Nas lamentações é que se conhece o código das lagrimas

O papiro sinergético inscrito na mente de cada um, não é uma identidade comum ao individuo, mas uma sintonia mais que perfeita de milhares de experiências vividas que se transportam para esse ser que vive, trabalha, ironiza e é ironizado, ama, e tem sentimentos tão comuns cultuado por nós ao longo de anos de intensa emoção.

Tenho visto na penumbra de minha alcova, sombras dispersas por entre as cortinas e também ouço ruídos sonoros tão conhecidos de outros empós que me fazem retroceder e visitar lugares incrivelmente belos onde a presença física é audaz e a espiritual, apenas uma vaga lembrança de toda a eternidade...

A perfeição da qual compõe o universo nos assusta e a guerra ente o bem e o mal acaba por nos tornar reféns de uma aventura insólita, percorrida sobre campos minados e navegadas por mares revoltos e, toda uma nebulosa tempestade nos espreita.

Ouço milhares de vozes perguntando: até quando? Até quando! Condenaremos pessoas por erro de conduta ou deslizes sociais, à dependência de depósitos de homens, a sofrer horrores, enquanto sicários se movimentam livremente pelas cidades, matando policiais, queimando ônibus, tirando a vida de inocentes pelo mero prazer de praticar tiro ao alvo, em pessoas simples, como eu, você, e o que estamos fazendo? Eles matam mais policiais que o nosso sistema pode admitir, o trafico cresce, se organiza e faz vitimas de toda a sorte. Precisamos de leis pétreas contra crimes que ameaçam a vida, como prisão perpetua, ou... Não ouso me comparar a eles, mas necessitamos muito mais que um julgamento ao vetusto Tribunal do Império Romano, a sociedade rejeita aos leões famintos, aos gladiadores, a crucificação, até mesmo porque a história nos apresenta relatos eficazes de que essas insinuações tinham apenas mero cunho político, ou: divertir a sociedade com sangue, obviamente mudava o rumo das emoções e causava o esquecimento.

Um pais que venceu a fome e a miséria não pode perder para feras insanas que se assemelham a homens mas, não o são. Não precisamos chorar para derramar as lagrimas das dores se podemos simplesmente sorrir e viver um mundo novo repleto de felicidades, de amor e, de perdão.