ELEIÇÃO MUNICIPAL E COADJUVANTES

Por Abilio Machado.

As eleições municipais trazem umas reflexões diretas ao cidadão, daqui a poucos meses, em outubro, elegeremos prefeitos e vereadores de nossa cidade, seja lá qual for a sua dentro dos cercados brasileiro.

Parece bobice, mas as eleições são muito importantes, teremos a oportunidade de ou continuar com o mesmo sentido ou tentar na mais sã esperança mudar, escolhermos nossos melhores para que governem tanto no executivo, prefeito, quanto no legislativo, vereadores.

É num processo individual que devemos eleger nosso mandatário, sem esquecermos que com ele uma infinidade de comissionados irão se ajuntar na comitiva, por isso não pensem apenas no homem que está à frente observe quem o acompanha, pois muitas secretarias ou muitas assessorias serão designadas a estes colegas, amigos cordeiros ou lobos em pele de...

A função básica dos vereadores é legislar, criando leis, como a LDO - leis de diretrizes orçamentárias- ou LOA – lei orçamentária anual. Entre outras tantas, pena que não vemos acontecer, parecem mais preocupados em colocações de lombadas e dar nome de parentes e conhecidos a ruas.

As eleições regem grande responsabilidade, nós como cidadãos precisamos dessa consciência de que através de decisão individual e madura que contribuiremos para o desenvolvimento de nossa cidade, os nossos legisladores devem agir sem demora para atender os anseios de sua população como o preço unificado do transporte; é uma vergonha para nós sermos a única cidade da região metropolitana que paga duas vezes para chegar á capital, como nos é vergonhoso comparar nosso terminal rodoviário com outros também construídos em outras cidades da região metropolitana que tiveram custos iguais ou até menores e são mais acessíveis e de estética e funcionalidade ímpar; como é uma vergonha a falta de remédios para distribuição á população tendo erros primários como quantidade, preços e entregas errados ou falhos; é uma vergonha estarmos privados de lazer e cultura tendo pessoas que manifestam as artes de várias linguagens e que são preteridos por não se disporem a submissão politiqueira; é uma vergonha a educação estar à deriva quando o orçamento é claro e direto à este setor; estas e outras atuações são funções dos nossos vereadores e muitos se fazem em vistas grossas por trocas de cargos comissionados de seus confabuladores.

Esta época pipoca discussões como a reforma política, com alternativas como o voto distrital que seria talvez uma alternativa aos bairros, ou o distrital misto, mas acabamos mesmo é com o proporcional, sem mudanças, sendo que os candidatos menos votados acabam ganhando os votos remanescentes do candidato mais votado que seja de mesmo partido ou coligação, assim o seu que você votou acaba levando quem você não queria junto ( lembre do terceiro parágrafo), esta é a falha grave da forma do proporcional você vota em um e elege outro.

Temos que lembrar sempre da máxima que meu compromisso é comigo mesmo, com minha família, com a minha rua, com o meu bairro e com a minha cidade. Tenho de lembrar que quero progresso contínuo, que nossa arma e voz de barganha é o voto, a presença ou não do corrupto ou do inapto só depende do acerto do voto.

Nossa cidade, Campo Largo é grande, tem grandeza em população, tem grandeza de contribuição, tem grandeza de valores de produção, tem grandeza em seu povo, em sua arte e em sua cultura, então temos que primar por ela, precisamos que o voto de cada cidadão seja consciente para permitir a criação de instrumentos que assegurem o desenvolvimento em todas as áreas, que criemos instrumentos para desenvolver a política na e para a educação, na e para a cultura, na e para a arte e no e para o social.

Mas para isso devemos pensar além de nosso umbigo, pensarmos no bem comum a todos e principalmente que nada se constrói apenas com discursos bonitos e sim com aqueles simples, mas que sejam aplicáveis.