Avenida Brasil

Durante a semana temos acompanhado os capítulos da novela Avenida Brasil, isso é, quando se consegue assistir tal baixaria que insiste em nos chamar de burros. Destaca-se a criatividade do autor sobre seres pensantes, onde, por exemplo: a personagem Carminha faz e acontece na novela, inclusive, a mesma para sair de uma clinica de tratamento psiquiátrico pediu a sua empregada que levasse o seu disfarce, simplesmente, uma roupa branca foi o suficiente para ela passar despercebida pelos funcionários da clinica. Desculpe-me os fãs, mas a novela se assemelha ao desenho do pica-pau, onde o pica-pau sempre se dá bem, e o seu coadjuvante mesmo bem articulado, é o caso da Nina, sempre se estrepa!

Como pode a ingenuidade do personagem Tufão, um homem viajado, idolo daquela comunidade, não identificar durante anos, a traíção de sua dignissima esposa, destacada por alguns meios de comunicação, como sendo: parabenizada pelo humor, pelas as artimanhas, enfim, pelo o que eu não vejo de tão especial assim, uma vez que, a falsidade não combina com a verdade que deve ser praticada sempre!

Além do mais, a gritaria de alguns personagens, escandaliza o que deveria ser cultural, mediante o estresse que acumulamos durante o

dia-dia, onde alguns buscam e necessitam de equilibrio, principalmente, ao término de uma jornada de trabalho. Tal novela, traz consigo uma contrapartida muito negativa por sinal!

Como abominar a violência, a injustiça, a miséria, a falta de informação, sendo que, um meio de comunicação com tantos recursos medidos por sua força, aliena as pessoas a esta pratica de forma natural!

Precisamos, com isso, redefinir nossa cultura, ou do contrário terminaremos igual a política, por falta de opção e descrença, qualquer coisa esta bom!

Quando desta novela partirá o respeito a família, ao bem querer pelo outro, ao trabalho honesto, ao incentivo pelos sonhos de criança incorporado a personagem Agatha, através de estímulos que trabalhe e eleve sua autoestima, e não a condense somente ao fracasso!

Na realidade vivemos em momento atual a ditadura televisionista, pois a mesma através de sua força, impõe suas regras preocupando-se apenas com o marketing, e jamais com os danos que se causa as pessoas! Onde, apresentadores com pouca criatividade, desmoralizam pessoas como se fossem soberanos, além disso, talvés por falta de educação, nem se quer deixam seus entrevistados concluirem suas respostas quando são questionados! Como combater o buling se a sua prática é tão notada? Não penso que a televisão seja totalmente gratuita, além de comprarmos um aparelho caro, sem se quer ter uma antena embutida como a de celular, somos ainda levados a compra de outros produtos, sem falar no consumo de enérgia, por sinal carrissimo!

É neste contexto que o protesto faz sentido, pois o que vemos são repetições de programas por diferentes emissoras, onde todas as concepções se voltam para um humor chulo e sem conteúdo, adotado até mesmo por telejornais, em que a notícia deveria ser tratada com mais seriedade e não em cenário de circo. Alguns programas se sentem até incubidos de arrumar homem para mulher e mulher para homem, demonstram com isso a incapacidade da relação intima e prevalecente da conquista e não da vendagem as custas da fama.

Vimos muitos debates acontecerem em desfavor da propaganda do cigarro, o que aliás, muito contribui para a conscientização das pessoas, mas o que dizer da propaganda embutida, principalmente, nesta novela através da personagem executada pela atriz Beth Faria, e ainda o incentivo a prática de adultério, sem falar que, boa parte dos personagens vivem caloteando.

O pensamento se volta ao exterior, como será que os estrageiros analisam tal trama, será este o reflexo do Brasil? Não será por isso que, erroneamente, alguns estrangeiros confundem a mulher Brasileira como, sendo, todas próstitutas?

continua...

Vinício
Enviado por Vinício em 15/09/2012
Reeditado em 22/09/2012
Código do texto: T3883003
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