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         Suspeito que as novas possibilidades saudáveis de convivência e de existência, em nosso planeta, brotarão, já estão brotando, no solo que se convencionou chamar de brasileiro. Mas, se assim não o fosse, ou não o for, não me importaria, não me importarei, que venha de qualquer outro lugar, desde que, por favor, venha.
         A cada respiração percebo o absurdo que estamos vivendo, em quase todos os sentidos. Venho discordando das coisas todas, progressivamente. Garanto-lhes que não é uma posição, uma postura, muito confortável. Ao contrário, há dias, como hoje, por exemplo, que não há a menor condição de uma interação social de minha parte. Se abrir minha boca, receio que não conseguirei segurar tudo que está entalado em minha garganta, com relação aos destinos do mundo, os meus, e os de minha cidade muito mais que amada.
         Penso, de verdade, que se a política no planeta, como um todo, não mudar, não se humanizar. Nada será possível, incluindo o Brasil, neste cruel destino. Não tem como o que está aí, trazer bons frutos... Se quer, trazer frutos! O que pode vir é tragédia, provocada pela proliferação anunciada da miséria. Há falhas, buracos, crateras horrendas em todos os sistemas políticos. Não se salva um. Nem mesmo o tão aclamado democrático. O Brasil, infelizmente, está na vanguarda em matéria de expor os equívocos em nossa base democrática, tão fácil de ser manipulada pelo lado negro da força... Qualifico nossa democracia como um embuste, um engodo, um terrível engano. Inexiste possibilidade deste regime vingar, ser justo, fazer o seu pretenso papel, quando o povo não tem acesso a uma educação de qualidade. Nossa educação virou números. Números vazios. Dados frios.
         Ainda assim, por sobre toda esta calamidade, acredito que mentes avançadas aparecerão por aqui, apontando ao planeta o caminho de volta à dignidade. Há sim, uma vibração especial neste solo, que tanto merece ser mais bem tratado, em tooooooooodos os sentidos. Inclusive, pela própria população que não lhe dá o devido, merecidíssimo valor. Vende-o, negocia-o por bagatelas... Por molduras sem telas!
 
 
 
Música indicada:
 



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Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 03/12/2012
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