UMA PORTA PARA O CÉU...

Todos têm o direito de “pintar” Deus da maneira que melhor lhe prouver... Não vou entrar nas considerações que cada um defende a sua religião como sendo a mais correta.

Mudanças ocorreram, ocorrem e ocorrerão nesse campo espiritual em busca de sintonia com o desconhecido. Tradições caíram, caem e cairão no decorrer das inovações que o próprio conhecimento evolutivo impõe.

Por menos de 30 moedas muitos ainda vendem a alma e, apesar de todo o avanço tecnológico, palavras sutis são retiradas ou colocadas, maliciosamente, de acordo com as vantagens que elas trazem no momento.

Porém, sem ativar as controvérsias interpretativas das crenças... me ocorreu que: antigamente, quando o homem “ainda” carregava muito sangue troglodita nas veias e usava a espada como meio de impor a sua opinião; as religiões começaram a sofrer inúmeras divisões. Quem não concordava com um tipo de batismo, mandamento, imagem, sinal, comportamento, dízimo... fazia as malas e criava uma nova igreja, seita, credo, etc. (Atualmente, em algumas, ainda é assim). Todavia, o homem, “supostamente”, está no caminho da civilização – isto é, largando a espada e valendo-se mais da caneta para expor a sua opinião (claro que existem exceções).

Concluo propondo a TODOS - que militam na “área” - se assentarem à mesa (redonda... para que ninguém se sinta em lugar privilegiado) apenas com a caneta na mão, o cérebro desarmado e as contas bancárias congeladas - para debaterem os pontos divergentes, numa tentativa, preliminar, de apararem as arestas herdadas dos nossos bárbaros ancestrais carrancudos. Espero que se concretizem inúmeras alianças, acordos, fusões, incorporações, etc. - até atingirmos o ponto máximo de convergência que é o: monopólio da fé – “um só rebanho e um só Pastor” – vale lembrar que a única vantagem (ou desvantagem) desta parceria utópica, é que “estaríamos” perto da “Consumação dos Séculos”. Aleluia.

“Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.” (MT 19,21)

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