POR QUE PENA DE MORTE PARECE RESOLVER (?!) ...


Comecei o dia, como sempre gosto de fazer: Após o toalete, desço pra navegar na internet: tanto digitar textos ou comentários no recanto, quanto conferir e-mails, etc... E, entre as ideias, pensei um pouco sobre a questão da realidade social do país e do mundo... Assim, produzi o texto: PENA DE MORTE NÃO RESOLVE (?!) ...


No texto, afirmei que: Em meu achômetro não resolveria... E, poderia justificar alegando algumas coisas que alegam:

PRIMEIRA: Temos o exemplo de um país (EUA), símbolo da democracia atual e de uma condição sócio econômica bem melhor que a nossa, aonde existe pena de morte e por lá se enfrenta problemas como os nossos, como por exemplo: chacinas em escolas...

SEGUNDA: Países como o Irã, onde se cortam mãos de delinquentes e, problemas com roubo não acabam...

TERCEIRA: Argumentos religiosos, segundo os quais se DEUS deu a vida, somente ELE poderia tirar…


PORTANTO, por um lado a questão é delicada e por outro lado, indica a forma automática como o ser humano deseja resolver todos os problemas...


PENA DE MORTE ELIMINA CRIMINOSOS que um corpo de jurados (júri) declare culpados, mas eliminaria o crime do seio da sociedade??? Algo como o mensalão indica que, a semente do mal está mais enraizada no coração do homem, do que supõe nossa vã imaginação...


Santo Agostinho (o Teólogo da Graça), falava sobre o exemplo do pé de goiaba, quando mesmo tendo belas goiabas no quintal, o ser humano terá a tendência de saltar o muro do vizinho pra se apropriar das goiabas de lá... e outro Teólogo contemporâneo, Jaime Kemp, costuma dizer5 (em seus livros) que a grama do vizinho é mais verde, ao se referir ao costume do ser humano cobiçar a mulher do próximo...


PORTANTO, quando digo que a pena de morte (em si mesma) não resolve, se faz necessário que o ser humano pense um pouco sobre o que tem no coração, porque antes de sair por aí distribuindo atos de justiça, se faz necessário ver que ainda não estamos acostumados a cuidar bem da própria calçada...

Lembro que, certa vez no tempo em que fui pastor, tive que participar de uma espécie de julgamento de um colega que havia adulterado e que tinha o costume de agredir a esposa... Num dos intervalos, olhando dentro de mim perguntei ao SENHOR (em pensamentos: Como posso avaliar alguém se também poderia cair no mesmo erro (?!) E, senti paz no coração e, como se DEUS olhasse pra mim, dizendo: Você está considerando apenas o lado do colega... E a esposa que apanhava e foi enganada no adultério...


ASSIM, antes de falar sobre a Lei da Pena de Morte, que tal analisar também o fato da sociedade que anda tão empenhada nisso... Será que não deveria antes aplicar outros paliativos??? AFINAL, a própria sociedade estimula desigualdades que desaguam nos marginais que colocam em risco a vida de todos...
Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 10/11/2012
Código do texto: T3978416
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