GATO - bichinho fascinante! (PARTE 1)

Sempre olhei para os gatos com admiração, mas depois que ganhei um, branquinho, com pouquinha mancha preta entre as orelhas, fiquei fascinado.

Quando filhotinho, disseram-me: "Essa gatinha é bravinha! Tome cuidado. Adora morder a gente...".

As semanas foram passando, a tal gatinha crescendo e miando cada vez mais melancolicamente... com seus poucos acessos ao campinho que fica em frente de casa.

Minha mãe e eu fomos ficando cada vez mais apaixonados pelo animalzinho de hábitos imprevisíveis, ao passo que o bichinho ia fazendo amizade com nossa cadelinha, Lila...

Algumas vezes flagrei o "bichano" dormindo profundamente sobre o meu peito, enquanto eu assistia televisão na sala. Era a coisa mais fofa...

Já crescidinho, o animalzinho felino me surpreendeu um dia com uma unhada daquelas nos dedos da minha mão direita, quando eu estudava uma música na minha escaleta... O bicho parecia endiabrado, ficou em pé, apoiado apenas nas duas patas traseiras, olhando-me com ferocidade, as garras afiadas, fazendo-me acreditar que ele estava possuído...

Mas depois dessa experiência assustadora, passados alguns dias, eu descobri que a "doce gatinha" não gostava de ouvir o som de nenhum instrumento musical. Nem de escaleta, cujo som lembra a gaita. Nem de violão. Nem de teclado. Nem de flauta. E todos esses instrumentos eu costumo tocar em casa.

Aí, já sabem, não é? Sempre que vou tocar tenho que dar um jeito de afastar a fera...

E há outro segredo sobre essa fera que ainda não contei.

Mas, se querem saber, vou deixar para uma outra crônica sobre esse bichinho fascinante.

EDINY EMILIANO
Enviado por EDINY EMILIANO em 13/06/2012
Reeditado em 15/06/2012
Código do texto: T3721692
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