REVOLTA DE MÃE

Um dia em uma conversa informal, uma mãe reclamou de uma coisa realmente interessante. Ela disse:

_ Para que serve meus filhos terem aulas de inglês na escola se eles não aprendem a falar e nem a escrever na língua anglo-saxônica?

Aí fiquei me lembrando do tempo de escola, dos meus colegas estudiosos, que sempre tiravam dez em inglês e em todas as matérias, e constatei que não conheço absolutamente ninguém que tenha aprendido a falar e escrever em inglês com as aulas ministradas na escola secundária, sequer os absurdamente nerds.

Isso é um tanto absurdo, eu sei, mas vamos pensar: Você aí que está tentando lembrar das aulinhas de inglês, verbinho to be, etc., aprendeu?

Pois é, nem eu!

Então, a escola que cobra por esta matéria deveria ser cobrada a realmente ensiná-la, assim como ensinam as outras matérias – português, matemática, geografia, etc.

Ninguém vai à escola e cobra deles a contraprestação do contrato, ou seja, os pais pagam para que os filhos possam aprender as matérias ministradas, mas no caso do inglês, fica o dito pelo não dito, e os que tem recursos financeiros logo contratam um curso particular de inglês para seus pupilos.

Quando digo que os pais pagam, digo todos os pais, mesmo os que têm os filhos matriculados em escolas públicas, afinal, onde estão os impostos?

Não sou contra as aulas de inglês, acho que seriam de extrema importância, mas se realmente alguém aprendesse alguma coisa.

Acho que já passou da hora de cobrar essa conta, e outras também.

Que tal sua biologia hoje? Aposto que se não estiver em alguma profissão ligada a ela é pouco provável que ainda se recorde da maledita tabela periódica.

Enfim, hoje foi noticiado que a educação no Brasil está melhorando. Não posso perder a chance de te divertir.

Cinthya Fraga
Enviado por Cinthya Fraga em 15/08/2012
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