[As Tempestades e a Incompetência]

POR FAVOR, se você USA a tal da "MODERAÇÃO de COMENTÁRIOS", esqueça-me, passe em frente sem ler e, é claro, sem comentar!

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Acabou de passar aqui no Desterro uma tempestade braba, chuva forte, ventos... E na calmaria subsequente, as cenas habituais, queda de árvores fracas feito pé-de-mamona, sem raízes resistentes [como as do tipo "pião"] — um desastre!

Mas um país de “espertos” apressados faz assim mesmo: em vez de arborizar as ruas com pau-brasil, ipê, peroba, e outras similares que são muito resistentes aos ventos fortes, usam arvores fracas, cujos galhos apodrecem facilmente, e têm raízes que estrondam as calçadas. Durante as tempestades, o caos: essas árvores caem sobre a rede elétrica, as casas, os carros, pessoas...

O argumento para justificar essa incompetência [velho de várias décadas] é que devem ser plantadas árvores de crescimento rápido, não importando o prejuízo de vidas e bens que certamente vai resultar dessa pressa imprudente...

Certa vez, um norte-americano "antipático" me disse:

"Carrrlos, por que um povo que mal sabe fazer esgotos em suas cidades quer ter aceleradores de partículas?!"

Na época, tomei-me de brios, e fiquei bravo come ele!

Hoje, eu diria... "é, Mr Spaleck, a corrupção impune que temos para dar sobrar, não nos deixa "aprender" a fazer esgotos... e também, não nos permite "saber" arborizar ruas: plantamos desastres urbanos!".

E o tempo vai longe... longe... Um dia desses, uma árvore podre como um maldito flamboyant, ou uma espatódea fedorenta cai no meu carro, acaba comigo, e pronto! E aí, o vento vai dizer: CQD, trouxa!

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[Desterro, 20 dezembro de 2012]

Carlos Rodolfo Stopa
Enviado por Carlos Rodolfo Stopa em 20/12/2012
Reeditado em 20/12/2012
Código do texto: T4045856
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