Por que se tem de forçar a fé, a política e a lei?

Por Abilio Machado

Minha grande pergunta é ante a dúvida de uma força criadora: e se Deus existir?

Antes de me criticar leia minhas palavras aí depois faça o que bem entender sobre o que leu, já dizia H. Jackson Brown “A maior de todas as ignorâncias é rejeitar uma coisa sobre a qual você nada sabe.”

Dizem que há poucas coisas certas, mas qual é ou são estas certezas? O que é certo para mim é o mesmo para você?

Por que uns tentar incutir a certeza de Deus aos outros e outros tentam dizimar a crença daqueles que acreditam em Deus...

Por que não se respeitam e cada um faz o que bem entender de si, de suas convicções, desde que estas não venham a causar o mal a outrem...

Seriam realmente as únicas coisas impostas a nós, a morte e os impostos?

Uns dizem que sim e outros que não... Há a crença de que Deus existe, sem dúvida, sem tremor, essa seria a verdadeira fé, fé cristã, aquela em Deus... O todo poderoso, sendo ou não tradicional, o medo nos faz crer...

Por que se tem de forçar a fé, a política e a lei?

Por que não se vive simplesmente pelo bem comum, sem as pieguices e desventuras de sobrepujar, ser mais, querer ser o melhor, a ponto de se transcrever plágios através dos tempos para se tentar fazer do homem um ser submisso a alguns, que continuam perfazendo suas proezas de bulinarem às virgens e atacarem as viúvas.

Até compreendo que tentaram fazer o bem, mas sob uma mentira, por isso não entra,, não cala, não marca, a não ser o medo dos sés, se acontecer ou não, se for isso ou não...

Parecendo estes estudiosos filosóficos que não se prendem a uma fé de estudo e ficam indecisos sou seguidor deste ou daquele, mas este diz A e este diz B, ‘ah então ficarei com o alfabeto’... Putz, olha a tremenda roubartilhadeira que se dá...

Vemos a cada dia manifestações de duas turmas... A do eu creio e a do é bobagem... Porque não se entra num consenso, eu deixo você acreditar e você me deixa eu não acreditar... Porque tenho de tentar ou te arrebanhar ou te desviar? Que força é essa que tenta a discordância...?

Nossos velhos antepassados nos dizem que tem coisas que não se devem discutir: futebol, política, gosto sexual e religião.

No futebol cada emblema é uma comunidade cheia de diversidade, na política os que aparentam não são e os que aparentam são literalmente falíveis e adeptos aos acordos com ganhos objetivos e subjetivos, o gosto sexual cada um tem o seu e só a si diz respeito e religião deveria ser assim.

Mas notamos que em cada brasão quer ser o único e melhor a tal ponto que a violência é quase sempre marcante, já começando pelo uso de palavras de grande irritabilidade e costumaz indução agressiva. A política chega a tal caminha ou descaminho que vivemos num país de só presta o que eu faço, o que é do outro eu desmancho, de nada serve, o que puder fazer para que não tenha sucesso o do outro é o dever de minhas forças.

No gosto sexual invasões ao direito de forma gratuita encobertas por discursos descabidos e sem força, grupos que se dizem perfeitos, ‘caramba isso existe ainda?!’, o não aceitar o que o outro faz ou gosta é não ter ciência de si mesmo, em livres palavras cada homem tem um tamanho de ‘nariz e de pinto’ diferentes, grandes ou pequenos, curvos ou retos, bonitos ou feios, finos ou grossos, e cada um deve aprender a conviver com isso e aproveitar ao máximo este presente, ou maldição para alguns, da natureza ou do divino, com isso já vou entrando na religião que move brigas quase épicas, sobre fazendo guerras históricas registradas e outras absurdas, não aceito santos então vou quebrar tudo lembrando o quase meio século passado onde se queimavam livros, qual é o limite a queimar ou quebrar um indivíduo, esquecemos que como humanos somos falhos, somos semelhança e imagem, mas não somos Ele, então quando há brigas de dogmas e preceitos penso em mim o por que?

Parecem filhos infantis querendo chamar a atenção do pai para si, qualquer família volumosa do século passado sabe e reconhece o que é isso. Crianças frustradas e mimadas querendo um afeto paternal e dispostas a mentir, acusar, abusar, denegrir, abandonar, a desorganizar a vida do irmão para ter prioridade na herança. E a briga no momento converge a isso uma briga por que este ou aquele arrecada mais e aplica em tal, construiu ali ou acolá, possui a botija ou o óleo, são homens que agem como homens esquecendo as palavras que se auto-intitulam postulantes dos direitos afiançados por um homem de classe média alta que rompeu com a família e saiu a pregar a religião de sua família materna.

Homem que tentava já naquela época tão remota quanto a nossa própria ganância por poder, possuir e submeter. Leiam seus discursos e reflitam o que há hoje entre as mais variadas nomenclaturas que pipocam dia-a-dia, pois cada vez que o José não gosta do que o Jonas diz ele sai e abre uma nova empresa registrada por que já aconteceu de tomarem nomes de futuro, então o descuido já morreu de velho.

E você que lê, me diz, você pertence a A, B, C, ou qual das letras do alfabeto? Tua dedicação religiosa é extrínseca ou intrínseca, eihm?

Traduzindo é algo arraigado em você e é de manutenção diária ou ela é exterior, usada apenas para obter ganhos pessoais e sociais.

Pense nisso!