RIO+20: UMA PRÉVIA NECESSÁRIA
PARA OUTRA CONFERÊNCIA, MAIS SALVACIONISTA

 
A conferência ambientalista Rio+20, ocorrida no último mês de junho, deixou algum saldo positivo, principalmente em nível de boas intenções para o futuro, mas não o saldo positivo ideal para observância imediata. Não houve nenhum compromisso nem acordo para mudança já. Ademais, ocorreram muitas falhas de comunicação, incompreensões, desvios de assunto e conflitos ideológicos, isso para não falarmos das históricas barreiras de linguagens e de línguas, além das barreiras contra o acesso democrático dos representantes das minorias culturais e sociais. [Os microfones estiveram muito mais nas mãos dos representantes de países econômica e politicamente poderosos do que nas mãos dos representantes de países e de formações sociais que mais sofrem com os descasos ambientais das grandes corporações industriais.]
 
Em toda grande reunião heterodoxa, e mesmo nas ortodoxas, sempre houve divergências doutrinárias e principiológicas, especialmente quando se reúnem cientistas com religiosos, místicos, espiritualistas etc. São mundos raciocinais, cognitivos e finalísticos diferentes.
O documento final da conferência acabou ficando muito tímido, a desejar em nível de mudanças efetivamente pragmáticas, embora carregado de promessas e compromissos superficiais. Várias questões outras, especialmente aquelas ligadas às realidades profundas da Terra, em particular, à realidade da transição planetária e seus múltiplos efeitos na vida da humanidade, não tiveram lugar de nas mesas de discussão. Os conferencistas ignoraram que a questão ambiental na transição planetária não é apenas escatológica ou apocalíptica, mas é uma questão que envolve todos os segmentos sociais, políticos e econômicos. Bem, é normal. Eles não reconhecem oficialmente o fenômeno da transição planetária. Devem achar que é coisa de visionários loucos, de escatologistas fanáticos ou de teóricos conspiradores.
Enquanto isso, no grande pátio fora do Centro de Convenções Riocentro, ou seja, em toda a esfera terrestre, as realidades transicionais estão aí se sucedendo, se superpondo, se entrechocando, principalmente no quintal profundo e transdimensionalmente invisível. As autoridades ambientalistas, políticas, econômicas, religiosas e espiritualistas perderam muito tempo tentando ajustar pontos divergentes, trocando acusações, desmerecendo linhas de pensamento uns dos outros. Vitimaram-se, portanto, a influências de inteligências ocultas e sem luz, que são muito mais organizadas e focadas num só e grande objetivo: destruir todos os planos evolucionais e salvacionais da Terra, sabotando todos os planos do Cristo. Isso repercutiu negativamente no documento final da conferência, que seria uma ação coletiva mais decisiva, se as autoridades presentes ao evento estivessem mais sintonizadas com as diretrizes do Alto para o nosso planeta, e se dessem atenção aos clamores extra muros, à voz dos setores populares, às petições coletivas...
De qualquer forma, foi positivo o evento, por ter semeado uma política de boas intenções para o futuro, para uma conferência similar daqui a, quem sabe, vinte anos.
 
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As formações científicas, políticas e econômicas materialistas de um lado e as formações espiritualistas religiosistas do outro deverão rever profundamente seus conceitos, em busca de uma união em favor da causa maior de todos nós, a saber: nós mesmos. Isso, se quiserem acompanhar as novas linhas de pensamento cosmopolitanistas meio independentes que já seguem firmes e altivas entre as duas grandes macroideologias desgastadas (materialismo tridimensionalista e espiritualismo hierocêntrico).
Esses esforços unificadores poderão embrionar ou antecipar um salto de qualidade maior na busca de um futuro superecumenismo ou de uma “Teoria de Tudo” sobre todas as questões humanas e até sobre todas as questões da vida universal. 
 
