QUEM DERA FOSSE APENAS UM FILME DE TERROR!
O mundo está virando uma esbórnia! Empurrado pelo vazio existencial, pela falta de limites, pela distorção de valores, o ser humano, jovens em especial, busca novas sensações que põem em risco a saúde física e nos fazem duvidar de sua saúde mental. Situações que beiram o absurdo e parecem fazer parte de um filme de terror estão acontecendo em várias partes do mundo. As redes sociais estão repletas de exemplos e nos deixam de cabelos em pé só em imaginar que pessoas, em pleno século XXI, estão agindo como se fossem homens das cavernas. Só para citar alguns exemplos, coloco aqui o que li e me deixou preocupada e estarrecida.
Na Universidade do Tennessee, um rapaz foi parar no hospital por ter ingerido álcool através do reto. A brincadeira é chamada de "butt chugging". Ingerido pela via retal, o álcool é absorvido de forma muito mais rápida pelo organismo e os efeitos da bebedeira acontecem mais rápido. A prática, iniciada nos Estados Unidos, já se disseminou por outros países, como a Alemanha, onde os jovens inserem tampões, na vagina ou ânus, embebidos em vodka para provocar um estado de embriaguez rápido e disfarçar o mau hálito etílico.
Na Rússia o caso parece ser mais sério ainda e a gente chega a duvidar que essa bizarrice aconteça mesmo. É o chamado "vodka eyeballing" que, pasmem, é beber vodka pelo olho! Segundo os adeptos desse colírio etílico, o efeito é mais rápido devido à proximidade dos olhos com o cérebro! A moda já chegou ao Brasil, tem vários vídeos na Internet e isso tem preocupado oftalmologistas de todo País. A meninada não sabe os riscos que está correndo, inclusive o de ficar cego. Já em 2010, surgiu uma notícia que, em Campinas, dois jovens quase perderam a visão depois de pingar a bebida no olho. Um deles, inclusive, teria que fazer transplante de córnea.
Essas práticas, que parecem inimagináveis, só vêm demonstrar que a sociedade está apodrecendo, dia a dia e, à medida que os valores familiares enfraqueceram, nossos jovens perderam o chão e buscam satisfações fora de casa, muitas vezes influenciadas e incentivadas pela mídia, que endeusa ídolos de barro. É por essas e outras que a gente se pergunta: aonde vamos parar? será que este mundo ainda tem jeito?