EDUCAÇÃO LIBERTADORA!!!

Com os geradores (palavras aprendidas na alfabetização) utilizados no seu dia-a-dia dos alunos há de se ter cuidado para que a Educação Libertadora não caia no temor das criticas pedagógicas, a serviço da transformação social, onde o processo pedagógico passa pelo ser humano, que é agente da sua própria libertação.

Numa relação dialógica entre o educador/educando há a criação do circulo de cultura, coma estratégia da Educação Libertadora, onde os alunos são capacitados para ler e escrever o seu próprio mundo, através de suas dinâmicas, vivências e praticas, com a possibilidade de construção coletiva do conhecimento adquirido e, cabendo ao oprimido (aluno) lutar pela sua liberdade de expressão, sem medo de opressões. Pois, o universo que antes era fechado vai se abrindo a uma nova realidade.

Nessa temática de conscientização de opressor e oprimido, o homem vence o medo e escreve com sua própria palavra sua essencial condição humana. E, com isso, vai se sentindo sujeito de seu próprio pensar e discutindo esse seu pensar, numa visão própria de mundo implícita ou explicitamente ao seu redor, sem polemizar a liberdade de expressão conquistada com seus valores éticos, morais, sociais e culturais ao mundo humano.

Enfim, a Educação Libertadora não pode ser surpreendida pelo “medo” da liberdade que o aluno cria com seu senso critico que o leva a entender, compreender, elaborar, cobrar e transformar a realidade sócio-economica-politica e cultural do mundo.

(Solange Gomes da Fonseca)