Na atual fase de vida planetária não há mais tanto tempo e espaço para grandes “apartheids” ideológicos. Todas as correntes sociais deverão se unir numa supercorrente global, para coparticiparem na solução de um problema bem mais urgente, que é a salvação da própria humanidade, ameaçada de extinção pelos descasos ambientais das próprias pessoas humanas e principalmente das grandes pessoas empresariais. Isso sem contar as mutações genéticas aceleradas que os lixos tóxicos (pseudo)alimentares têm provocado no meio ambiente corporal da maioria dos seres humanos.
Só não é prudente esperar a intervenção de governos nem de grandes corporações capitalistas. Os setores sociais alternativos voltados para a questão ambiental mais profunda é que deverão arregaçar as mangas e tomar as iniciativas salvadoras. É de se esperar.
 
A paralela guerra fria de pontos de vista sobre as questões macroambientais não deve ser para que um ponto de vista vença, mas para que todos os pontos de vistas estanquem juntos o processo destrutivo já iniciado, pelo menos na parte que se deve a ações das pessoas físicas e jurídicas que produzem e consomem.

 
 

AS MUDANÇAS TÊM SE OPERADO DO LADO DE LÁ,
MAS VAI SOBRAR UM POUCO PARA NÓS

 
Aqui, na dimensão da crosta, vai repercutir naturalmente a grande pressão das mudanças mais fortes da transição. Será percebida sensorialmente por todos nós e será interpretada das formas o mais diversas possível, inclusive como cataclismos do chamado fim do mundo.
 
“Certamente, não tendes a temer nem dilúvio, nem abrasamento de vosso planeta, nem outras coisas desse gênero, porque não se pode dar o nome de cataclismo a perturbações locais que não se produziriam em todas as épocas. Não haverá senão cataclismo moral, de que os homens serão os instrumentos.” – do livro Obras Póstumas, compilação de textos de Allan Kardec, publicado em 1890.
 
Kardec, numa visão pessoal que ainda podemos trazer para a nossa atualidade, referiu-se a “perturbações locais”, que de fato estão ocorrendo em todos os quadrantes planetários, em épocas distintas, mas mais especificamente dentro do tempo mais epicêntrico da transição, que seria talvez o vintênio 1999-2019 (o período do "tempo do não tempo", conforme interpretação da segunda profecia maia). Porém, principalmente, ele nos chamou à atenção de que os cataclismos mais prementes, que já vêm acontecendo, são os morais, e tem-se visto claramente que eles não são meras figuras de linguagem. [Certamente, as “perturbações locais” só não estão mais generalizadas, porque ainda recebemos as benesses daquela moratória cinquentenária concedida pela alta direção espiritual dos planetas do sistema solar, em julho de 1969, cujo prazo se finda justamente em 2019. Estaríamos sob a ação protetiva daqueles quatro anjos anunciados em Apocalipse, 7:1?]
De qualquer forma, os eventuais cataclismos naturais em cadeia, vastamente previstos (ou pseudoprevistos), se acontecerem de fato, estarão de acordo com a lei de destruição. Serão, como sempre, uma forma de acelerar o progresso da humanidade e, nos anos em curso, de acelerar localizadamente a troca gradual da humanidade.
 
“Não serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta, como resultado da lei de destruição, geradora desses fenômenos, como ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a chegada da primavera, mas também os de natureza moral, social e humana que assinalarão os dias tormentosos, que já se vivem.” – Joanna de Ângelis, em seu livro “Jesus e Vida” (2007), psicografado por intermédio de Divaldo Pereira Franco.
 
Os cataclismos externos não devem gerar cataclismos emocionais internos. Temos de nos manter em paz e resignação, imbuídos de fé e de esperança, e em constante trabalho de reforma íntima e na causa do Evangelho, mesmo nos momentos de maiores comoções públicas. Os que têm fé e esperança nas promessas do Cristo não podem perder a linha, não podem perder o compromisso com a tarefa de amparo e de orientação aos mais necessitados do que nós, haja o que houver, estejam onde estiverem.
 
