SOMOS ESPELHOS EM BUSCA
DA PRÓPRIA IMAGEM [EC]
 

 
 
Quem gosta de história percebe que o passado, quase sempre, nos chega deformado e/ou idealizado, romantizado. A história, como bem disse alguém que agora não lembro o nome e estou com preguiça de ir procurar, é a história dos vencedores.
 
Se o passado não é contado de forma fidedigna o presente, matéria futura do passado, também não se apresenta de forma clara, objetiva. Vemos e ouvimos aquilo que interessa a alguns poucos que seja mostrado e dito.
 
Neste universo vamos formando ou forjando a nossa identidade.  Essa identidade, aparentemente, feita por nós é uma espécie de continente aonde as pequenas “ilhas” descobertas pelos outros, vão fornecendo elementos para nossa construção. O nosso continente pessoal, portanto, se constitui de profunda diversidade e de complexas mestiçagens. Longas e irreversíveis misturas de culturas moldaram um continente onde as diferenças são um dos mais valiosos patrimônios do nossa identidade. 
 
Precisamos aprender a olhar esta mestiçagem despidos de quaisquer preconceitos. Olhar nossas raízes com respeito e perceber que as diferenças são o fundamento maior da diversidade humana. Uma espécie onde não há pureza, mas muita riqueza e pluralidade.   Não há cultura e/ou formação humana que não se fundamente em profundas trocas de alma.
 
Somos essencialmente mestiços, plurifacetados, prenhes de credos, conhecimentos e culturas e poderíamos construir um país livre de preconceito, onde as diferenças seriam motivos de orgulho, nunca de segregação e/ou exclusão.

 
 
 

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Este texto faz parte do Exercício Criativo - Diversidade
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HUMANA...
Antes de qualquer outra coisa!

 
Que importa se meus antepassados 
São negros, brancos, mulatos ou crioulos,
Se minha pele é branca, clara ou escura?
 
O passado que define minhas origens
Não pode determinar meu futuro, 
Muito menos ser meu calabouço no presente...
                
Sou uma construção social, 
Erguida nas colunas de minhas(?) escolhas,
A partir das oportunidades dadas ou criadas... 
 
Antes de ser classificada por sexo, cor,
Raça, religião, ideologia ou condição social
Preciso ser respeitada por ser humana...
 
Não me respeitem, apenas, pelo que aprendi,
Ou pelo que conquistei, 
Quero ser respeitada porque nasci...
 
Isso me torna igual a você,            
HUMANA, portanto, com direito 
De crescer, viver e morrer... Dignamente!!!!
     
 
Ângela M Rodrigues O P Gurgel
Enviado por Ângela M Rodrigues O P Gurgel em 25/06/2012
Reeditado em 25/06/2012
Código do texto: T3743666
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