Calma, o mundo não vai acabar amanhã.

Coisa complicada foi a Idade Média! Tempo que teve início conhecido com as invasÓes bárbaras no vastíssimo Império Romano. Tempo de perseguições, invenção do Tribunal da Santa Inquisição, da imposição do medo e do imenso, gigantesco valor negativo das más condutas. Leia: pecado. Tempos de muita fome, guerras, epidemias da peste negra.

Aí tudo bem, a conversa de que o mundo iria acabar era recorrente e provocava pânico. A cada cometa, a cada eclipse, as pessoas saíam à procura da igreja do seu feudo e se punham a rezar gritando os pecados para que o perdão viesse mais rápido. Mas o mundo não acabava de jeito nenhum

Acabo de ler uma matéria de um centista da NASA, David Morrison, alegando que "o fim do mundo já começou, mas a agonia será lenta".

Mas é evidente que o cientista tem razão: as sucessivas guerras (o mundo sempre esteve em guerra), a fome sempre ameaçadora, a produção de armas nucleares, o efeito estufa, pandemias em larga escala, a questão ambiental de que muito se fala, mais a produção do lixo em escala industrial, a escassez de água, a ampliação das regiões desérticas... é claro que estamos agonizando.

Por isso é importante a discussão política e atitude social séria e urgentíssima, questionando o consumismo e tratando de comprar menos, racionar, poupar água, exigir ações efetivas dos governantes, etc e tal.

É claro que o mundo está acabado, gente. Mas não vai ser amanhã não.

Portanto, tratemos de repensar as nossas atitudes em relação ao consumo exagerado, poupando recursos básicos, que aprendamos partilhar solidariedade e respeito, sabendo que temos que deixar o direito à Terra para os que virão. Que tenhamos a capacidade de inventar uma cultura de paz e de respeito às diferenças, jamais apoiando ditaduras sanguinárias, a militarização de segmentos sociais. Que tenhamos a capacidade de corrigir com rigor e precisão os nossos grandes erros.

Diz um ditado africano:

A terra não é algo que herdamos dos antepassados, É algo que tomamos emprestado das gerações futuras.

Durmam em paz e amanhã acordem repensando o mundo, o seu valor, as suas belezas e vamos tomar alguma atitude. MAS TEM QUE SER URGENTE, CARAMBA!

Vera Moratta
Enviado por Vera Moratta em 20/12/2012
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