E há os cataclisminhos diários. Há as reformas microplanetárias de cada um de nós, seres-mundos, de nossa própria iniciativa.
Muitos de nós passam toda sua vida em um constante autoarmagedom, enfrentando tempestades a todo momento, mesmo em copo d’ água, buscando vencer a si mesmos pelas vitórias parciais da consciência superior nas batalhas entre o bem e o mal que se açoitam no próprio íntimo, driblando os perigos da vida em cada esquina. Seja de que tipo for, qualquer embate catastrófico que cada um enfrente é altamente considerado para a vitória final.
A vitória que Deus mais espera de todos nós durante a grande tempestuosa travessia é que cada um vença a si mesmo, ainda que em meio a cataclismos de todo jaez nos batendo às portas da sensorialidade. Que cada um faça por merecer um lugar mais aprazível sob o sol das oportunidades universais, e que se salve por seus próprios esforços desta Terra, que ora é um vale de lágrimas, ora é um vale do Armagedom, em sua parte vibracional inferior. Basta permanecer sempre atento às ajudas do Alto, que não costumam falhar para quem perseverar até o fim.
Para essa vitória atuam especialmente os trabalhadores da última hora, anonimamente, colhendo as últimas uvas, às pressas, antes das tempestades invernais que antecederão a primavera do paraíso regenerado (ou nova Jerusalém, Nova Canaã, “admirável mundo novo”...), que ora será um vale de felicidades, ora será um vale de paz.
Nossa jornada é de última hora, mas não é tardã. Ainda há espaço-tempo para o trabalho na seara do Bem.
A grande Arca da Salvação está ancorada, à espera de cada seareiro redimido, apesar das ondas do mar revolto, que têm dificultado alcançar a grande nave. Cada minuto em que estamos na carne, não importando as condições de cada um, significa uma esperança ainda presente de Deus para que dêmos alguma ademão de valia para o aproveitamento da safra, que é muito grande, como grande é a fila dos precisados.
 
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Nós que temos a consciência dos deveres crísticos, relembremo-nos do ensinamento-comando do Pastor de Nazaré: “Um novo mandamento vos dou: amai uns aos outros. Da mesma forma como eu vos amei, amai uns aos outros. Assim, todas as pessoas saberão, que vós sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros.” (João, 13:34-35).
Depreende-se que os verdadeiros cristãos, ou seja, os autênticos seguidores dos mandamentos evangélicos, serão reconhecidos para a seleção espiritual não exatamente por muito terem discursado ou pregado, e nem mesmo por terem sido adeptos do sistema religioso Cristianismo ou de qualquer outro ismo, logia ou sofia. Não serão classificados por muito terem lido, nem por muito terem frequentado igreja e seguido ritos ou dogmas aparentes. Na separação do joio e do trigo, os verdadeiros cristãos serão identificados por muito terem amado (inclusive os inimigos e opositores), por muito terem perdoado, por muito terem tolerado, ao ponto de terem iluminado a si mesmos e terem ficado visíveis para serem atraídos a destinos compatíveis no processo de mudança da moralidade global baseada na luminância crística. E finalmente serão reconhecidos também por terem se dedicado resolutos no amparo aos necessitados e à disseminação da esperança nos corações aflitos, especialmente durante a inverneira cataclísmica e catastrófica.
O importante é não perdermos de vista a “Luz do Mundo” brilhando no horizonte. Ele é o guia de todos nós rumo ao porto seguro da nova era.

 

TEORIA DE TUDO:
INALCANÇÁVEL, MAS AGORA SUPERNECESSÁRIA

 
A chamada Teoria de Tudo ou Grande Teoria da Unificação tenta unificar saberes, principalmente no campo da Física.
Agora, faz-se necessária uma unificação maior entre a Ciência, a Filosofia e a Religião, para explicar Deus, o homem, os Espíritos, a vida nas várias dimensões cósmicas, os mundos materiais e espirituais superpostos e paralelos, as leis naturais, divinas e universais e principalmente a transição fotopsicovibracional da Terra e seus fenômenos e efeitos na nossa vida cotidiana. Esse superecumenicismo, não entre religiões cristãs, mas entre formas de saber humano diferentes, nos aproximaria mais de um ideal de percepção das realidades universais, que atualmente estão se sucedendo a olhos vistos. Elas manifestam-se agora de forma mais veloz, desafiando nossos saberes já consolidados, nossas leis tradicionais.
A transição planetária impõe também uma transição de saberes terrenais, rumo a um novo feixe de saberes mais compatíveis com as realidades quadridimensionais da nova era pós-transicional.
As realidades universais e pluridimensionais somente aos poucos descortinam-se em ondas cognitivas documentáveis aqui na dimensão da crosta, após saltos de nossa maturidade moral e espiritual. E isso não tem fim.
 
