UM PALMEIRENSE FALANDO DO CORINTHIANS NO MUNDIAL...

(...e un altro paio di cose)

Não há de ser o meu amor incondicional pelo “Palestra” que deporá contra a lisura ou a propriedade e a justiça desta tertúlia literária que pretendo ter com você, torcedor corintiano. De saída quero ressaltar, que tem ela como único objetivo, enaltecer a verdade dos fatos contemporâneos do cenário futebolístico e também do processo de sociabilização brasileiro, que tem carecido de alguma reciclagem.

O iminente rebaixamento do Palmeiras para a segunda divisão, que por obra e favor dos corintianos em geral, está se transformando em eminente também, caso não seja mesmo possível evitar tal tragédia pela segunda vez em dez anos, lembrará uma situação conhecida por esses importantes rivais, como também não deverá desvalorizar o raciocínio contido nesta exposição de idéias; ao menos para os mais informados, como o são os aqueles que fazem parte do meu círculo de relacionamento pessoal...

A interrelação (eu também não gosto dessa grafia, mas é o “novo” acordo ortográfico) entre um e outro já foi prejudicada no ano de 2007, quando o Corinthians, rebaixado para a série “B”, deixou de disputar o campeonato principal no ano de 2008. Por tal razão a exclusão temporária da rivalidade fez mal até mesmo para os outros que com ela nada tinham. O Corinthians fez grande falta ao Palmeiras e ao campeonato em geral, como está prestes a acontecer agora, no sentido inverso, caso o pior venha a se confirmar.

Mas o assunto desta conversa não é esse; tive que fazer um intróito para clarificar o clima de respeito ao abordar o tema principal, já que é praxe e bom mote que qualquer referência deste para aquele, ou inversamente, seja sempre para tripudiar na mais pura e sincera sacanagem possível. Não é o caso de agora. Agora o caso é enaltecimento da qualificação do Corinthians como candidato ao campeonato mundial, e ao título de melhor time do mundo.

Neste momento, dizer que o Corinthians é um dos melhores times do país, com um elenco admirável e bem formado, composto de homens de caracteres futebolisticamente probos, acometidos de um “corintianismo” nato ou mesmo postiço, mas sempre irreparável, e liderados por um técnico de primeira linha, compõe uma verdade que por algumas vezes, recusamo-nos a reconhecer: Só se crê numa derrota do Corinthians quando o juiz dá o apito final; antes disso, trata-se de pura estratégia psicológica contra o amigo que está tomando a outra metade da cerveja, como também algumas vezes, impressão temos que para parar o time alvinegro, só mesmo se cada de nós tivesse um “trezoitão” na cinta, pois o termo “raça” deve ter sido inventado lá no parque São Jorge.

Creiam, pois, que existimos; palmeirenses e outros torcedores convencidos que defronte ao Chelsea, o Corinthians será o próprio Brasil de chuteiras, cuja missão será resgatar a dignidade esportiva de um pais que já foi considerado o “país do futebol” e que atualmente só faz perder posições no “ranking” FIFA. Tem time, banco, técnico, tradição e torcida para tanto.

Tenho notado pessoas empenhadas em fechar grupos, conseguir vistos, adquirir passagens e outras providências, sem quaisquer cuidados ou pensamentos relativos ao conforto mínimo; hospedagem, a ausência do idioma, a alimentação incompatível e outros problemas, porém, posso entender que o motivo exclusivo e irracional seja a paixão desenfreada, o louco amor à camisa e a esperança de ver-se o “Curintia” Campeão Mundial. A única benesse real, imaginando o sonho tornado realidade, seria finalmente poder escrever na parede da fazendinha (aquela virada para a marginal Pinheiros) uma afirmação verdadeira, justa, perfeita.

Você sabe (publiquei isso) que louvei a conquista da Libertadores da América, e que para tanto, pagamos o altíssimo preço de “desativar” um refrão que adorávamos entoar em quaisquer jogos de futebol: NANANINANIU!!! Lib...nca viu; E nem vai ver! Essa era nossa desfeita preferida; era! Acabou. Hoje estamos (Só os inteligentes, claro) querendo passar bons fluídos, pensamentos positivos e votos de que tudo dê certo. Por outro lado, já que dizem que cuidado e canja de galinha não faz mal a ninguém, não custa lembrar o que aconteceu conosco quando perdemos para o Manchester, com o Grêmio (95), com o Cruzeiro (97) e o Vasco, mais recentemente. Até o chocolate que o Santos (no seu melhor momento) tomou do Barcelona tem que ser lembrado, para que não existam rusgas e insinuações de demérito. Realmente uma surpresa pode acontecer.

Esperamos também que vocês também parem de torcer pelo rebaixamento verde, em nome do enfrentamento honrado no ano 13...

Para piorar algo, basta que mais alguns estejam “gorando” aquilo que queremos e merecemos, para que os maus fluidos apareçam.

Boa sorte, Curintia...

Claudio Fittipaldi
Enviado por Claudio Fittipaldi em 16/10/2012
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