O Cego no Metro
No meu diário ir e vir, vir e voltar, uso os serviços do metro da minha cidade. São poucos os minutos para vencer a distância entre as quatro estações do meu atual ir e vir diário, mas o suficiente para apreciar o que há de belo e de feio no homem ser humano. A falta de educação é a mais notória das coisas feias no homem ser humano. Nâo vou falar nada sobre isso, prefiro falar do cego que hoje vi no metro, ele não me viu.
Eu estava de pé próximo da porta de entrada, que também serve de saída do vagão do trem, quando eles entraram no meu vagão, o cego e sua acompanhante. Ela colocou o homem cego perto de mim, mas logo uma menina cedeu seu lugar para o hemem que não me viu, e taõ pouco viu a menina que lhe cedeu o lugar para sentar. A acompanhante agradeceu a menina por sua gentileza que respondeu dizendo que apenas cumpria a lei.
Fiquei a pensar com meu fecho ecler se a menina cederia o lugar ao homem que nada via se não houvesse a tal lei. Olhei bem para a menina e concluí que ela cederia o lugar para o homem que vive no escuro mesmo que não existisse a tal lei, diferentemente do monte de homens gente humana que estavam sentados, inclusive em cadeiras destinadas a idosos, mulheres grávidas, mulheres com crianças de colo, e pessoas que não podem ver suas caras de pau, tal como o ceguinho.
A menina levantou-se enquanto aquele bando de homens sarados descansavam suas bundas saradas em bancos diversos. Aí eu me lembrei de um tempo em que homens nunca sentavam, onde quer que fosse, se tivesse uma mulher de pé. Tempos modernos, "direitos iguais" eles diriam.
Voltei minha atenção para o hemem que não via. Não senti pena dele por ser cego. Dizem que os cegos desenvolvem outras formas de ver as coisas que estão ao alcance de suas mãos. Aí eu voltei minha atenção para a acompanhante do homem que vê com as mãos. Aí eu senti inveja das mãos do homem que vê com as mãos..
No meu diário ir e vir, vir e voltar, uso os serviços do metro da minha cidade. São poucos os minutos para vencer a distância entre as quatro estações do meu atual ir e vir diário, mas o suficiente para apreciar o que há de belo e de feio no homem ser humano. A falta de educação é a mais notória das coisas feias no homem ser humano. Nâo vou falar nada sobre isso, prefiro falar do cego que hoje vi no metro, ele não me viu.
Eu estava de pé próximo da porta de entrada, que também serve de saída do vagão do trem, quando eles entraram no meu vagão, o cego e sua acompanhante. Ela colocou o homem cego perto de mim, mas logo uma menina cedeu seu lugar para o hemem que não me viu, e taõ pouco viu a menina que lhe cedeu o lugar para sentar. A acompanhante agradeceu a menina por sua gentileza que respondeu dizendo que apenas cumpria a lei.
Fiquei a pensar com meu fecho ecler se a menina cederia o lugar ao homem que nada via se não houvesse a tal lei. Olhei bem para a menina e concluí que ela cederia o lugar para o homem que vive no escuro mesmo que não existisse a tal lei, diferentemente do monte de homens gente humana que estavam sentados, inclusive em cadeiras destinadas a idosos, mulheres grávidas, mulheres com crianças de colo, e pessoas que não podem ver suas caras de pau, tal como o ceguinho.
A menina levantou-se enquanto aquele bando de homens sarados descansavam suas bundas saradas em bancos diversos. Aí eu me lembrei de um tempo em que homens nunca sentavam, onde quer que fosse, se tivesse uma mulher de pé. Tempos modernos, "direitos iguais" eles diriam.
Voltei minha atenção para o hemem que não via. Não senti pena dele por ser cego. Dizem que os cegos desenvolvem outras formas de ver as coisas que estão ao alcance de suas mãos. Aí eu voltei minha atenção para a acompanhante do homem que vê com as mãos. Aí eu senti inveja das mãos do homem que vê com as mãos..