Toda teoria, em todos os campos dos saberes humanos, mesmo qualquer uma delas que se apresente como “Teoria de Tudo”, tem seu ponto cego, sua falha. Mas, complementando-se o que ela tem de verdadeiro e eterno com outras teorias e ideias, vamos caminhando em busca do eldorado cognitivo, em busca da sempre futura Teoria de Tudo (desde que, de preferência, essa busca não nos impeça de ver o pôr do sol a cada fim de tarde).
Ademais, nunca vamos alcançar, muito menos engaiolar em palavras humanas, a chamada Teoria de Tudo, proposta por vários homens de grande saber no passado, a exemplo de Platão e Albert Einstein, para explicar o feixe de realidades naturais, espirituais e cognitivas que nos rodeiam e daquelas que nos rodearão em breve. [O próprio Einstein reconheceu nossos limites cognitivos, nomeando de “mistério cósmico profundo” tudo que é inexplicável pela Física.] Faltam-nos lentes caleidoscópicas suficientes para ver esse tudo, sem que enlouqueçamos. Temos nossas luzes estroboscópicas de saber, semiparafrênicas, mas que já dão para o gasto sobrevivencial e até para alguma felicidade neuronal. Dar grandes saltos de avanço cognossapiencial além disso pode ser perigoso. Pode até nos deslembrar de ler Quintana.
A rigor, toda teoria científica (inclusive a sociológica) que envolve os reinos da natureza (especialmente a natureza humana e a natureza social) tem sua falha intrínseca muito mais evidente, que vai se corrigindo ou anulando toda a teoria no decorrer das gerações científicas.

Particularmente sobre o ser humano, qualquer teoria é incompleta, principalmente porque nós, homines sapientes, temos muito mais dimensões do que a Terra e suas sete biodimensões[1].
Seja como for, cada teoria, antes de ir para a lixeira da história, deixa sua parcela de validade para as teorias porvindouras, para compor a sempre futura Teoria de Tudo.
Só as teorias da própria natureza são eternas. Mas, a rigor, estas não são teorias; são leis divinas, que nós não as vemos como tais, apenas por não as conhecermos em todos os seus detalhes. [Assim é, por exemplo, com a chamada "teoria da reencarnação", que se refere a um fenômeno biológico real, mas ainda não aceito nos círculos acadêmicos da crosta, e que é um pré-requisito para o entendimento de quase todos os problemas humanos. A inaceitação dessa verdade tão básica e natural, com suas múltiplas causas e consequências na vida de todos nós, mantém a Ciência milhares de anos atrasada em relação ao que deveria ser e fazer pela humanidade.]
 
