obrigado, minha galera querida!

Saudações Trabalhistas e Socialistas-Cristãs!

Ousar lutar, ousar resistir, ousar vencer!