O CORAÇÃO TEM VOZ
      
Por diversas vezes me peguei fazendo esse questionamento.
        É incrível como a convivência saudável com o ser humano requer muita sabedoria e eu me incluo nisso, considerando os dois lados da relação.
        O ego é um complicador no relacionamento entre os pares, dificultando a busca ao conhecimento.
        Em locais propícios ao exercício do pensamento, curiosamente, a vaidade é mais acentuada.
        A ostentação da suposta inteligência, conhecimento acumulado, melhor compreensão e ausência de fracasso nos afasta, consideravelmente, do objetivo.
        É necessário um recolhimento para reflexão quando tal fato ocorre.
        Em meio a tantos questionamentos e exercícios mentais tem-se a conclusão mais acertada: Necessitamos ouvir a voz do coração! Ela tem o poder de fazer as máscaras caírem. Seja a máscara da fraqueza, seja a máscara da arrogância.
        A dor do processo de retirada da máscara é passageira, mas a sensação de leveza é eterna. A leveza de não saber e a necessidade de aprender; a leveza de não ser e a necessidade da conquista.
        Quando ouvimos o coração conseguimos atingir o mais alto grau de maturidade.
        É dentro desse contexto que repousa toda a compreensão profundada da máxima filosófica conhecida por todos como “só sei que nada sei”.
        Ocorre que nem todos estão dispostos a aceitar ou a pagar o preço do referido “sacrifício”, mas aqueles que conseguem libertam-se do fardo de tentarem ser o que não são permitindo o encontro leve e saudável com a intelectualidade.


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Ana Clara Cabral
Enviado por Ana Clara Cabral em 06/07/2012
Reeditado em 09/09/2012
Código do texto: T3764445
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