Atualmente, as teorias que têm mais chamado a atenção das populações são as teorias do chamado “fim do mundo”. Nenhuma delas tem sido levada muito a sério, justamente por causa das grandes divergências de interpretações, pontos de vista, informações e contradições entre elas e também dentro delas. Esses desencontros contribuem muito para a formação de teses temerárias, especulações oportunistas, verdades pseudológicas, elucubrações subjetivas semialucinatórias e associações precipitadas de fatos extraordinários com fenômenos transicionais. Enfim, acabam contribuindo mais para a descrença do que para a crença das pessoas sobre o que efetivamente está acontecendo com a Terra.
Nós, redatores destes escritos, temos construído uma espécie de verdade multiarticulada sobre o assunto, que pode coincidir in totum, ou não, com a verdade real dos fatos em comento, especialmente porque não somos pesquisadores nem especialistas, mas apenas cronistas sobre esses assuntos.
Acreditamos que em meio às teorias, fatos e verdades disseminadas, todos nós, terráqueos, vivenciamos mesmo uma grande transição da Terra. Eis os pontos em que acreditamos como uma espécie de teoria unificadora sobre a questão geral da transição planetária:
· Há ciclos dentro de ciclos na evolução de todas as pessoas do universo, inclusive as pessoas espirituais, as pessoas sociais, as pessoas ambientais, as pessoas naturais e as pessoas planetárias.
· Haverá o fim de um mundo da Terra, o fim do mundo de maldades, violências, injustiças, egoísmos e destruições ambientais.
· Não haverá um fim físico da Terra, mas apenas uma mudança de seu padrão vibratorial, o que, contudo, repercutirá positivamente na nossa capacidade de perceber as realidades multidimensionais internas e externas a nós.
· A Terra está passando por uma grande transição fotopsicovibracional e deixará de ser um planeta de provas e expiações, para ser um planeta de regeneração. Nosso planeta está encerrando um ciclo e começando outro. Nós integramos a geração encarnacional da transição, e esta, por sua vez, também tem suas fases e subfases.
· Existem as profecias alertadoras gerais, as profecias históricas e as profecias recentes sobre os fenômenos certos (a exemplo da própria transição planetária) e sobre os fenômenos condicionais da transição planetária (que dependem do comportamento mental das inteligências ligadas à Terra).
· Como parte da transição, está ocorrendo a transmigração de Espíritos relativamente inferiores, da Terra para mundos relativamente inferiores, principalmente Nibiru (ou Hercólubus, Marduk, Planeta X...).
· Está ocorrendo a transmigração de Espíritos relativamente superiores, provindos de mundos relativamente superiores, em especial do planeta Alcíone (estrela de terceira grandeza, em derredor do qual gira o sistema solar, num périplo de aproximadamente vinte e seis mil anos) para a Terra.
· As pessoas índigo e cristal são prepreparadas para ajudar na transição do planeta.
· No futuro, todos usufruiremos da Nova Terra, ainda que a partir de tempos diferentes, e ainda que alguns tenham precisado se afastar da Terra, até se capacitar a retornar a ela, que já estará fotopsicovibratorialmente toda mudada e com a vida na crosta predominantemente quadridimensionalizada.
· A transição planetária como um todo tem se dado mais no plano espiritual (ou dimensões invisíveis) do que na dimensão da crosta, ainda que seus efeitos se estendam na fotopsicovibratorialidade de toda a Terra.
· Neste ano de 2012 a Terra está terminando de entrar no cinturão de fótons de Alcíone.
· Não haverá destruições em nível global, porque a energia positiva dos Espíritos superiores, que são apoiados por nós através das nossas mentalizações e ações positivas, as impedirá.
· A seleção espiritual (“separação do joio e do trigo”) entre aqueles de nós da velha geração espiritual do planeta não depende de crenças, não crenças nem descrenças. É questão de comportamento moral e ético pautado nos valores evangélicos puros acumulados no decorrer das existências encarnacionais e particularmente desta decisiva encarnação.
· Os integrantes da nova geração espiritual do planeta serão aqueles Espíritos da velha geração que tenham se capacitado a viver na nova era, bem como aqueles Espíritos provindos de mundos superiores para co-habitar a Terra.
· Está havendo uma espécie de armagedom entre forças espirituais, umas do mal, que querem destruir o plano ascensional da Terra, outras, do bem, que querem colaborar com o Cristo, o comandante de toda a operação transicional.
 
 Podemos estar equivocados em um ponto ou noutro. Certamente muitos outros pontos existem sobre a questão, os quais ainda não conseguimos apreender racionalmente. Só o tempo, que é o revisor, completador ou anulador de todas as teorias, dirá.

 

ACELEREMOS NA DIREÇÃO DOS OUTROS A PARTÍCULA DE DEUS QUE HÁ EM NOSSO CORAÇÃO

 
Chega um tempo, geralmente em finais de ciclos evolutivos, em que as teorias começam a se confluir quase naturalmente, com o acendimento de novas luzes revelacionais nos campos científico, filosófico e espiritualista. É o que parece estar acontecendo no atual limiar da nova grande era, talvez até com a descoberta científica, no último dia 4 de julho, da chamada “partícula de Deus”, gerada pelas colisões de prótons dentro daquele famoso acelerador de partículas chamado GCH (Grande Colisor de Hádrons, ou, em inglês, LHC (Large Hadron Collider)
), da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN[2]), situado na fronteira entre França e Suíça.
Essa descoberta vem reforçar a já propalada “Teoria do Modelo Padrão”, que objetiva explicar quais são as interações comuns de todos os elementos da natureza. Pode-se dizer que essa tão festejada partícula, mais conhecida como o Bóson de Higgs, é apenas mais um passinho para deduzir em linguagem científica o que alguns espiritualistas de há muito já denominam de “fluido cósmico universal”.
 
