Coisas de Marcelinho...
Marcelinho tem quatro aninhos. Inteligente que só ele. Aprende tudo com rapidez, é alegre, ágil e, muito, muito espontâneo.
No final de semana seu pai o levou para o litoral, para a praia.
Todos sabem da legislação sobre a cadeirinha para menores de idade. Seu pai também sabe. Mas como iam todos no carro do avô, (vovô, vovó, papai, Luana – prima de nove anos, Luiza- prima - de cinco, Marcelo de quatro). Se fossem colocá-los na cadeirinha não sobraria lugar para o pai, nem pra Luana. Resolveram que iriam sem as cadeirinhas correndo o risco do guarda parar e... Aquela multa e talvez até a apreensão do carro.
Saíram quase meia noite. Todos alegres. Ninguém dormiu no carro. Conversas, piadinhas, cantorias... Termina uma rodovia e começa outra. De repente a sinalização de um guarda rodoviário para que o vovô parasse.
_ O guarda vem vindo... Dá um jeito de esconder o Marcelinho atrás de você Marcelo, senão a “caca” está feita.
Marcelo para o filhinho:
_ Fica aqui, bem quietinho embaixo do cobertor, que o guarda vem vindo. Bem quietinho, hem! Não fala nada! Fica quieto.
Marcelinho ficou escondido embaixo do cobertor que foi levado para abrigar a criançada durante a viagem. Estava muito fria a noite.
O guarda se aproxima, pede a documentação. Pede para o vovô sair do carro.
Examina detalhadamente os farois, pneus, lanternas e... Ilumina o interior do carro! O banco traseiro!
Nesse momento Marcelinho levanta o cobertor e, sorrindo, na sua inocência, diz pro guarda.
_ Oiiii! – O guarda não se aguenta e cai na gargalhada. Acha muita graça da situação vexatória do vovô, do pai...
Ele leva os documentos para as devidas anotações e manda, sorrindo ainda, o vovô ir embora.
Depois foi só risos. Ninguém se conformava com a atitude do garotinho. Tão espontânea e inocente. Afinal ele não errou. Quem errou foram os adultos a sua volta.
Não adianta mesmo, pedir para uma inocente criança de quatro anos mentir que isso não dá certo. Lição aprendida?
Gerbera Daisy Photo
Marcelinho tem quatro aninhos. Inteligente que só ele. Aprende tudo com rapidez, é alegre, ágil e, muito, muito espontâneo.
No final de semana seu pai o levou para o litoral, para a praia.
Todos sabem da legislação sobre a cadeirinha para menores de idade. Seu pai também sabe. Mas como iam todos no carro do avô, (vovô, vovó, papai, Luana – prima de nove anos, Luiza- prima - de cinco, Marcelo de quatro). Se fossem colocá-los na cadeirinha não sobraria lugar para o pai, nem pra Luana. Resolveram que iriam sem as cadeirinhas correndo o risco do guarda parar e... Aquela multa e talvez até a apreensão do carro.
Saíram quase meia noite. Todos alegres. Ninguém dormiu no carro. Conversas, piadinhas, cantorias... Termina uma rodovia e começa outra. De repente a sinalização de um guarda rodoviário para que o vovô parasse.
_ O guarda vem vindo... Dá um jeito de esconder o Marcelinho atrás de você Marcelo, senão a “caca” está feita.
Marcelo para o filhinho:
_ Fica aqui, bem quietinho embaixo do cobertor, que o guarda vem vindo. Bem quietinho, hem! Não fala nada! Fica quieto.
Marcelinho ficou escondido embaixo do cobertor que foi levado para abrigar a criançada durante a viagem. Estava muito fria a noite.
O guarda se aproxima, pede a documentação. Pede para o vovô sair do carro.
Examina detalhadamente os farois, pneus, lanternas e... Ilumina o interior do carro! O banco traseiro!
Nesse momento Marcelinho levanta o cobertor e, sorrindo, na sua inocência, diz pro guarda.
_ Oiiii! – O guarda não se aguenta e cai na gargalhada. Acha muita graça da situação vexatória do vovô, do pai...
Ele leva os documentos para as devidas anotações e manda, sorrindo ainda, o vovô ir embora.
Depois foi só risos. Ninguém se conformava com a atitude do garotinho. Tão espontânea e inocente. Afinal ele não errou. Quem errou foram os adultos a sua volta.
Não adianta mesmo, pedir para uma inocente criança de quatro anos mentir que isso não dá certo. Lição aprendida?
Gerbera Daisy Photo