Fechando-se as equações das grandes teorias unificadoras da Era de Peixes, que se finda, um novo degrau cognoevolucional há de surgir à frente dos estudiosos, pensadores e teoristas, através dos novos fatos e fenômenos cosmonaturais que florescerão na nova Terra quase toda quadridimensionalizada.
No futuro pós-transicional a Teoria de Tudo (ou a continuação da sua busca) há de integrar visões e interpretações religiosas, filosóficas e científicas sobre o universo, sobre a vida, sobre Deus, sobre todos nós. [Nós aqui da redação esperamos estar vivos para ver tudo isso, nem que seja na figura de nossos trinetos ().]
Por enquanto, nós, comentaristas e atores sociais meio livres, temos apenas de caminhar na direção da “teoria de tudo” que ajude na nossa sobrevivência transicional dia a dia. Busquemos interligar saberes já sedimentados pelos grandes mestres, entre os quais se encontra o maior deles, a saber, Jesus. Incluamos alimentações nutritivas básicas periódicas no Banquete de Platão, mas também na fonte que abastece de energia o acelerador de partículas. Mantenhamos a mente sempre aberta, para raciocinarmos multiplamente nas várias linguagens e formas de saber do presente, do passado e do futuro. Tentemos processar apenas aquilo que nos convém para soluções circunstanciais sobre a nossa reta real das relações. Conhecer muito nem é o x da questão. O importante é mantermos abertos e o mais puros possível vários canais cognitivos, para entendermos os fatos sociais, espirituais, científicos, artísticos e naturais. Tentemos formar um mosaico perceptivo e harmônico, o que não é fácil, mas é o que dá gosto ao estudo independente e universalista. Claro que dominar uma terminologia geral e possuir uma crença metafísica básica é necessário. Ninguém pode erguer com segurança um edifício de ideias multiarquitetadas, se não tiver uma base sólida e uma fundação profunda, eterna e universal. E o que importa também é que essa base seja remoldável contra as corrosões do tempo e que aceite novos módulos para ajudar na sustentação do infinito edifício multicognitivo acima. Seria ideal.
Enfim, ainda que nunca construamos nem se nos seja construído, por inteligências extraterrenas, um bloco cognitivo à feição da Teoria de Tudo, precisamos de uma grande unificação de esforços e de saberes, para trabalharmos juntos pela paz das coletividades e dos indivíduos. Juntemos todos os nossos saberes e sentires, para semear um futuro melhor para todos nós e para os que virão depois de nós. Contribuamos com as mentes luminosas que se achegam a esta humanidade velha e cansada, em missão de renovação e ascensão da Terra a um mundo melhor. Contribuamos com o próprio Salvador do mundo.
Pensando, pesquisando, estudando ou experimentando, damos um passo. Sentindo, damos dois ou mais passos (ou até saltos) por vez a caminho da luz, na busca da divina partícula, que está no último degrau da escada infinita dos saberes. Contudo, essa subatômica centelha divina tem um duplo no nosso próprio coração, cujo acelerador de partículas funciona com a energia do amor ao próximo como a nós mesmos. O amor é para nós a energia mais poderosa de todas; a que gera o anel de fótons da fraternidade em Cristo. E esse anel circunda a todos nós que estendemos o feixe de prótons solidários uns na direção dos outros. Mesmo que nem sempre haja colisões geradoras de bósons, o Amor forma uma corrente de fraternidade tão poderosa, que pode romper todas as espécies de barreiras intra e interdimensionais. É a maior manifestação materializada do fluido cósmico universal, do poder de Deus em nossas vidas e em nossos destinos.
 

[1] Abismo, Trevas, Crosta, Umbral, Arte/Cultura/Ciência, Amor Fraternal e Diretrizes do Planeta (embora haja muitas outras denominações).
[2] Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire.

Josenilton kaj Madragoa
Enviado por Josenilton kaj Madragoa em 26/08/2012
Código do texto: T3850000
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